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Seviço Social

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Por:   •  8/5/2014  •  1.163 Palavras (5 Páginas)  •  422 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

GABRIELA MARIA GOTARDO VALOTTO

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL: DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA – A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

Colatina

2013

GABRIELA MARIA GOTARDO VALOTTO

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL: DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA – A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Economia do Brasil, FHTM do Serviço Social I.

Profs. Marcia Bastos, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi.

Tutora eletrônica:

Tutor(a) de sala:Rander Prates

Colatina

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

1 A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES............................................................4

CONSIDERAÇÕES FINAIS 6

REFERÊNCIAS 7

INTRODUÇÃO

A questão da diversidade sempre esteve ligada à história do Brasil e da humanidade e destarte relaciona-se com a exclusão e preconceito das mais diversas formas: de raça, cultura, língua, religião, opção sexual, música ou qualquer forma distinta de uma maioria.

Junto à diversidade caminham outros conceitos, ou preconceitos, conforme corrobora Allport (1954), quando coloca que “preconceito” é uma atitude negativa em relação a uma pessoa baseada na crença de que ela tem as características negativas atribuídas a um grupo.

É relevante observar que paralela à questão do preconceito, convive a questão da violência e da exclusão social, apontadas por várias pesquisas como consequências de políticas públicas ineficazes, desestruturação familiar, falta de acesso à escola e à cultura, como um todo.

Nesta breve pesquisa, procura-se fazer um levantamento bibliográfico sobre a questão dos afrodescendentes, mostrando de que forma a sociedade reage.

Far-se-á uso de leituras que simbolizam os temas supracitados, bem como de artigos, Leis e referências de sites confiáveis para o embasamento teórico. Espera-se dessa forma, suscitar uma reflexão de que ainda há muito a fazer pela união e igualdade social, para que enfim tenhamos respeito às diferenças.

1 A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES

Segundo a Constituição Federal, fica garantido que:

Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

(...)

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

(...) (BRASIL, 1988)

Contudo, nem sempre foi assim. A história da civilização revela que o ser humano sempre foi alvo de preconceito e discriminação. Na antiguidade, as mulheres não tinham voz, pois estavam submetidas a uma sociedade patriarcalista. As pessoas com deficiência também eram condenadas, pois se acreditava que estavam possuídas ou amaldiçoadas, por isso eram sacrificadas. Num passado não muito distante, os negros foram perseguidos e escravizados, assim como os índios em nosso país.

Com o descobrimento do Brasil em 1500, os africanos foram trazidos na condição de escravos e submetidos a todo tipo de violência física e moral. Obrigados a renegar sua língua, religião e cultura, nem mesmo após a abolição tiveram condições dignas de sobrevivência. Relegados à margem da sociedade, sem oportunidade de emprego, educação ou cultura, os negros tiveram que criar possibilidades de sobrevivência com o mínimo que lhes restou, o preconceito permaneceu e os direitos não foram garantidos.

Conforme pontua Pochmann (2004),

A escravidão, predominante durante mais de três séculos no país, apresenta-se como o regime de exclusão social por excelência. E mesmo com a abolição da escravatura, o precário acesso dos negros aos direitos civis, no último quartel do século XIX, bem como a presença nas ocupações inferiores no mercado de trabalho, além da predominância de uma inatividade forçada e de acesso a empregos

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