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RESENHA CRÍTICA DA III LIÇÃO QUE COMPÕE AS CINCO LIÇÕES DE PSICANÁLISE (1910) DO LIVRO SIGMUMD FREUD OBRA COMPLETA VOLUMA 9 – OBSERVAÇÕES SOBRE UM CASO DE NEUROSE OBSESSIVA [“OHOMEM DOS RATOS”], UMA INFÂNCIA DE LEONARDO DA VINCI E OUTROS T

Por:   •  18/10/2020  •  Resenha  •  713 Palavras (3 Páginas)  •  441 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA DA III LIÇÃO QUE COMPÕE AS CINCO LIÇÕES DE PSICANÁLISE (1910) DO LIVRO SIGMUMD FREUD OBRA COMPLETA VOLUMA 9 – OBSERVAÇÕES SOBRE UM CASO DE NEUROSE OBSESSIVA [“OHOMEM DOS RATOS”], UMA INFÂNCIA DE LEONARDO DA VINCI E OUTROS TEXTOS (1909-1910).

        Nesta resenha irei analisar a III Lição de Psicanálise das Cinco Lições contidas no livro “Sigmumd Freud Obra Completa Voluma 9 – Observações Sobre Um Caso De Neurose Obsessiva [“O homem Dos Ratos”], Uma Infância De Leonardo Da Vinci E Outros Textos (1909-1910) ”. As Cinco lições de psicanálise, traduzida por Paulo César de Souza, referencia-se as palestras ministradas por Sigmund Freud na Clark University em comemoração ao seu vigésimo aniversário, a convite do reitor da instituição, o psicólogo Stanley Hall com contribuições de Jung, Ferenczi, E. Jones e A. A. Bril.

        Em seu primeiro relato, Freud tentou abrir mão da hipnose para fazer com que seus pacientes se comunicassem com assuntos que vinham em sua mente, afim de resgatar memorias “esquecidas”. Ele percebeu que não obteve o mesmo sucesso, pois as algumas lembranças não haviam ocorrido e sim imaginadas pelos seus pacientes, já que conscientes tinham receio de se expressar e resistia em fazer com que toda memória do inconsciente fosse revelada. Mesmo vendo esforço de alguns pacientes em fazer com que essas memórias de desejos, sonhos, atos falhos entre outras viessem ao consciente e em alguns casos sendo utilizados por chiste (Piadas ou brincadeiras feitas pelo inconsciente para expressar um sentimento), sua resistência prevalecia e em alguns casos o paciente não retornava devido a dor que essas lembranças causavam.  

        Devido as questões que o paciente rejeitava, associado a atos insignificantes, Freud começou a utilizar como “simples artificio de interpretação” em que poderia extrair um metal precioso, principalmente em relação aos sonhos. A interpretação de um sonho é uma ponte para o conhecimento do inconsciente.  Essas interpretações nos é de grande auxilio, além de estimular a busca por compreender a forma como trazemos o inconsciente para consciente.

        Suas análises dos sonhos de crianças mostraram que eles eram bem claros e objetivos e de fácil interpretação pois estavam relacionados a situações simples, desejos e que ocorreram no dia anterior e que não foram concluídas satisfatoriamente. Já o mesmo processo com os adultos, torna-se mais complexo sua interpretação, principalmente pelo seu conteúdo ser mais abstruso, difícil e que poucas vezes são recordados quando acordamos, principalmente por questões sociais, ego, entre outras dificuldades que fazem com que o nosso inconsciente se manifeste de forma difusa. Ainda assim, Freud nos diz que o conteúdo manifesto nos sonhos se patenteia como realização de um desejo não –satisfeito e que o sonho que são recordados, nada mais significa de uma “descrição como uma realização velada de desejos recalcados”.

Muitas das vezes nos perguntamos a relação das fases da nossa vida com o presente e Freud nos elucida dizendo que tudo está relacionado. Situações que ocorrerão dentro da barriga de nossa mãe ou a um ano atrás tem relação com que estamos vivendo agora. Os nossos desejos reprimidos, dolorosos, mascarados, não solucionados escondidos no inconsciente precisa ser liberado, precisa vir à tona para que todo sofrimento seja solucionado.

Podemos perceber que para que seu paciente converse, se expresse e relate, mesmo que de forma indireta, todo sentimento reprimido ou oculto seja ele em sua fase enquanto se é criança, ou adolescente ou adulto é necessário deixar o paciente livre para falar sobre qualquer assunto que deseja e que o papel do psicanalista seja o de escuta.

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