Resumo Sobre histeria

Pesquisa sobre a histeria

A histeria e suas diferentes formas e sintomas, a muitos anos atrás foi estudada, pois era uma incógnita a ocorrência que originou os sintomas histéricos, visto que pode se tratar de uma vivencia em que o paciente em questão não deseja confrontar, ou, especialmente pelo simples fato de que o paciente realmente não se lembra, não fazendo ideia da conexão entre o evento desencadeador e o fenômeno patológico. A hipnose é um método muito utilizado nesse quesito, podendo despertar recordações em que o sintoma apareceu pela primeira vez, sendo muito útil para a investigação de muitos casos, com resultados importantes.

Na teoria, os resultados colaboraram na descoberta de que o fator acidental é decisivo para a patologia da histeria, revelando que os mais diversos sintomas estão inevitavelmente ligados ao trauma ocasionador, muitas das vezes acontecimentos tidos na infância que produziram um fenômeno patológico de maior ou menor gravidade, podendo persistir por muitos anos.

O motivo precipitador, por repetidas vezes mostra uma conexão evidente a razão pela qual o incidente motivador gerou esse fenômeno, mas, nem sempre essa conexão é tão simples e clara, sendo, por muitas vezes obscura e complexa, uma relação simbólica entre o motivo precipitador e o fenômeno patológico.

Para a grande maioria dos sintomas histéricos, após estudos, revelaram-se que sintomas da histeria, a sua grande maioria, tem origem no trauma psíquico, já que quando o indivíduo presencia vivencias com afetos como pavor, vergonha, dor, angustia, susto, entre outras coisas (evidentemente a sensibilidade da pessoa que vai designar o valor emocional e a carga afetiva de cada vivencia) pode sofrer um trauma psíquico, porém, é muito comum que os efeitos traumáticos sejam desencadeados por não um grande trauma, mas vários traumas parciais, que ficam agrupados por serem elementos de uma única história de sofrimento e ainda em outros casos, há a possibilidade de acontecer em circunstancias aparentemente indiferentes, que, por coincidirem com um acontecimento eficaz ou um evento de excitabilidade há grande possibilidade de desencadeamento de sintomas.

O trauma psíquico, ou para ser mais exato, a lembrança do mesmo age como um corpo estranho que ainda depois da sua penetração deve ser considerado como um agente atuante no presente.

O sintoma histérico foi desencadeado por uma vivencia traumática que, quando “colocada para fora” em forma de palavras carregadas de afeto, imediatamente após o relato do paciente, pode-se notar o desaparecimento imediato do sintoma, mas um relato sem carga afetuosa é quase sempre ineficaz, sendo mais relevante repetir o processo psíquico da maneira mais viva possível, quando isso ocorre os fenômenos voltam de maneira mais intensa e depois desaparece para sempre.

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