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SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE

Por:   •  26/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  608 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO:

A sexualidade na terceira idade consiste em assunto que envolve preconceito pela população em geral por envolver valores culturais e morais. Devemos salientar também que a falta de informação sobre as doenças sexualmente transmissíveis tem levado a um amento significativo de pessoas acima dos 60 anos infectados pelo vírus HIV-AIDS, e isso se dá devido à falta de conhecimento sobre os métodos de prevenção e também por ser a sexualidade na terceira idade um assunto onde o preconceito é ainda mais evidente.

Por isso o presente artigo tem como objetivo promover o enfrentamento em relação ao preconceito sobre a sexualidade na terceira idade, e também promover medidas de prevenção em relação a doenças sexualmente transmissíveis HIV-Aids para essa população.

2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO: Sexualidade na terceira idade DST/HIV-Aids.

A atividade sexual é muito importante para uma vida saudável em todas as fases da vida, e não seria diferente na terceira idade sendo um determinante do envelhecer saudável (Portella, 2007).

Infelizmente a sociedade ainda hoje, vê a sexualidade na terceira idade como um “tabu”, isso se dá de acordo com seus fatores culturais, religiosos e familiares podendo intervir no preconceito. Acreditando que homens e mulheres nessa fase são incapazes de ter uma vida sexual ativa e são incapazes de sentir prazer e que sexo é coisa pra gente nova, mesmo que independente disso o desejo sexual se mantenha em todas as fases da vida (Portella, 2007).

Mas é importante ressaltar as mudanças que ocorrem no organismo, tanto aspectos físicos quanto emocionais, e que é preciso se adaptar a isso. Mudanças estas tanto em si mesmo quanto no parceiro, e que é preciso aceitar essas mudanças para poder ser vivida positivamente (Portella, 2007).

Outro ponto que deve ser frisado e que chega a ser preocupante é o abandono de uso de preservativos nesta fase que pode causar impacto na saúde dos idosos, correndo o risco de contaminação de HIV/Aids, hepatite C e outras doenças sexualmente transmissíveis (Portella, 2007).

Com o aumento da população idoso, cresce também o numero de pessoas infectadas pelo vírus HIV-Aids, e essa problemática passa por uma questão cultural e de exclusão concentrando-se principalmente no preconceito social (MASCHIO, Manoela B. Mottin, 2011 et. al).

É preciso desmistificar a concepção errônea da sociedade de que sexo é prerrogativa da juventude, e que por esse motivo somente o jovem contrai o vírus HIV, acreditando que na terceira idade não tem vida sexual ativa, gerando assim um certo preconceito (MASCHIO, 2011 et. al).

A sociedade nega que o idoso possa ter vida sexual ativa acham “feio”, e esquecem que a sexualidade não é só genitalidade, mas que também existe uma afetividade que é essencial ao ser humano. Portanto não reconhecer o idoso como população de risco, é um fator contribuinte para o aumento de casos de HIV na terceira idade (MASCHIO, 2011 et. al).

Este aumento na terceira idade se deve a falta de campanhas de prevenção, pois os idosos são tidos como assexuados, pois a sexualidade nessa faixa etária ainda é cercada de “tabu” e preconceitos por parte da sociedade e também dos profissionais de saúde. A prevenção as DSTs e AIDS nessa faixa etária também têm sido um desafio para os responsáveis pelas políticas publicas (MASCHIO, 2011 et. al).

De acordo com MASCHIO, 2011 et. al:

O preconceito e a dificuldade de se estabelecerem medidas preventivas, principalmente no que se refere

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