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Suicídio: A Logoterapia Como Tratamento e Prevenção

Por:   •  24/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNISOCIESC

UNIVERSIDADE E SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA

IZADORA MARIA FERREIRA GUEDES

O SUICÍDIO

A logoterapia como tratamento e prevenção

 Atualmente o suicídio é considerado um problema de saúde pública grave, alcançando em sua maioria os jovens. Está acima de sexo, gênero e do contexto social e financeiro. É uma das maiores causas de morte numa esfera mundial e também nos dias de hoje, um gerador de campanhas de prevenção a saúde mental. 

   Estudo sobre tentativas de suicídio realizado no Rio de Janeiro observou que problemas de relacionamento familiar ou de namoro, entre os jovens, e problemas de ordem financeira e/ou conjugais entre os adultos levam a tentativas de suicídio [...] a relação da ocorrência de suicídio com situações de perda, frustração e sofrimento emocional. Além da subnotificação das mortes por suicídio, atribuível ao preconceito da família do falecido, [...] a procura de autodestruição pode entrar nas estatísticas de acidentes ou homicídios. (Marín-León & Barros, 2003)

De acordo com Daolio & Silva (2009) citado por Schlosser et al (2014)  o suicídio pode ser definido como sendo “dar fim na própria vida voluntariamente”, consistindo em um fenômeno paradoxal que desafia várias áreas do conhecimento, tais como: Psicologia, Filosofia, Direito, Psiquiatria, Bioética, bem como diversas religiões e o senso comum.

Ou seja, em geral o suicídio engloba tudo que envolve a existência do indivíduo, isto é, fatores ambientais, psicológicos, políticos, culturais e biológicos. Saliento então que o ato é apenas a consequência final de uma gama de situações.

            [...] enfatiza-se que o fenômeno do suicídio, por ser multicausal, em que vários fatores contribuem para tal, deva ser considerado de modo abrangente e não de maneira unifatorial. Além disso, vale pontuar que, mesmo que o comportamento suicida seja apontado como um ato consciente que visa dar cabo à própria vida, nem sempre este é o propósito subjacente que motiva estes comportamentos. Em alguns casos, esta autoagressão tem a intenção de obter ganhos secundários, tais como atenção, cuidado ou como forma de castigar alguém emocionalmente, assim como forma de “pedido de socorro”. Contudo, reconhecer os sinais de alerta dados pelos indivíduos que planejam cometer tal ação contra si é fundamental para evitar a consumação de tal ato. (Schlosser et al, 2014)

   Entendendo o que leva o indivíduo a tamanho sofrimento e com base no sentido da vida, podemos ver sob o olhar de Viktor Frankl, como a logoterapia pode ajudar em formas de prevenção um indivíduo com comportamentos suicidas:

Frankl (1992, p.19) citado por Amaral & Barreto (2017) enfatiza que “Matar-se a si mesmo”, cometer suicídio, de um modo geral, origina-se de uma depressão, a que subjaz, de modo particular, um sentimento de ausência de sentido. Diz também que "o suicida acredita num sentido, seja ele, viver, sobreviver ou até mesmo da morte”. Admite que diante desse “pesado ônus existencial, o pensamento logoterápico não constitui uma solução direta”, contudo conclui o autor: “[...] se pretendermos, o paciente e eu, retornar à vida, imprescindível se faz encontrarmos, antes de tudo, um sentido para viver” 

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