Resenha Crítica do Filme A Onda
Por: manoelacamino • 21/10/2022 • Resenha • 528 Palavras (3 Páginas) • 179 Visualizações
UNIVERSIDADE DO DISTRITO FEDERAL – UDF
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA SOCIAL E PRÁTICAS INTEGRATIVAS I
PROF. RUI TEIXEIRA
18 OUT. 2022
DE SOUZA CAMINO, MANOELA
RESENHA CRÍTICA
A Onda. Título original: Die Welle. Lançamento: 2009. Direção: Dennis Gansel. País: Alemanha. Duração: 107 min. Gênero: Drama.
O objetivo desse trabalho é extrair informações importantes sobre o filme “A Onda”, do diretor Alemão Dennis Gansel, baseado em fatos reais ocorridos no Estado Norte-Americano da Califórnia, em 1967. O filme se passa em uma escola, na Alemanha, onde Rainer Wenger é o professor de uma turma de alunos do ensino médio. O professor Rainer foi designado a desenvolver com os alunos o tema sobre a Autocracia, assunto adverso ao que ele preferia ensinar que era o Anarquismo.
No início do trabalho com a turma, ao chegar na sala de aula, o professor passa a explicar o que é a autocracia e como funciona um regime autocrático. Os dias foram passando e o professor começou a adotar regras com os alunos, que foram se tornando cada vez mais rigorosas como o uso de um uniforme para mostrar que tal vestimenta elimina as diferenças sociais; o exercício de marchar ao qual, ao chegarem ao mesmo ritmo, torna todos uma unidade; o espírito de equipe; a disciplina ao fazer os alunos se levantarem cada vez que dirigissem a palavra a ele.
O professor batizou o grupo com o nome de “a Onda”, nomenclatura sugerida por um dos alunos da turma. Aos poucos, como realmente funciona um regime autocrático, sem que a turma percebesse, passaram a ser impostas regras como se fosse uma ditadura. Uma das alunas chamada “Kara” começou a questionar se o professor não estava indo longe demais e, por ter um posicionamento diferente ao tema, passou a ser banida da turma por não seguir as regas de disciplina, um dos pilares da autocracia ditatorial e fascista.
O movimento “a Onda” sai do controle do professor, espalhando sua ideologia pela cidade como uma verdadeira ditadura. Ao perceber que estava indo longe demais o professor Rainer resolveu reunir toda a turma para dar por encerrado o trabalho, porém, um de seus alunos chamado “Teen” resolve sacar uma arma pois estava inconformado com a decisão de extinguir o grupo pois esse considerava os integrantes do movimento como uma extensão da sua própria família. Visivelmente descontrolado e com alguns colegas duvidando da sua capacidade em atirar, o aluno “Teen” dispara atingindo o peito do seu colega e passa a apontar a arma para o professor Rainer.
O professor Rainer tenta conversar com o aluno “Teen” com a intenção de acalmá-lo, porém é surpreendido com a ação do aluno ao suicidar-se com um tiro na boca. O professor Rainer fica pasmo com a situação e acaba sendo conduzido para a prisão como principal acusado pela morte dos alunos.
Ao longo dos fatos, percebe-se que o professor, ao empolgar-se com a ideia de ensinar que mesmo as sociedades democráticas não estão imunes à atração pelo fascismo, perde o controle sob os jovens aos quais ele estava responsável. O filme procurou mostrar como o ser humano é facilmente manipulado por um líder com ideias falsas de igualdade e como a escola pode ser um agente de transformação na realidade dos alunos.
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