Sintese Da Estrutura Psiquica De Pedofilos

Este estudo tem por objetivo conhecer e entender a estrutura psicológica do Pedófilo, a começar na distinção de seus conceitos no âmbito psicológico, médico e legal, e observando as formas e conseqüências dessa prática no meio familiar e social.

Dentre várias questões proeminentes relacionadas às crianças e adolescentes, a pedofilia tem sido nos últimos anos, matéria de primeira página dos principais jornais do Brasil e do mundo. Um tema polemica e assustador, cuja discussão e a solução se faz cada vez mais urgente e necessária na sociedade contemporânea.

‘ Prisões por pedofilia mais que dobraram no Brasil em 2013, o crescimento foi de 127%. ’.

(Revista Exame - Internet | 26/02/2014)

Este tema desperta reação passional e repulsa na população quanto ao fato de um adulto praticar sexo com uma criança.

Devido à necessidade de soluções para o controle desses acontecimentos, me despertou o interesse de entender o que se passa na mente de um pedófilo, seus desejos, vontades e anseios, busco entender os motivos que levam adultos a encontrar satisfação sexual em crianças. Além desta, outras questões se levantam como o que os levou a cometer tais atrocidades, sem pensar nas conseqüências para as vítimas. E me pergunto; Devem os pedófilos ser considerados doentes ou criminosos? Podem ser curados?

Para a sociedade o pedófilo é tido como um monstro, sem qualquer direito,

como futura Psicóloga quero trazer neste estudo seus direitos, fraquezas e possíveis tratamentos para este individuam, alem da importância da intervenção psicológica para seu tratamento. Visando a melhor compreensão do tema, abordaremos seus aspectos psicológicos e jurídicos, analisa-se, principalmente, o perfil comportamental do enredou pedófilo. Há ainda um estudo das causas originais da doença psíquica.

A palavra pedofilia origina-se do grego (cedo ou pai dos, significa e filia amizade, atração ou amor). O termo foi usado utilizado pela primeira vez no século 19 pelo psiquiatra Richard Von Kraft – Ebing. A pedofilia faz parte de um grupo de preferências sexual chamado Cronofilia, junto à Nepiofilia, Hebefilia, Efebofilia, Teleiofilia e Gerontofilia.

A Pedofilia é a perversão sexual, na qual a atração sexual de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes ou no início da puberdade.

De acordo com o DSM – IV – TR – manual Diagnostico e estatístico de transtornos mentais, publicada pela Associação de Psiquiatria Americana (2002) -, a pedofilia se enquadra no item dos Transtornos sexuais e da identidade de gênero, o qual contempla as Disfunções Sexuais, as Parafilias e os transtornos de identidade de gênero.

A pedofilia é considerada por especialistas como um transtorno de preferência sexual, (conhecida também como parafilias). O individuo busca a satisfação sexual por via de meio impróprios, no caso do pedófilo, utiliza de crianças e adolescentes.

A pedofilia pode se manisfetar em pessoas de aparência e de nível social elevado, trabalhadores e desempregados, enfim, em qualquer classe social ou condição econômica.

O fato é que a pedofilia se expandiu, ganhando proporções imensas, causando as crianças e jovens, vitimas de atos que vão desde a simples pratica obscena até o efetivo abuso, que se tornam danos irreparáveis.

Podemos distinguir duas formas de pedofilia: a estruturada ou a ocasional.

Quando os objetos sexuais são unicamente crianças ou adolescentes falamos de pedofilia estruturada, que pode ser hetero ou homossexual.

Se o pedófilo conduz uma vida aparentemente normal e tem relações sexuais também com adultos trata-se de pedofilia ocasional, neste caso existe também certo grau de consciência e de culpa pelo ato pedófilo.

Este trabalho será divido em quatro capítulos, onde em cada uma deles falaremos um aspecto do tema abordado.

No primeiro capitulo investigaremos a fundo o conceito da Pedofilia; sua origem, conceito médico, psicológico e legal. Também será abordado, a Pedofilia hoje no Brasil e no Mundo.

‘Segundo dado estatístico do ministério publica do Rio grande do Sul, as denuncias vem aumentando o cada ano, do ano 2000 ao ano de 2010 houve 32.615 denuncias. ’

No segundo capitulo irei Identificar