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Resenha Critica : Freud e o Inconsciente

Por:   •  14/5/2018  •  Resenha  •  552 Palavras (3 Páginas)  •  2.492 Visualizações

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GARCIA ROSA, L.A, Freud e o Inconsciente Capitulo 1° São Paulo; Jorge Zahar ED.

                                               Resenha Crítica:

           Uma análise descritiva é o que se apresenta a seguir, cujo o texto fonte foi o capítulo 1 do livro “Freud e o inconsciente”, de autoria de Luiz Alfredo Garcia Roza, formado em filosofia e psicologia, foi professor da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e é autor de oito livros sobre psicanálise e filosofia.

         No século XIX a psicanalise aparece como uma teoria pratica que rompe com áreas como a Neurologia, psiquiatria e a psicologia sendo manifestada pela junção entre os saberes e práticas que davam suporte a sua consolidação histórica, onde possibilitou a sua emergência.

         Charcot foi neurologista no século XIX e professor de Anatomia e Patologia da Faculdade de Medicina de Paris, e para ele o que se evidenciou neste século foram os distúrbios patológicos nos corpos das mulheres ou seja a histeria. A histeria no século XIX foi considerada uma doença funcional ou seja neurológica sendo acometida não só em mulheres mais também em homens, a doença paralisava todos os membros, dormência e dificuldades para engolir era um dos sintomas, portanto o tratamento se evidenciou através da hipnose onde os pacientes na maioria deles mulheres tinham um retorno significativo. Sendo assim o lugar do histérico é no hospital e não no asilo.

         A ab-reação era um método usado por Brauer aos seus pacientes, ao longo do seu tratamento a hipnose era imposta e faziam com que os pacientes histéricos voltassem no tempo e identificassem o causador dos sintomas e com isso os resultados eram significativos e todos os sintomas desapareciam. Freud passou a empregar o método por meio terapêutico para se chegar aos fatores traumáticos.

        A defesa e o trauma psíquico foi evidenciado por Freud quando ele abandona o método de hipnose e faz com que seus pacientes volte sempre no tempo para solucionar seus transtornos, e tudo surge como uma ideia de defesa psíquica.

       A sexualidade foi evidenciada por Breur e Ana O. em seu tratamento histérico, Ana O. despertou um desejo sexual por Breur e que acarretou em uma série de conflitos, fazendo com que suas consultas fossem encerradas pelo mesmo. Bruer por falar sempre em sua paciente causou um desconforto na sua relação com a esposa sendo assim o ciúme. O que havia escapado a Breuer, até então, era exatamente esse componente sexual que havia estado presente o tempo todo na sua relação com Anna O., mas que era rejeitado por ambos. Segundo o relato que fez de sua paciente, ela era uma pessoa assexual e que nunca, durante o tratamento, havia feito alusões a questões sexuais. Quando a evidência do fato se tornou irrecusável, Breuer abandonou horrorizado a cliente e fugiu.

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