Resumo O Som Do Coração

Resumo do filme “O som do coração”

O filme tem início com o encontro de jovens musicos. Eles se encontram em uma festa e tem uma noite de amor. Porém, após a súbita despedida, a garota, que é subordinada a um pai autoritário, é impedida de reencontrar o rapaz no local e horário marcados. Mesmo após uma tentativa desesperada. Os dois seguem suas vidas lembrando daquela noite, mas para ela, essa lembrança fica ainda mais clara: ela estava grávida.

A gravidez segue sem o consentimento do pai da garota, que julga que essa gestação prejudicaria a carreira e futuro da filha como violonista. Ao final da gravidez, e após uma discussão com o pai, ela é atropelada; levada ao hospital, fica inconsciente, e ao acordar é informada pelo pai que seu filho não resistiu. Ela sofre muito, mas mesmo frustrada, segue sua vida.

O rapaz, sente-se abandonado e revoltado, larga sua carreira na música e segue outros caminhos, sem esquecer a melhor noite de sua vida.

Surge a história, onze anos depois, do filho. Ele está em um orfanato. E é considerado, pelos demais internos, um anormal. O motivo: ele diz ouvir música em todos os lugares, e refere ouvir os pais através dessa música. Ele também não quer ser adotado por outra família, pois acha que se sair do orfanato, os pais não o encontrarão. Ele conta essas coisas para um assistente social que visita o local em que ele mora, e o homem se comove com a pureza com que o garoto fala, dá então seu telefone ao garoto, caso ele ache necessário.

Após muita perseguição e incompreensão, o menino resolve fugir e encontrar seus pais, ou melhor, ele decide fugir para que seus pais o encontrem; ele acredita que assim como ele os procura, também os pais procuram por ele; e que se ele conseguir reproduzir a música do universo, que ele ouve em tudo, na lua, na natureza, nas pessoas, máquinas...seus pais também ouvirão e o encontrarão.

Mas ele não conhece o mundo fora do orfanato, a crueldade das pessoas e suas malícias. Passa por muitos contratempos, e mesmo em meio a tudo, consegue finalmente achar instrumentos que consigam reproduzir uma parte dos sons que ele ouvia. Conhece um homem, que ao mesmo tempo ajuda crianças abandonadas na rua e as explora em seus talentos para conseguir sustento, e ao ver o talento do garoto com a música, se deslumbra. Evan, que é o nome do menino, consegue se transportar para o mundo dos sons, o universo toca para ele, e nada pode impedir que ele ouça. Uma noite ele se perde do local onde ficava com esses garotos e homem e vai parar em uma igreja, onde escuta os fiéis cantando, e se esconde lá. Conhece uma garotinha que toca piano e lhe ensina, brevemente, sobre notas musicais. Mas seu talento e dom são excepcionais, e ao final do dia ela já consegue tocar no órgão da igreja, impressionando o reverendo. Esse, diante de tamanho desempenho, e usando sua influência, encaminha o garoto a uma universidade de música. E lá, todos acompanham e admiram seu talento, permitindo que ele apresente um concerto que compôs em uma grande apresentação.

Enquanto tudo isso acontecia com o garoto, seu avô, no leito de morte, chama sua mãe, e conta-lhe a verdade sobre o fim de sua gravidez. Ela desesperada, mas ao mesmo tempo eufórica, inicia sua busca pelo filho que lhe foi tirado. Descobre que ele fugiu do orfanato, mas o assistente social, irá ajudá-la no ideal de encontrá-lo.

O pai do garoto tenta retomar a carreira musical, como modo de restaurar o seu antigo ânimo e, quem sabe encontrar sua amada.

O que nenhum deles sabia, é que a mãe e o garoto tocariam no mesmo dia e local. Ela inicia a apresentação.

Quando o menino toca, acontece o que ninguém acreditava, sua mãe consegue ouví-lo; assim como seu pai que estava na cidade, e sem saber quem ele era, já havia o conhecido, conversado e tocado com ele .

Como num milagre, todos se encontram. Uma força maior os teria levado até lá, ou foi a música?

Resumo do texto - Psicologia Histórico-Cultural e desenvolvimento da atenção voluntária: novo entendimento para o TDAH

O texto propõe a discussão sobre o desenvolvimento da atenção através da visão da Psicologia Histórico-cultural, e também expor problemas relacionados aos procedimentos de diagnóstico e tratamento, principalmente o medicamentoso.

A definição mais aceita e divulgada desse desequilibrio é: “o transtorno consiste num padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade, mais frequente e grave do que aquele tipicamente observado nos indivíduos em nível equivalente de desenvolvimento” (DSM-IV-TR, 2003, p.112).

Apesar de ainda não ter sido compravado, os estudos indicam que o transtorno acontece por desajustes neurológicos, mas precisamente nos neurotransmissores, e existem pesquisas sobre esses desajustes serem fatores genéticos e hereditários. Ao tentar equilibrar quimicamente os sintomas, são administrados medicamentos que agem diretamente nesses transmissores, porém, assim como todas as drogas, também essa causa muitos efeitos colaterais. Mesmo assim, a venda desse tipo de medicamento vem tendo seu consumo aumentado. E junto com o crescimento da prescrição dessa substância, nota-se o número de diagnósticos precoces para o transtorno. Diagnósticos feitos, muitas vezes, após submeter a criança a apenas uma sessão ou consuta médica, e sem a realização de exames clínicos necessários. Mesmo entre os profissionais que submeteram seus pacientes a uma investigação, indaga-se os métodos empregados, tendo momentos em que considerou-se propostas muito subjetivas, valendo dizer ainda, que os próprios profissionais envolvidos nesse processo, muitas vezes sentiam dificuldade em diferenciar os sintomas apresentados pelas crianças, como sendo um real deficit de atenção, outra patologia, ou mesmo indisciplina.

Psicólogos soviéticos desenvolveram uma teoria chamada Psicologia Histórico-Cultural, onde levam em consideração, não só os aspectos fisiológicos e biológicos do desenvolvimento do comportamento e atenção, mas incluem os contextos históricos e socioculturais. Considerando que esse últimos tenham influencia inclusive sobre mudanças biológicas ao longo dos tempos, nota-se que as mudanças com relação as interações sociais e trabalho que o homem desenvolveu, interferiram no modo de vida e até no caráter individual.

Com o desenvolvimento das tecnologias, o homem mudou sua interação com o meio e com a natureza de uma maneira geral, e a ampla diversidade de aparelhos tecnológicos, e facilitadores que criou, alterou ainda mais essa relação.