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SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA

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Por:   •  27/4/2014  •  1.983 Palavras (8 Páginas)  •  397 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

PSICOLOGIA SOCIAL

SUÍCIDIO NA ADOLESCENCIA

ADINEI MIRANDA ROCHA RA: B9401A-9

ALESSANDRA CRISTINA RA: B96CCI-1

ANDREA GOMES DA SILVA TAVARES RA: B94DDE-1

ELISABETE ALVES PEREIRA RA: B92322-9

FABIO ANTONIO CRUZ RA: B90270-1

SONIA NASCIMENTO ALVES DA SILVA RA: B65285-3

SÃO PAULO, MARÇO 2014

INDÍCE

INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4

CONCLUSÃO............................................................................................................9

REFERÊNCIA..........................................................................................................10

INTRODUÇÃO

Hoje, os fenômenos da depressão e do suicídio encontram-se cada vez mais presente em todos os espaços sociais, afetando os indivíduos independentemente do sexo, etnia, classe socioeconômica, cultura ou espaço geográfico. Embora nenhuma patologia ou acontecimento possa prever o suicídio, existem certas vulnerabilidades que tornam alguns indivíduos mais propensos a cometer esse ato do que outros (Vieira, 2008). Dentre essas vulnerabilidades há um grande destaque para a depressão, entendida como um fator de risco para o suicida. “O suicídio é uma epidemia silenciosa. E o preconceito em torno das doenças mentais faz com que as pessoas não procurem ajuda”, diz Meleiro. Cerca de 90% dos suicídios estão ligados a transtornos mentais.

O problema, porem, é negligenciado, como mostram dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) A entidade afirma que o caos de suicídio aumentou 60% nos últimos 45 anos e que 1 milhão de pessoas no mundo morrem dessa forma por ano. No Brasil, estima-se que ocorram 24 suicídios por dia. O número de tentativas é até 20 vezes maior que o de mortes, sendo a terceira causa de morte entre jovens, ficando atrás somente de acidentes e homicídios.

As taxas sempre foram maiores na terceira idade. “Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente”, afirma Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatra do Hospital das Clinicas da USP.

DESENVOLVIMENTO

No Brasil, estima que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos 20 anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idade de 15 a 29 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida produtiva no país (acidentes e homicídios procedem). A OMS estima que haverá 1,5 milhões de vidas perdidas por suicídio em 2020, representando 2,4% de todas as mortes.

Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o numero de mortes por suicídio está caindo em consequência de um amplo programa de tratamento de depressão. Ações semelhantes protegem vidas nos Estados Unidos. Um dos focos desses programas é diagnosticar precocemente doenças mentais. De acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais de 90% das pessoas que se mataram tinha algum transforma mental como depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras drogas.

No Brasil, porém persiste a falta de políticas públicas para prevenção do suicídio com o agravo da passagem do tempo e do aumento populacional. Em 2006, o governo formou um grupo de estudos para traçar diretrizes de um plano nacional de prevenção do suicídio, prometido para este ano. O que temos até então é um manual destinado os profissionais da saúde. O nome do documento é Prevenção do Suicídio – Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental.

Reduzir o suicídio é um desafio coletivo q precisa ser colocado em debate. “Nossa resposta não pode ser o silêncio. Nossas chances de chegar às pessoas que precisam de ajuda dependem da visibilidade”, diz o pesquisador Humberto Corrêa para um artigo sobre suicídio publicado pela corajosa revista Planeta (Suicídio aumenta no Brasil, mas isso poderia ser evitado, edição 421, em outubro de 2007). “Uma das nossas tarefas é convencer donas de casa, pais educadores, jornalistas, publicitários, líderes comunitários e formadores de opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa, mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa idéia é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista.

O adolescente com tendência suicida costuma ser um indivíduo repleto de culpa, sensível e emotivo ao extremo, passivo, de baixa-estima, impulsivo, instável, sentindo-se muitas vezes indesejável, incompreendido, desacreditado de seu potencial. Não tem qualquer controle sobre seu sentimento, dando mostras de impulsividade. Dessa maneira, costuma se afastar de sua comunidade, de seus colegas e amigos, passando a maior parte de seu tempo num lugar onde possa se manter introspectivo, com o pensamento introgetado em sua própria amargura, recluso em sua própria solidão.

As causas de suicídio na adolescência são as mais diversas, motivadas pelos mais diferentes fatores, dentre os quais são destacados:

 a solidão,

 o amor não correspondido,

 a ansiedade,

...

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