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TCC - Terapia Cognitiva Comportamental - Estudo Randomizado

Por:   •  2/12/2018  •  Artigo  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  449 Visualizações

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Universidade Fumec – FCH – Psicologia 7º B

  • Prof: Lafaiete Guimarães Moreira
  • Aluna: Samanta Machado Bento - 225540766

Fichamento: Avaliação e diagnóstico em terapia cognitivo-comportamental

         O artigo estudado tem como principal objetivo, segundo o ponto de vista das autoras, mostrar a importância de uma formulação clínica bem realizada para o sucesso da terapia cognitivo-comportamental (TCC).

        Assim sendo, as autoras iniciam o artigo estudando as considerações teórico-clínicas da TCC. É citado algumas terapias elaboradas por alguns autores, em especial a terapia de Beck, onde são utilizadas técnicas cognitivas/comportamentais para a avaliação do distúrbio psíquico do cliente, e assim, modificar padrões de pensamento. Pois para ele, sentimentos, atitudes e reações físicas são frutos da forma como o paciente julga suas experiências de vida.

        Ainda segundo Beck, há três níveis de cognição: os pensamentos automáticos, as crenças intermediárias e as crenças principais. O primeiro surge de ações cotidianas, o segundo se encontra sobre regras e disposições relacionadas ao terceiro, que são as crenças centrais sobre o eu mesmo, o outro e o mundo exterior. Como se pode notar, cada paciente haverá de ter os seus próprios níveis cognitivos, não podendo, portanto, criar padrões comuns a serem seguidos.

        Considerando todos esses fatores, faz-se necessário a criação de uma formulação, com o objetivo de planejar, desenvolver e direcionar estratégias ao terapeuta, segundo as dificuldades relatada pelo cliente, auxiliando-o nas mudanças necessárias e avaliando se a intervenção terapêutica está sendo realmente eficaz.

Uma formulação é um estudo de caso sobre o paciente, que busca entender de forma clara as suas dificuldades, tentando se possível fazer uma relação entre elas. A formulação deve conter como surgiu a dificuldade e como o cliente foi desenvolvendo, ao longo do tempo, seu comportamento diante dela. Conhecendo todas essas etapas, é possível, juntamente com o atendido, ter uma visão ampla de como funciona os padrões de pensamentos e atitudes do mesmo.

A formulação deve tentar contemplar o maior número de informações possíveis, contendo toda a história do paciente. Cada dificuldade e seu histórico deve ser relatada separadamente. Essa riqueza de detalhes será importante até mesmo quando, se necessário, o caso for encaminhado para outro profissional. O feedback com o paciente também é de suma importância, pois assim ele poderá opinar se o conteúdo presente tem coerência ou não, e pode avaliar também como está o seu progresso perante o apresentado.

As autoras discorrem sobre modelos para o desenvolvimento da formulação, seguindo os seguintes tópicos: identificação do cliente, história de vida, lista de problemas, fatores precipitantes e situações ativadoras, crenças centrais e intermediárias, origem e desenvolvimento das crenças, medidas padronizadas e complementares, hipóteses diagnósticas e de trabalho, metas e intervenções.  

Com a formulação bem elaborada, é possível uma maior eficácia no processo de alteração de padrões psicológicos disfuncionais do cliente. Pois assim, ficará mais claro e didático para o terapeuta planejar as intervenções que possibilitem o sucesso do procedimento.

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