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Caso dora

Por:   •  4/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.065 Palavras (5 Páginas)  •  663 Visualizações

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INSTITUTO TAQUARITINGUENSE DE ENSINO SUPERIOR-  “Dr. Aristides de Carvalho Schlobach” - [pic 1]

 Caso Dora

Trabalho apresentado à disciplina Fundamentos da psicanálise I do curso de Psicologia.

Discentes: Anahi, Diego, Gabriela, Jaqueline, Natália M, Vanessa e Victor.

Docente: Daniela Vitti.

        

Taquaritinga

Março, 2016


CASO DORA

O caso Dora inicia-se da seguinte maneira:

Dora era uma menina que morava com os pais e o irmão. Seu pai era dotado por uma grande inteligência chegando assim a ser um industrial, e Dora era muito apegada a seu pai, o mesmo porém sofria de um problema de saúde. Quando Dora tinha 6 anos seu pai ficou tubérculo e mais tarde passou a apresentar alguns sintomas de paralisia e perturbações mentais.
Sua mãe porém se concentrou apenas nos interesses domésticos e não compreendeu os interesses dos filhos, Dora por sua vez era afastada da mãe.
Dora tinha uma tia um pouco mais velha que seu pai que morava em Viena e apresentava grave forma de psiconeurose. Tempos depois viera a falecer, e logo depois de sua morte Dora teve um ataque de apendicite.
Dora sempre simpatizou-se mais com o lado paterno da família e a relação no casamento de seus pais não eram das melhores..
Ainda com 6 anos, Dora e sua família mudaram-se para outra cidade por conta das doenças do pai e da profissão. Na cidade que mudaram conheceram um casal e fizeram amizade com eles.
Senhor e Senhora K.
O
pai de Dora se aproximou muito de Senhora K que por inúmeras vezes cuidou dele quando sua saúde piorava. Dora tinha uma grande afeição pela senhora K, porém depois de um tempo passou a não suportá-la mais afirmando que a mesma e seu pai tinham um caso amoroso.
Com 8 anos de idade Dora começou a mostrar sintomas neuróticos e sofreu de dispneia crônica.
Aos
12 anos começou a sentir dores de cabeça semelhante de enxaquecas e de acessos de tosse nervosa. Aos 16 anos os sintomas desapareceram.
Seu convívio social era restrito, onde tinha contato com sua governanta e o casal amigo da família.
A governanta de Dora era uma mulher solteira, bem instruída e de ideias avançadas que lia livros de assuntos sexuais, e muitas vezes conversava com Dora sobre o assunto fazendo com que a menina já soubesse sobre sexualidade.
Então a governanta através de sua experiência , relata a Dora que todos os homens são indignos de sua confiança.
A pedido de Dora a governanta acaba sendo despedida, pois a menina percebeu que a governanta
fingira afeição por ela, mas na verdade tinha paixão por seu pai.
Senhor K passeava com Dora e costumava a lhe dar alguns presentes.
Aos
16 anos, Dora conta a mãe que senhor K fizera uma proposta amorosa quando passeavam pelo lago, e sua mãe contou tudo ao pai de Dora que imediatamente procurou senhor K. O mesmo então negou tudo e contou que Dora só tinha interesse por assuntos sexuais já que entendia por conta dos livros.
Dora se decepcionou com as mentiras de Senhor K pois somente os dois sabiam sobre esse segredo.
A governanta dos K diz a Dora que dias antes do ocorrido,
senhor K fez à ela propostas amorosas e ela se entregou, mas ele deixou de procurá-la e a mesma pediu demissão. As mesmas palavras foram usadas com Dora por senhor K e por isso Dora desprezou-o no lago, mas num outro momento ele a agarra e lhe beijou os lábios. Ela tinha apenas 14 anos.
Dora foi então encaminhada a Freud pela primeira vez aos 16 anos, mostrando-se  insatisfeita consigo e com a família. Procurava evitar contatos sócias.
Aos 18 anos, Dora voltou para o tratamento psicoterapêutico com Freud.
A moça apresentava acesso de tosse que durava semanas e até perda de vóz. Uma espécie de  neurose, um amor recalcado, desejos oprimidos no inconsciente.
Durante o tratamento com Freud, Dora passa a abrir-se e conta suas más experiências com senhor K.
Com base no caso de Dora 1901, Freud escreve sua obra “ FRAGMENTO DA ANÁLISE DE UM CASO DE HISTERIA “ publicado em 1905.
Dora por sua vez tinha em si um pequeno transtorno de imaginar que
todo carinho e afeto sentido por alguém pudesse ser amor, isso principalmente com Senhora K.

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