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SÍNDROME PSICÓTICO

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Por:   •  28/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  6.791 Palavras (28 Páginas)  •  363 Visualizações

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TRABALHO DE PSICOPATOLOGIA

SÃO LUÍS – MA

2014

CEUMA UNIVERSIDADE

Curso: Psicologia

Turma: 150531 – Matutino

Disciplina: Psicopatologia

Prof. Rafisa Lobato

ALUNOS:

1. ANGELA MARIA OLIVEIRA

2. AURICLE RODRIGUES PEREIRA

3. ELIANA RIBEIRO

4. ELIANE GOMES

5. EDINILMA CARLA OLIVEIRA RIBEIRO

6. LARISSA OLIVEIRA

7. PABLO

8. ROBSON LIMA

SÃO LUÍS – MA

2014

SUMÁRIO

1. BIBLIOGRAFIA

2. SÍNDROME PSICÓTICA

3. ESQUIZOFRENIA

3.1 – História da Esquizofrenia

3.2 – Psicose Esquizofrênica

3.3 – Delírios

3.4 – Alucinações

3.5 – Inícios da psicose esquizofrênica

3.6 – Classificações de Psicose

4. SÍNDROME NEGATIVA OU DEFICITÁRIA (sintomas negativos)

5. DEFINIÇÃO DA ESQUIZOFRENIA SEGUNDO O CID-10 E DSM – IV

6. CASO CLÍNICO

7. CONCLUSÃO

8. BIBLIOGRAFIA

SÃO LUÍS – MA

2014

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar de uma forma geral o que vem a ser uma síndrome psicótica centrada na síndrome esquizofrênica, sua historia, assim bem como sua classificação na psicopatologia segundo o CID-10 e DSM-IV.

É importante saber também que o início da psicose depois dos quarenta e cinco anos, frequentemente se relaciona com fatores orgânicos identificáveis e não se trata de esquizofrenia, mas a primeira preocupação deve ser sempre verificar se não se trata de um transtorno do humor grave com sintomas psicóticos.

Sabemos que a esquizofrenia é um distúrbio mental grave caracterizado pela perda do contato com a realidade, alucinações, delírios, pensamento anormal e alteração do funcionamento laboral e social. É importante salientar que, a esquizofrenia é um importante problema de saúde pública em todo o mundo sendo mais prevalente que a doença de Alzheimer, a diabetes ou a esclerose múltipla, afetando cerca de 1% da população mundial.

A psicologia e a medicina há muitos anos tentam explicar e entender a esquizofrenia, na tentativa de responder à sociedade suas dúvidas. Segundo alguns pensadores da área da psicologia, o problema da doença mental parece estar no olhar, na maneira de encarar a realidade: visão de si mesmo, do outro, da sociedade e das coisas ao seu redor. Este olhar do esquizofrênico possui como principal aspecto a percepção da realidade alterada. Em outras palavras, a realidade seria diferente para o esquizofrênico. Isto envolve enxergar em sua vida coisas ora assustadoras, ora prazerosas, mas que aos olhos dos demais não existem. E também envolve não conseguir perceber o que todas as demais pessoas enxergam, do mesmo modo que elas compreendem os fatos como certo ou errado, justo ou injusto, bom ou ruim e assim por diante.

2. SÍNDROME PSICÓTICA

Tradicionalmente o termo psicose significa a perda do teste da realidade e comprometimento do funcionamento mental, e caracterizam-se por sintomas típicos tais como: delírios, alucinações, pensamento desorganizado, confusão e comprometimento da memória. No decorrer desta segunda metade do século, dois outros significados se agregaram ao conceito original. Na utilização psiquiátrica mais comum do termo, "psicótico" pode significar também um comprometimento grave do funcionamento social e pessoal, caracterizado por isolamento social e falta de capacidade para desempenhar as tarefas e papéis mais corriqueiros.

De acordo com o glossário da Associação Norte-Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association), o termo psicótico refere-se a um amplo comprometimento do teste da realidade. Pode ser utilizado para descrever o comportamento de um indivíduo em um determinado momento, ou um transtorno mental no qual, em algum momento do seu curso, todos os indivíduos com o transtorno apresentem tal prejuízo no teste da realidade.

Quando se refere ao teste da realidade significa que o indivíduo manifesta percepções, pensamentos e conclusões incoerentes / divergentes com sua realidade. Contudo, não devemos aplicar o termo psicótico a distorções menores da realidade onde possa ser aplicado a todos os indivíduos. Por exemplo, uma pessoa deprimida que subestima suas conquistas e qualidades não deveria ser considerada psicótica, enquanto aquela que julga ser culpada de uma catástrofe natural, sim.

Embora mais raramente os sintomas psicóticos possam ser exibidos por indivíduos com transtorno mental não psicótico. Tal fato pode ser encontrado, por exemplo, em transtornos graves do humor. Neste caso há necessidade de especificar, assim, por exemplo: depressão com psicose.

No DSM-IV, os transtornos psicóticos incluem os transtornos invasivos do desenvolvimento, esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno psicótico breve, transtorno psicótico compartilhado, transtorno psicótico devido a uma condição médica geral, transtorno psicótico induzido por substância e transtorno

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