Resumo A cura

A cura

Erik é um menino de 13 anos de idade, cuja mãe solteira, acaba de se mudar para outra cidade. Erik se sente como um peixe fora d'água, e tem dificuldade em fazer amigos até que ele conhece Dexter, um garoto de um ano ou dois mais jovem ele, que mora seu ao lado. Erik e Dexter se dão bem, mas sua mãe lhe diz para não se aproximar de Dexter, pois ela descobriu que ele contraiu HIV em uma transfusão de sangue alguns anos atrás.

Erik ignora as instruções de sua mãe e se aproxima de Dexter na escola, enquanto a mãe de Dexter recebe Erik como muito carinho. No entanto, ambos os meninos estão dolorosamente conscientes da doença de Dexter, e quando um deles vê uma manchete de um jornal em um supermercado, noticiando que um médico em Nova Orleans descobriu uma cura para a AIDS, eles fogem juntos, determinados a encontrar o médico e trazer Dexter de volta tão bom como antes da doença.

As diferenças entre os dois personagens são sublimadas por suas mães solteiras, pois a mãe de Erik é uma mulher que trabalha muito e que se sente sozinha, a mãe de Dexter é simpática, corajosa e que tenta equilibrar seu desejo de proteger Dexter e sua amizade com Erik.

A doença de Dexter fica reduzida a sintomas como fraqueza, febre ocasional e alguns ataques de tosse, foi o que nos chamou a atenção, pois apesar de todo o contexto é um filme de amigos na pré-adolescência, cujo comovente apelo não depende do fato de um dos personagens principais ter uma doença.

Através da terapia, o individuo pode explorar diversas maneiras de lidar com a doença. Alguns profissionais de saúde mental podem ter uma formação especial no tratamento de pessoas que têm um risco de vida ou doença crônica. O aconselhamento familiar poderá ser benéfico para aqueles que desejam informar a sua família de seu diagnóstico, explicar o que isso significa, e ajudar os familiares a adaptar-se à notícia. Devido o HIV ser uma doença com risco de vida, as pessoas infectadas podem procurar aconselhamento para auxilia-los em questões sobre tratamento, medicações, qualidade de vida, planejamentos futuros. O psicólogo facilitará a estes indivíduos uma capacidade para exercer um controle sobre os aspectos da vida que eles ainda são capazes de controlar, além da ressignificação da doença e resiliência.

A terapia em grupo ou grupos de apoio poderão auxiliar estes indivíduos a se conectarem e compartilharem com outras pessoas que também estão infectadas, bem como aqueles que não estão infectadas, mas pode ter um ente querido que é. Também terão a oportunidade de interagir com outras pessoas que experimentaram a vida com HIV, a receber apoio que possa ser útil ao enfrentar os desafios associados com um diagnóstico de HIV, e buscar a garantia de que a vida ainda é possível. Desenvolvendo estratégias de enfrentamento saudáveis.