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Resenha de Um artigo sobre o uso de testes psicológicos

Por:   •  29/5/2018  •  Resenha  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  505 Visualizações

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Esta resenha foi feita a partir de um artigo, em formato documento eletrônico, intitulado “Instrumentos de avaliação psicológica: uso e parecer de psicólogos”, escrito por Sandra Padilha, psicóloga pela Universidade de Passo Fundo, com mestrado em Psicologia pela Universidade São Francisco e professora titular da Universidade Comunitária Regional de Chapecó; Ana Paula Porto Noronha, doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, docente do Programa de pós-graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco, Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq e Clarissa Zanchet Fagan, graduanda em Psicologia pela Universidade Comunitária Regional de Chapecó (PADILHA; NORONHA; FAGAN, 2007, p. 76)

No artigo, direcionado a estudantes e profissionais da psicologia, Padilha, Noronha e Fagan (2007)  se utilizaram da aplicação de questionários individuais, explicitaram, em tabelas, os dados obtidos e realizaram a análise de conteúdo proposta por Bardin. Assim embasaram suas reflexões sobre as problemáticas acerca dos testes de avaliação psicológica no Brasil e as possíveis soluções para tais empecilhos.

A avaliação psicológica [...] corresponde ao processo de coleta de dados e interpretações de informações, por meio de teorias, métodos e instrumentos psicológicos. Tem por finalidade obter maior conhecimento do indivíduo, do grupo ou situações, a fim de atingir os objetivos definidos e, assim, auxiliar em processos de tomada de decisões. (WECHSLER, 1999).

O artigo é iniciado com a definição e a importância da avaliação psicológica. Em seguida, Padilha, Noronha e Fagan (2007, p. 69) enfatizam a preocupação existente sobre a área e, citando outros autores, fazem uma pequena listagem dos principais problemas observados, tais como a formação precária no assunto e a desatualização dos instrumentos. Ademais, destaca-se que questões ideológicas dos anos 60 influenciaram negativamente as pesquisas sobre avaliação psicológica (PADILHA; NORONHA; FAGAN, 2007, p. 70). Além disso, é colocado que o comprometimento do ensino na época teve como consequência a falta de investimentos em testes psicológicos (HUTZ; BANDEIRA, 2003). Tais informações corroboram com os dados posteriormente apresentados pelas autoras, visto que estes indicam carências, principalmente acadêmicas, na área.

Pontua-se, ainda, que a partir de 1980 houve avanços relacionados à avaliação psicológica e que o crescente interesse pela área no Brasil impulsionou pesquisas, por exemplo (PASQUALI E ALCHIERI, 2001). Padilha, Noronha e Fagan citam como principal evidência desse progresso a publicação, pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), da resolução CFP nº 25/01 (CFP, 2001) e suas reformulações. Tal documento

[...] define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos, com o objetivo de aprimorar os procedimentos de avaliação por meio da aferição da qualidade dos instrumentos existentes, impedindo o uso de instrumentos de má qualidade. Para isso, estabelece os requisitos mínimos que os testes devem possuir para serem utilizados pelos profissionais, tais como, fundamentação teórica, estudos de validade e de precisão e normas com amostras brasileiras, com vistas à realização de um exercício profissional ético e adequado ao atendimento das diferentes demandas sociais (PADILHA et al., 2007, p. 70).

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