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Resenha do filme escritores da liberdade

Por:   •  17/8/2016  •  Resenha  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  2.012 Visualizações

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Resumo, Análise e Sintese do filme “Escritores da liberdade”, textos discutidos em sala e apresentação das psicologas convidadas

Em consequência as apresentações das duas convidadas, pude entender que o psicologo escolar/educacional seria um agente de mudanças dentro da instituição-escola, onde ele atua como um elemento catalizador de reflexões, um conscientizador dos papéis representados pelos vários grupos que compõem a instituição, que por sua vez é bem complexa, hierarquizada, resistende à mudança.

O filme “Escritores da liberdade” representa esse exemplo, onde a professora depara com um universo totalmente brusco e violento, alunos estigmatizadas como “os sem-futuro” pelos professores. Aqui no texto “A RELAÇÃO ENTRE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR E EDUCACIONAL” dá-se a critica que foi pregada a psicologia educacional, onde a aplicação do modelo médico de intervenção conduziu à patologização e psicologização do espaço escolar,  atribuindo ao aluno a culpa por suas dificuldades de aprendizagem sem conciderar a condição social, econômicas, culturais e pedagogicas.

No filme é mostrado os problemas psico-sócio-culturais que atingem a escola, dando visibilidade à diversidade dos grupos, com seu rígido código de honra, cada um no seu território, o narcisismo da recusa e da intolerância para com os outros, a prontidão para aumentar os índices de violência entre os jovens e transformar a escola no seu avesso.

E o psicólogo vem por este meio desconstruir essa idea de atribuição do fracasso escolar aos próprios alunos, construindo novas estratégias de intervenção tendo em conta o meio social no qual esse alunos vivem que é uma das principais culpadas pelo fracasso escolar destes. O outro seria a “incapacidade” da escola levar os alunos para pensar e a perda da autoridade dos pais e professores.

A tendência geral da escola é centrar as causas de tais dificuldades nos alunos. As medidas utilizadas para resolver problemas ou contorna-las resumem-se em: fazer avaliação, diagnostico, atendimento e encaminhamentos de alunos com dificuldades escolares: orientações com pais e alunos; orientação profissional, elaboração e corrdenação de projetos educativos específicos.  

Aqui é importante lembrar que o psicólogo escolar não vai conseguir solucionar todos os problemas de uma só vez mas que, com um trabalho em conjunto junto aos docentes serão capazes de contribuir, forjando mudanças necessárias.

Podemos encontrar um exemplo disso no filme onde é imposto barreiras para o desempenho do trabalho da Erin, a personagem mostra-se sempre determinada a vencer seus obstáculos encara cada dia como um novo desafio e o faz muito bem apesar das pessoas sempre falarem que seu trabalho seria impossível. Ela toma sua tarefa como um grande desafio: educar e civilizar aquela turma estigmatizada como “os sem-futuro” pelos outros professores. Segundo Vigotski a aprendizagem necessita de mediadores que farão a criança a alcançar patamares maiores no seu desenvolvimento.

Hoje há uma preocupação em ampliar a compreensão dos processos de ensinar e aprender, não somente com o desenvolvimento de intervenções focadas, apenas nos alunos, mas sim com os pais,  atuando junto ao corpo docente, a direção e a equipe técnica, tentando conscientizá-los da realidade da escola, refletindo com eles sobre os seus objetivos, metas, dificuldades, etc.

No filme a professora percebe que seu trabalho deve ir para além da sala de aula, como por exemplo, a visita ao museu do holocausto, possibilitando aos jovens saber os efeitos traumáticos da ideologia de gangue nazista, que provocou a 2ª. Guerra Mundial e o holocausto, e também reconhecer as semelhanças com suas pequenas gangues na escola. Também, instigou os alunos a ler livros como "O Diário de Anne Frank" com o propósito de despertar alguma identificação e empatia, ainda que os personagens vivam em épocas diferentes, a partir disso cada aluno poderia desenvolver uma atitude especial de tolerância para com o outro. Ela levou os alunos a produziram um diário diário onde a escrita era livre. Deviam relatar sobre suas vidas (passado, presente e futuro). Um outro exemplo disso foi dado em sala de aula por uma das convidadas onde ela se viu “obrigada” a procurar um curso de libras, onde esta ampliou seu conhecimento em prol de facilitar a comunicação entre ela e o aluno, e não só. Como casos de crianças especiais que de certa forma precisava de um cuidado redobrado.

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