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SÍNDROME DE HELLER

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Por:   •  14/5/2014  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  1.182 Visualizações

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SÍNDROME DE HELLER

Bruna Alobened Dantas

Herika Layanne Vieira de Araújo

Arlethy Oliveira Pereira

Regina Santos de lima

Fatima Cavalcante Bezerra

Sandra Meire Duarte

Resumo: O presente artigo abordará sobre o transtorno desintegrativo da infância, também conhecido pelo nome de Síndrome de Heller, nada mais é do que um transtorno global do desenvolvimento, que é, normalmente, diagnosticado na infância. É um transtorno muito parecido com o transtorno autista, onde a criança vive em seu próprio mundo. Porém diferente do autismo na síndrome de Heller a criança se desenvolve normalmente até certa idade, então começa a regredir, deixando de fazer coisas simples que antes fazia. A criança aprende a falar seu nome, a rabiscar no papel a brincar com os pais ou com outras crianças, com a regreção ela se isola, já não havendo sociabilização com outras pessoas e nem capacidade de realizar atividades simples. É um tema muito restrito com poucas informações, na maioria das vezes apenas tratado como um autismo tardio, porém vamos ver que apesar de ser parecido com o autismo, ele trás consequências bem mais graves. Em alguns casos também comparado com a esquizofrenia.

Palavras Chaves: Infância, Regreção, Transtorno;

1. INTRODUÇÃO

Transtorno desintegrativo da infância foi descoberto por Theodore Heller um austríaco que em 1908 analisou 6 casos de crianças que tinham um desenvolvimento normal e começaram a regredir. Ele notou que as crianças perderam a sua interação, seu controle intestinal, sua vontade de brincar e interagir. Geralmente atinge as crianças depois dos 2 anos de idade e sempre antes dos 10. A criança fala as primeiras palavras, brinca de faz de conta, interage com outras pessoas, tem um desenvolvimento normal. Notando-se facilmente uma regreção motora e intelectual. A criança que antes fazia coisas simples como tirar uma meia, ja não conseguia mais. A incidência é de 1 em 50.000 crianças, é de cerca de 70 vezes menos comum do que o próprio autismo. E pelo fato da semelhança com o transtorno autista á uma grande confusão para diagnosticar, muitas vezes dando ao portador da síndrome de Heller uma denominação de autista. A deterioração pode ser súbita ou gradual físico, cognitivo, emocional e comportamental. A maioria das crianças só recuperam 20% do que foi perdido. Porém os casos mais graves não há melhora.

2. DESENVOLVIMENTO

A Síndrome de Heller é considerada um tipo de autismo tardio, porém foi descoberta 35 anos antes de descreverem pela primeira vez o autismo. A síndrome tem um quadro bem pior. O autismo é dividido em estágios e os estágios mais baixos eles conseguem viver normalmente do jeito deles, já na síndrome eles não interagem com outras pessoas, recusam a companhia de pessoas familiares e nem brincam com outras crianças. Até um simples rabiscar no papel eles deixam de fazer. O período da regreção dura de 4 a 8 semanas. A criança deixa de ter uma linguagem expressiva, não juntando palavras para completar frases e nem entendendo o que outras pessoas falam. A regreção motora é a mais dificil, porque a criança apresenta muita agitação e confusão, antes andava e já não anda mais e nem comer sozinha ela consegue. Sempre evita o contato visual com outras pessoas, não gosta de abraços e nem de beijos, sua expressão facial pode não refletir mais o que está sentindo, pode fazer movimentos repentinas vezes sem nenhum significado e não existe mais afeto, vivem em seu próprio mundo. A síndrome atinge na maioria das vezes no sexo masculino e é muito rara. O diagnóstico pode ser uma tarefa bastante difícil, é feito através da observação muito cautelosa para não haver engano, os primeiros sintomas observados são relacionados à linguagem e à capacidade de comunicação, já que a criança começa a apresentar dificuldades de expressar sentimentos, emoções e outras coisas, e começa também a apresentar dificuldades em utilizar palavras que já eram conhecidas por elas Os passos seguintes da síndrome são a perda de autonomia, diminuição gradativa do controle intestinal até atingir o nível da perda total, diminuição do interesse pelas atividades sociais que anteriormente eram interessantes, isolamento, perda das capacidades motoras. Com isso a criança com síndrome

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