Resumo dos Textos Teorias da Personalidade

Universidade Federal do Maranhão- UFMA

Centro de Ciências Humanas- CCH

Departamento de Psicologia

Discente: Jessica Sousa

A presente síntese tem como objetivo apresentar de forma articulada as ideias principais de dois textos: “Teorias da Personalidade”, produzido em 2008 por Nuno Jorge Mesquita Baptista, o qual é licenciado em Psicologia, Aconselhamento Psicossocial, Pós-graduado em avaliação e intervenção com crianças e adolescentes, e especialista em Psicologia Escolar; e o capítulo um intitulado por “Teoria da Personalidade: de observações cotidianas a teoria sistemáticas”, o qual faz parte do livro “Teorias e Personalidades” cujos autores são Lawrence A. Pervin, professor emérito da Universidade Rutgers, onde atuou como professor de psicologia de 1971 a 2004; e Oliver P. John, psicólogo da personalidade e professor de psicologia na Universidade da Califórnia, Berkeley.

Os textos sintetizados, tem como tema central a personalidade, bem como é sugerido em seus títulos. Eles trazem diversos aspectos acerca desse campo de estudo, cada qual com suas particularidades as quais em diversos momentos confluem em direção a raciocínios semelhantes. Nesta produção, por tratar-se de uma síntese, apenas os aspectos principais são abordados como: definição de personalidade, agentes formadores da personalidade, noção de estrutura e processo de formação e desenvolvimento da personalidade.

Deste modo, a definição de personalidade é trazida em ambos os textos como algo que não tratasse de uma parte individual, mas sim de algo plural, como um conjunto de processos cognitivos e automáticos, como afirma Baptista (2008, p.9), ou como um conjunto de características da pessoa, como afirmam Pervin e Jhon (2004, p.23), no entanto, para o primeiro, esses processos são o que fazem uma pessoa reagir de determinada forma, enquanto para Pervin e Jhon, esses conjuntos apenas explicam padrões de sentimentos, pensamentos e comportamentos.

Dentro dessas definições, têm-se a aceitação de que a personalidade possui como agentes formadores, influências genéticas e ambientais, onde Pervin e Jhon (2004, p. 29 e 30) aprofundam-se explicando que o ambiente influenciador podem ser a cultura, família, classe social e pares. Além disso, para eles, esses dois fatores tem ligação direta com o processo de formação e desenvolvimento da personalidade, ponto em que foi expressado de forma direta independendo do que as demais abordagens teriam a tratar sobre o assunto, enquanto Baptista (2008, p.4-8) optou por trazer as particularidades de várias abordagens em relação a esse processo, como por exemplo, nas perspectivas psicobiológicas e cognitivas.

O aspecto em que houve uma maior distinção foi o de noção de estruturas, onde, para Baptista (2008, p.2), compõem a personalidade o temperamento, que são “traços inatos” da personalidade; o caráter, disposições que são duradouras e só aparecem conforme o indivíduo desenvolve-se; e os traços da personalidade, sendo o ponto em comum entre os dois textos, nesse aspecto específico, que são chamados por Pervin e Jhon, apenas de traços, estando relacionada