SENSAÇÃO, PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA
Por: renata05 • 31/10/2016 • Resenha • 875 Palavras (4 Páginas) • 2.915 Visualizações
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ – FAESPI
ANA PAULA, LAVINNY, MAYURE FERREIRA, PAULA GARDÊNIA E RENATA PINHEIRO
SENSAÇÃO, PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA
TERESINA-PI
2016
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001. (Cap. 4, pp. 140 a 151).
A percepção é um processo cognitivo, uma forma de conhecer o mundo. Embora todos os processos cognitivos estejam interconectados. A percepção é um processo complexo que depende tanto do meio ambiente como da pessoa que os percebe. Como sujeito da percepção, conseguimos recuperar, a partir das informações sensoriais, as propriedades válidas do mundo que nos rodeia (Gibson, 1979). Analisamos os padrões que vão mudando à medida que nos movimentamos. Analisamos o que ocorre com formas, texturas, cores e iluminação sob todos os tipos de condições. Durante a percepção, o conhecimento sobre o mundo, combina-se com habilidades construtivas, a fisiologia e as experiências do sujeito da percepção. Habilidades construtivas são certas operações cognitivas que ocupam lugar de destaque na percepção (Buffart et al, 1983; Hell, 1983; Hochberg, 1978;Neisser, 1976). Conforme as pessoas movimentam-se, olham aqui e ali e registram informações. Cada olha parece ser dirigido por uma hipótese a respeito de dados importantes que poder ser encontrados. É como se estivéssemos respondendo a perguntas deliberadas. As informações de cada ato perceptivo precisam ser armazenadas momentaneamente na memória; caso contrário, serão perdidas. As operações cognitivas são apenas um dos aspectos da contribuição do sujeito da percepção ao processo perceptivo. Precisamos também saber algo do equipamento fisiológico que possibilita coletar informações, sistemas sensoriais e nervosos. Membros de uma mesma espécie têm percepções diferentes. A percepção depende também do ponto de fixação da pessoa. As experiências criam expectativas e motivos.
Em todos os momentos de alerta, imensa quantidade de estímulo compete por nossa atenção. As pessoas e outros animais concentram-se em uma mera gota de impressões. A essa abertura seletiva a uma pequena porção de fenômenos sensoriais incidentes chamamos de atenção, que parece estar envolvida em muitas atividades mentais. Em um processo semelhante ao de uma filmadora, primeiro focamos um evento e depois o outro. Os psicólogos ainda não chegaram a um acordo que tipo de capacidade tem a atenção, alguns acreditam que a atenção é simplesmente um aspecto da percepção (e de outras partes cognitivas). Outros cientistas cognitivistas acreditam que a atenção é uma capacidade distinta. E comumente representada como um filtro de informações. Em geral a capacidade de atenção depende dos recursos que estão sendo requeridos pelas tarefas em execução. Pessoas e outros animais geralmente voltam a atenção mais ao ambiente externo do que ao interno. Os dados informativos costumam ser novos, inesperados, intensos ou mutantes. Estudos de atenção revelam uma descoberta surpreendente. As pessoas podem perceber sem atenção ou tomar consciência. Para estudar atenção, a percepção, e a tomada de consciência, os psicólogos freqüentemente usam a técnica de audição seletiva.
O complexo processo perceptivo depende tanto dos sistemas sensoriais, quanto do cérebro, nosso corpo é equipado de informações, denominados sentidos ou sistemas sensoriais, 11 sentidos distintos, podendo haver outros, eles desempenham detecção, transdução, transmissão e processamento de informações. O elemento denominado detecção existente em cada sentido é conhecido como receptor sendo uma única célula ou um grupo particularmente responsável a um tipo de energia. Células do ouvido respondem a vibração de ar, células dos olhos são sensíveis a uma forma de energia eletromagnética. Os nosso sentidos são sensíveis, nos olhos reagem principalmente a luz visível, uma minúscula fração do espectro de energia eletromagnética, os ouvidos também respondem vibrações. Os receptores "traduzem" ou convertem energia de uma forma para outra, em nossos sentidos convertem energia que entra em sinais eletromagnéticos usado pelo sistema nervoso usa para comunicação, se a energia que entra for suficientemente intensa, ocasiona impulsos nervosos que transmitem informações codificadas sobre varias características dos estímulos. Receptores e cérebro processam informações sensoriais encarregados de grande parcela do trabalho, o ser humano carrega uma parte muito maior da carga. O paladar e o olfato fornecem informações que ajudam os animais a distinguir as substâncias químicas benéficas das prejudiciais. Embora pensemos nos sistemas sensoriais como separados e distintos, ambos estão intimamente ligados. Tanto no paladar como no olfato, os receptores respondem a substâncias químicas. Fazemos a distinção entre os dois sentidos químicos em parte pela localização dos receptores. As substâncias químicas interagem com os receptores na boca e garganta para produzir as sensações de paladar. Para produzir as sensações de olfato, as substâncias químicas que ativam os receptores do paladar diferem daquelas que ativam os receptores do olfato. Os sentidos cinestésico e o vestibular são poucos conhecidos, mas fornecem informações sobre as ações do corpo em si. Sentido cinestésico informa-nos do posicionamento relativo das partes do corpo durante os movimentos. Este sentido nos capacita não só a monitorar continuamente o que as partes do corpo estão fazendo, porém também a equilibrar a tensão muscular pelo corpo inteiro para que possamos nos movimentar com eficiência, e também depende de vários tipos diferentes de receptores nas juntas, nos músculos e nos tendões. Sentido vestibular fornece informações sobre o movimento e a orientação da cabeça e do corpo em relação a terra conforme as pessoas movimentam-se sozinhas ou em veículos. Tais informações que não adentram a consciência ajudam as pessoas a manter uma postura ereta e a ajustar na visão.
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