Resumo - Fármacos - Psicofarmacologia
Por: Bianca Yarmalavicius • 26/10/2019 • Resenha • 9.376 Palavras (38 Páginas) • 257 Visualizações
CAP. 5 – ANTIPSICÓTICOS
- Clorpromazina
Antipsicóticos convencionais como este, tem como função bloquear os receptores de dopamina, especificamente na via dopaminérgica mesolímbica, no caso, este medicamento tem como efeito reduzir os mais variados tipos de excitação, sendo eficaz no tratamento de perturbações mentais e emocionais.
Alguns dos efeitos colaterais comuns que este remédio produz, são: Ganho de peso, sedação, sonolência, problemas de equilíbrio e movimentação, boca seca, prisão de ventre, pressão baixa após se levantar ou movimentos incontroláveis.
Este fármaco é indicado para o tratamento de quadros psiquiátricos agudos e no controle de psicoses de longa evolução. Além do quadro psicótico, também é recomendado para o tratamento do tétano, do enjoo e do vômito, da dor em obstetrícia, da eclampsia e da agitação e ansiedade em adultos e crianças.
- Ciamemazina
A ciamemazina é um antipsicótico convencional, exercendo um efeito sedativo, reduzindo a hiperatividade, tendo como principal mecanismo bloquear os receptores dopaminérgicos.
Como efeitos colaterais que este psicofármaco produz, estão entre eles: Sonolência, insônia, alterações do humor, astenia, apatia, taquicardia, secura na boca, obstipação e diminuição da libido.
É indicado para estados ansios das evoluções psicóticas no adulto e na criança, para neuroses obsessivas de evolução grave, como as que ocorrem durante o período de abstinência em pacientes dependentes de álcool e drogas, estado elevado de agressividade e também para tratamento das depressões graves, sendo associado à um antidepressivo.
- Flupentixol (Fluanxol)
É um remédio anpsicótico convencional, classificado como neurolépitco, inibindo funções psicomotoras, tendo o mecanismo de bloquear os receptores da dopamina.
Produz efeitos colaterais como: Extrapiramidais (rigidez muscular, hipocinesia, hipercinesia, parkinsonismo, tremor, acastisia, distonia), boca seca, prisão de ventre, hipersalivação, visão embaçada, náusea, tontura, sonolência, inquietação, nervosismo, fadiga etc.
O principal uso do flupentixol é como uma injeção de ação prolongada, administrada uma vez a cada duas ou três semanas a indivíduos com esquizofrenia que tenham baixa adesão à medicação e sofram frequentes recaídas da doença, embora também seja comumente administrada como um comprimido.
- Flufenazina
A flufenazina é um antipsicótico convencional que age sobre o hipotálamo, exercendo uma ação depressora sobra vários componentes do sistema ativador mesodiencefálico que envolve o controle do metabolismo basal e da temperatura corpórea. Em tratamento de distúrbios psicóticos o medicamento se mostra eficaz na redução da hostilidade, ansiedade e hiperatividade.
Tem como efeitos colaterais: Síndrome extrapiramidal, acatisia e parkinsonismo, convulsão e discinesia.
Este psicofármaco é indicado no controle das desordens psicóticas, e indicado no monitoramento da esquizofrenia, estados maníacos e outras psicoses.
- Haloperidol
Este remédio é um antipsicótico convencional, que como todo psicofármaco da mesma classificação, bloqueia a recepção de dopamina, porém, não exerce sua ação completa logo após as primeiras doses. Os benefícios são mais amplamente observados após duas a três semanas de tratamento contínuo, servindo principalmente para os sintomas de agitação e agressividade, sendo estes os únicos possíveis para obter melhora após as primeiras doses.
Este psicofármaco pode gerar como efeitos colaterais: Distúrbios extrapiramidais e movimentação excessiva e atípica do corpo e membros.
É indicado para casos de delírio e alucinações, desconfiança não usual, confusão que pode estar associada ao alcoolismo e agitação psicomotora. Além disso, é indicado também para tratar movimentos incontrolados como tiques, soluções, náusea e vômitos.
Loxapina
A loxapina é um antipsicótico convencional, e sua eficácia é mediada através do bloqueio de receptores da dopamina e da serotonina. Tem como função efeitos calmantes, diminuindo o comportamento agressivo.
Pode gerar efeitos colaterais como: Sonolência, tontura, irritação da garganta, disgeusia, boca seca e fadiga.
Este medicamento é indicado para o controle rápido da agitação ligeira a moderada em doentes adultos com esquizofrenia ou perturbação bipolar. Os doentes devem receber um tratamento regular imediatamente após o controle dos sintomas de agitação aguda.
- Mesoridazina
Mesoridazina é um antipsicótico convencional neuroléptico, exercendo efeitos antidopaminérgicos, antiserotoninérgicos e anticolinérgicos, reduzindo sintomas de excitação e agitação psicomotoras.
Poderá ter como efeitos colaterais: Acatisia, discinesia tardia e a síndrome maligna neuroléptica.
Este medicamento é indicado para o uso no tratamento da esquizofrenia, distúrbios orgânicos do cérebro, alcoolismo e psiconeurose.
- Perfenazina
O remédio perfenazina é um antipsicótico convencional, que exerce a função de inibir os receptores da dopamina e sua atividade. Utilizada para tratar sintomas positivos como alucinações e delírios.
Como efeitos colaterais, poderá ser apresentado: tonturas, sonolência, ansiedade, boca seca, nariz entupido, dificuldade para ter um orgasmo, prisão de ventre, problemas de sono, convulsões, febre, confusão mental etc.
Pode-se indicar este remédio na gestação das manifestações de perturbações psicóticas e para o controle da náusea severa e vômitos em adultos.
- Pimozida
Se trata de um antipsicótico convencional, tendo como mecanismo básico a propriedade de bloquear os receptores dopaminérgicos, tendo efeitos nos sintomas de agitação e hiperatividade.
Poderá desenvolver efeitos colaterais como: Acatisia, boca seca, sonolência, constipação, fraqueza, reações extrapiramidais, alteração comportamental, perda ou diminuição de movimentos voluntários.
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