Resumo Caso dos Exploradores de Cavernas
Por: Daniela Hidaka Favaro • 28/7/2016 • Trabalho acadêmico • 607 Palavras (3 Páginas) • 640 Visualizações
FULLER, Lon L. O caso dos exploradores de cavernas. Porto Alegre, 1976. Reimpresso: 1993. Editora Russel.
O livro “O caso dos exploradores de cavernas” de Lon L. Fuller conta a história do julgamento de quatro homens exploradores de cavernas que são condenados a pena de morte por homicídio doloso. Esse caso gera inconformidade e é transferido do Tribunal do Condado de Stowfield para o Superior Tribunal de Newgarth onde os juízes Truepenny, Foster, Tatting, Keen, Handy fazem seus votos sobre ocorrido. A história perpassa o caso de exploradores que ficam presos dentro de uma caverna após um deslizamento, que gerou uma grande mobilização de resgate, que exauriu a verba da associação que faziam parte, gerou morte de vários trabalhadores e levou dias. O maior medo da equipe de resgate era que os que ali estavam presos morressem por inanição, visto que não haviam levado suprimentos o suficiente. No vigésimo dia, foi descoberto que eles portavam um rádio que possibilitaria a comunicação. Eles então foram avisados que levaria mais 10 dias serem retirados e os médicos afirmam que a chance de sobrevivência com os suprimentos ali existentes é mínima. Sendo assim pedem opinião sobre a chance se consumissem carne humana de algum deles, no entanto todas as autoridades se abstém de comentários. Quando são libertos Whetmore, um dos quatro, havia sido morto para o consumo de sua carne. O depoimento aceito aponta que o mesmo teria dado a ideia de tal ato, do sorteio e convencido os demais, no entanto desistira no momento do sorteio e seus companheiros o fizeram continuar por ser violação do acordo. Seus dados foram lançados por outra pessoa e não houve objeções. Após saírem passaram por tratamento médico e logo foram acusados pelo corpo do júri e o juiz e condenados a morte, mas houve pedido de substituição da pena por parte dos mesmos ao Executivo, para seis meses de prisão. Truepenny acredita que a decisão foi legítima pois a legislação alega que assassinato acarretará em morte, mas que há de ter clemência pelos acusados em vista da natureza do caso, tendo o pedido de mudança de pena autorizado e a mesma atenuada. Foster acredita que por a situação ser excepcional e eles não encontrarem-se no estado sociológico – onde as leis caberiam – e, sim, no estado de natureza, não é plausível a condenação tendo em vista o cenário, mesmo que literalmente na legislação o ocorrido seria um decorrente homicídio, vale-se então da inteligência interpretativa para eximir os exploradores da pena. Tatting usa da objetividade e discorda de Foster apontando erros em sua argumentação sobre o estado de natureza e suas falhas, em contraponto acredita que condená-los seria errôneo pensando nos homens que morreram no resgate, sendo assim ele se retira do caso. Keen critica Foster e explica as problemáticas que podem surgir devido sua colocação, além de fazer apontamentos sobre a legislação e o processo de julgamento, por fim ele considera correta a sentença. Handy critica os demais que usam apenas da legislação de forma literal para exercer o julgamento e cita um caso anterior a esse que ele julga parecido, comparando tal ele chega a conclusão que eles são culpados, mas que no entanto precisam de uma reforma em sua pena. Ao fim o resultado se da em um empate e os exploradores são condenados a sua sentença e enforcados publicamente.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM
DANIELA HIDAKA FÁVARO
RESUMO INFORMATIVO/ANALÍTICO: “O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS” – LON L. FULLER
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MARINGÁ
2016
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DANIELA HIDAKA FÁVARO
RESUMO INFORMATIVO/ANALÍTICO: “O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS” – LON L. FULLER
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