Stress no local de trabalho
Tese: Stress no local de trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Patricia400 • 22/10/2014 • Tese • 898 Palavras (4 Páginas) • 393 Visualizações
O Estresse no Ambiente de Trabalho
O estresse é considerado um dos maiores males da atualidade. Com o aumento da competitividade as empresas têm que continuar mudando para se adaptar a novas tendências e não perder espaço no mercado e assim cobram mais de seus funcionários. O tempo gasto no serviço também aumentou, profissionais em posições mais altas chegam a gastar 65 horas por semana do seu tempo no trabalho. Essas situações em muito contribuem a um aumento do estresse. Trata-se de uma doença e a pessoa afetada tem grandes chances de ficar convalescida e falecer antes do tempo.
Já é de conhecimento popular que o estresse prejudica tanto o trabalhador quanto o seu empregador. Estima-se que no Brasil 3,5% do PIB é perdido com custos relacionados ao estresse no trabalho, sendo que pesquisas indicam que 70% dos trabalhadores no país estão estressados e no resto do mundo os dados não é diferente. Mas da onde vêm estes custos? E o que causa o estresse?
Os custos do Estresse
Os custos são estimados através das consequências do estresse para os indivíduos, para as empresas e até mesmo para a sociedade. Pessoas com estresse podem sofrer de: hipertensão, gastrite, fadiga, distúrbios do sono, depressão, síndrome do pânico, doenças cardiovasculares e muitas outras condições. Para a sociedade, o estresse cria indivíduos com problemas de drogas, que abusam de álcool, que necessitam de mais cuidados com saúde, que se alienam dos familiares e que se deprimem e não se sustentam.
Estes distúrbios reduzem a produtividade e refletem no trabalho, mas as implicações do estresse para as empresas ainda englobam: DORT, LER, maior presenteísmo (queda da produtividade de quem trabalha) e absenteísmo, menor produtividade de trabalhos em equipe, atrasos na entrega de projetos, perda de oportunidades, erros, acidentes de trabalho, maiores custos com saúde, má gestão da empresa, ações trabalhistas e maior turnover.
O que o estresse faz no corpo
O estresse afeta as funções fisiológicas, é uma resposta do corpo a um agente estressor externo. Ao perceber uma possível ameaça, o corpo reage liberando hormônios que tornam a reação a perigos mais rápida: a glicose, que fornece energia para fugir/lugar, aumenta no sangue; a pressão arterial e a frequência cardíaca aumentam bombeando sangue aos músculos; o sistema imunológico diminui sua atuação pois fica em segundo plano; a digestão piora pois o sangue se direciona a outros órgãos mais apropriados para reagir; as pupilas dilatam; etc.
O estresse é uma resposta evolucionária que, em poucas medidas, é benéfica. Em leves doses o estresse pode ser positivo se levar a mudanças necessárias à vida do indivíduo e a melhoras no ambiente de trabalho. O problema é que agora o agente estressor não é mais um urso que atacou a caverna, mas sim o chefe que grita, xinga e obriga que o relatório de 232 páginas seja entregue no dia seguinte às 8 horas da manhã. O corpo não vê a diferença e, após um período extenso preso nessa condição, acaba sofrendo as consequências do estresse prolongado.
As causas do Estresse Ocupacional
O estresse ocupacional acaba surgindo de uma desigualdade entre as demandas existentes no trabalho e a habilidade ou possibilidade do trabalhador em enfrentá-las. As causas para o estresse no ambiente de trabalho podem ser muitas:
• Inadequação do salário
• Ambiente desagradável (barulhento, sujo,...)
• Longas jornadas
• Falta de autonomia
• Conflitos com colegas e superiores
• Monotonia
• Insegurança
• Má atribuição de responsabilidade
• Gerenciamento inadequado
• Falta de autonomia
• A falta de prospecção de carreira, etc.
Essas causas podem ser classificadas em: relacionadas ao conteúdo do trabalho (trabalho monótono, não importante,
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