Resumo caso Dora
Por: Gercianne • 15/11/2016 • Resenha • 2.738 Palavras (11 Páginas) • 1.262 Visualizações
(FREUD,S. Um caso de histeria, Três ensaios sobre a teoria da sexualidade e outros trabalhos (1901-1905). Vol. VII da ESB, p. 15-116: Fragmento da análise de um caso de histeria (caso “Dora”).
• O tratamento durou 11 semanas
• Caso em torno de dois sonhos (Interpretação dos sonhos)
• Interrompido por vontade própria da paciente depois de chegar até certo ponto.
Quadro Clínico
• Dora 18 anos, família constituída pelos pais e um irmão um ano e meio mais velho que ela.
• O pai era a pessoa dominante do círculo, um grande industrial, dotado de inteligência e com situação econômica muito cômoda.
• Mãe era uma mulher inculta e acima de tudo fútil e ela poderia apresentar um caso que se poderia chamar de “psicose de dona de casa” (obsessões por limpeza), assim descrita por Freud que não chegou a conhecer a mãe.
• A filha era muito carinhosamente apegada ao pai e menosprezava a mãe.
• O irmão era modelo que Dora ambicionara seguir, porém nos últimos anos a relações entre eles haviam se tornado distante. O irmão procurava afastar o máximo possível de discussões na família, mas quando era obrigado a tomar partido apoiava a mãe. ÉDIPO
• Com oito anos Dora começa a presentear sintomas neuróticos. (DISPINÉIA)
• Passava por doenças infecciosas habituais sem sofrer dano ( como ela mesmo conta com intenção mais simbolizante). Primeiro o irmão contraia a doença depois ela de forma mais grave.
• Por volta de doze anos ela começa a sofrer dores de cabeça unilaterais do tipo enxaqueca, bem com acesso a tosse nervosa.
• Costumava ter a perda completa de voz.
• Qualquer proposta de consultar um médico ela despertava resistência e só vinha movida pela autoridade do pai.
• Primeiro encontro de Freud com a Dora foi com 16 anos, sofrendo de tosse e rouquidão. Já nessa época ele propôs tratamento pra ela referente a essas crises que desaparecia espontaneamente.
• No inverno seguinte ocorre o falecimento da amada tia e ela esteve na casa do tio em Viena e o mesmo adoeceu em um quadro febril diagnosticado então com apendicite.
• No outono seguinte com a saúde do pai prejudicado a família deixou B e se muda para Viena para ficar mais próximo da fábrica do pai.
• Dora já havia crescido, não estava satisfeita nem com ela nem com a família, tinha uma atitude inamistosa com o pai, se dava muito mal com a mãe. Evitava contatos sociais, s ocupava ouvindo conferencias para mulheres e se dedicava a estudos mais sérios.
• Um dia os pais encontraram uma carta em que a moça se despedia deles, pois não podia mais suportar a vida. Depois que eles tiveram uma ligeira troca de palavras o pai teve o primeiro ataque de perda de consciência foi aí que a moça decidiu tratar o pai como amigo.
• Contou o pai que eles tinham feito uma amizade íntima em B com um casal. A Sra. K cuidara dele durante sua longa enfermidade. O Sr. k sempre foi amável com sua filha Dora, levando ela para passear e presenteando quando ela estava em B. Dora tratava os filhos de K com mais extremo cuidado, dando atenção quase maternal.
• No verão a família K e Dora iriam viajar juntos para os Lagos nos Alpes para passar várias semanas e o pai pretendia passar apenas alguns dias. Porém durante o período a moça de repente declarou com extrema frieza que iria voltar com o pai.
• Só depois de alguns dias ela esclareceu seu comportamento, contando a mãe que o Sr. K tivera a audácia de te fazer uma proposta amorosa no passei pelo lago. O Sr. K negou qualquer atitude de sua parte e começou a lançar suspeitas sobre a moça que ficou sabendo pela Sra. K que a moça só mostrava interesse por assuntos sexuais e que a moça lera no lago Fisiologia do amor, de Mantegazza e livros semelhantes. E que provavelmente excitada por tais leituras teria imaginado a cena que teria descrito.
• “Não tenho Dúvida” disse o pai. Pois Dora vive insistindo que eu deva romper ligações com os K.
• Uma segunda cena descrita por Dora, mas a primeira na ordem temporal foi a cena do beijo na loja. Onde ela tinha 14, Sr. K combina com ela e com a mulher de se encontra para assistirem um festival religioso. Onde na loja o Sr.K beija seus lábios e mesma sente repugnância. Nenhum dos dois tinha mencionado a cena e Dora afirma ter guardado em segredo até sua confissão em tratamento.
• A repugnância que Dora sentiu se tornou um sintoma permanente. Ela se alimentava mal e confessou certa aversão por alguns alimentos. Por outro lado a cena deixou outras consequências, sob forma de alucinação sensorial, disse ela continuar a sentir dor na parte superior do corpo a pressão daquele abraço, ela não queria passar por nenhum homem a quem visse em conversa animada.
• Três sintomas: repugnância, sensação de pressão na parte superior do corpo e evitação de homens em conversa afetuosa.
• O nojo corresponde ao sintoma do recalcamento da zona erógena dos lábios. A pressão do membro ereto provavelmente levou alteração análoga no órgão feminino correspondente, o clitóris, e a excitação dessa segunda zona erógena foi fixada no tórax por deslocamento para a sensação simultânea de pressão. O Horror a homens é um mecanismo de fobia destinada a dar proteção contra o reavivamento da percepção recalcada.
• Dora sempre ligava na sessão o pai. Ela não podia perdoá-lo por não ter rompido com os K. Para ela não havia nenhuma dúvida da relação amorosa do pai com a Sra. K. Ela relata encontros do Pai com a Sra. K, sempre em momentos em q o Sr. K estava na loja. Reta de presentes que o pai dava para mesmo e com isso o pai começa a disfarça presenteado também a sua mãe.
• Mesmo depois que deixaram B, o pai sempre arrumava desculpa referente a doença para voltar e revisse sua amiga. Depois de algum tempo ficou sabendo que os K também se mudariam pra Viena e ficou desconfiada de uma combinação.
• Dora se colocava como um prêmio para o Sr. K, pela tolerância para com as relações do seu pai com a Sra. K.
• Na casa de Dora tinha uma pessoa que tentou abrir seus olhos em relação a Sra.K, foi sua última governanta, mas de repente Dora se desentendeu com ela e pediu sua dispensa.
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