Sexualidade na Terceira Idade
Por: Rayane26 • 10/8/2017 • Dissertação • 686 Palavras (3 Páginas) • 410 Visualizações
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UniEvangélica Centro Universitário de Anápolis
Anápolis
2017
Introdução
Tornou-se comum vermos na mídia brasileira, em especial em telenovelas e filmes, cenas explícitas de sexo, mostradas em TV aberta e na maioria das vezes em horários noturnos. Há um quadro de um programa brasileiro, também da TV aberta, que se aprofunda em assuntos do âmbito sexual, onde uma sexóloga é convidada a responder as perguntas da plateia formada, em geral, por adolescentes. Algo que não havia sido questionado é que: será que o brasileiro realmente vive o que é explícito abertamente na mídia, não só nacional, mas também mundial?
Para responder a pergunta acima foi feita uma pesquisa com o objetivo principal de ouvir opiniões de pessoas de diferentes idades, religiões e escolaridade sobre temas considerados "tabu" por muitos (homossexualismo, sexo anal, sexo oral, revistas pornográficas e masturbação) e 'desvendar' qual seria a posição do brasileiro acerca de determinados assuntos. A seguir será apresentada uma comparação entre comportamentos e atitudes sexuais no adulto jovem, adultos na meia idade e na terceira idade, e o texto "Sexualidade: na teoria, a prática é outra".
Comparação entre aspectos da sexualidade relatados no livro desenvolvimento humano e o texto "Sexualidade: na teoria, a prática é outra".
Os dados da pesquisa feita no texto "Sexualidade: na teoria, a prática é outra" mostram que no Brasil, há um forte conservadorismo no que diz respeito a certas práticas sexuais, o que se diverge aos dados obtidos no livro 'Desenvolvimento Humano', cujo as pesquisas sobre a sexualidade foram feitas com cidadãos norte americanos.
A primeira oposição entre a pesquisa brasileira e a norte americana se dá ao fato de que "Entre indivíduos de 25 a 44 anos, 90% dos homens e 88% das mulheres norte americanos assumiram já terem praticado sexo oral com um parceiro do sexo oposto" (Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman), já no Brasil a pesquisa mostra que o sexo oral é visto com maus olhos por grande parte da população, principalmente se tratando de adultos mais velhos.
"Os estudantes universitários, estão se tornando menos críticos e mais abertos em relação à atividade sexual. Entretanto, ainda é esperado que os homens tenham mais liberdade sexual que as mulheres" (Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman), podemos relacionar essa frase com uma das conclusões que a pesquisa brasileira chegou, de que quanto maior o nível de escolaridade maior a aceitação de assuntos do âmbito sexual e de que na diferença entre gênero masculino e feminino, os homens tendem a ser mais liberais que as mulheres.
Outro dado interessante a ser tratado é o do homossexualismo que, na pesquisa brasileira, é o campeão de desaprovação dos participantes, sendo o fator que mais impulsionou para que o país fosse considerado conservador. Já o livro Desenvolvimento Humano trata esse assunto de maneira diferente, frisando que, nos últimos anos, os casais homossexuais resolveram se assumir, o que paralelamente gerou uma maior aceitação da sociedade a respeito dos homossexuais.
A homossexualidade de pessoas que se encontram na meia idade é retratada no livro como algo complicado para aqueles que são homossexuais, mas não se assumiram até a meia-idade, pois acabam passando por uma intensa busca por sua identidade e se sentindo culpados. Segundo o livro, e também segundo dados da pesquisa brasileira, isso pode estar relacionado a geração na qual eles cresceram, que se tratava de uma época onde a homossexualidade era até considerada como uma doença mental, como algo inaceitável. "No longo prazo, à medida que as gerações forem substituídas e a escolaridade aumentar, a tendência é de que a aprovação a todas essas variações sexuais mais liberais aumente bastante" (Sexualidade: na teoria, a prática é outra).
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