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A TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO

Por:   •  6/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.038 Palavras (13 Páginas)  •  360 Visualizações

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SUMÁRIO

1 A TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DAS D.S.’S 3

1.1 AS SESSÕES 3

1.1.1. Medicação e terapia sexual na TCC 4

1.2 MÉTODOS 5

1.2.1 Psicoeducação 5

1.2.2 Reestruturação cognitiva 6

1.4.3 Técnicas comportamentais 6

1.4.4 Treino masturbatório 7

1.4.5 Stop-start 7

1.5.6 Técnica compressiva 8

1.4.7 Coito não exigente 8

1.5.8 Manobra da ponte 8

1.5.9 Foco sensorial 8

2 O QUE SÃO AS DISFUNÇÕES SEXUAIS? 8

2.1 DISFUNÇÕES SEXUAIS NAS MULHERES BRASILEIRAS. 9

3 QUAIS SÃO AS DISFUNÇÕES SEXUAIS? 9

3.1 ESPECIFICADORES DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS 9

3.2 TRANSTORNOS DO DESEJO SEXUAL 10

3.2.1 Transtorno do desejo sexual hipoativo 10

3.2.2 Transtorno de aversão sexual 10

3.3 TRANSTORNOS DA EXCITAÇÃO SEXUAL 10

3.3.1 Transtornos da excitação sexual feminina 10

3.3.2 Transtorno erétil masculino 11

3.4 TRANSTORNOS DA DOR SEXUAL 11

3.4.1 Dispareunia 11

3.4.2 Vaginismo 11

3.5 TRANSTORNOS DO ORGASMO 11

3.5.1 Transtornos do orgasmo feminino 12

3.5.2 Transtornos do orgasmo masculino 12

3.5.3 Ejaculação precoce 12

REFERÊNCIAS 13

1 A TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DAS D.S.’S

Segundo Beck, a TCC é uma terapia com sessões estruturadas, de tempo limitado, que tende a ser breve (normalmente até catorze sessões), e usa um leque de técnicas para mudar o pensamento, humor e comportamento. O tratamento é objetivo e focado nos problemas atuais do paciente, ou seja, é voltada para o presente. Dá ênfase à prevenção da recaída e visa ensinar ao paciente como identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais (2007, p. 21-24).

Medeiros & Santos comentam que:

Esse modelo terapêutico utiliza-se de princípios fundamentais de que as cognições exercem influência controladora sobre as emoções e os comportamentos; e o modo de agir ou se comportar podem influir nos padrões de pensamentos e emoções (2017, online).

Tais autores ainda nos dizem (2017, online) que no tratamento das disfunções sexuais, a TCC visa uma série de mudanças cognitivas e comportamentais, conduzindo o paciente a uma sensação melhor e mais confortável na assertividade consigo mesmo, correlacionando-se ao sucesso do tratamento. E complementam que:

A terapia Cognitiva-Comportamental Breve (TCCB) apresenta uma série de vantagens quando comparada à terapia cognitivo-comportamental padrão, tais como: diminuição dos custos do tratamento, aumento da motivação para mudança devido ao estabelecimento de questões focais e possibilidade de atendimento em situações de urgência/emergência (2017, online).

1.1 AS SESSÕES

Argimon et al. (2011, p. 410) comentam que, levando em conta os aspectos biopsicossociais, é importante que o terapeuta sexual “tenha conhecimento tanto dos aspectos psicológicos, como anatômico-funcionais das disfunções sexuais”.

A terapia sexual já tem início no momento da avaliação. Geralmente, quem procura ajuda é aquele que apresenta maior sofrimento por sua disfunção ou pela do parceiro. O terapeuta precisa identificar a queixa, ou seja, o motivo pelo qual o indivíduo está procurando auxílio terapêutico, e quais suas expectativas (ARGIMON et al., 2011, p.410)

Os mesmos autores complementam que o terapeuta ainda precisa ter a habilidade para indicar terapia de casal ou individual, observando se o relacionamento é ou não estável. No momento da anamnese os autores ainda recomendam que haja uma consulta individual, e depois uma com o casal, para que o paciente se sinta mais confortável para responder de forma sincera. (2011, p. 410).

Nessa sessão individual, verificam-se informações como história do desenvolvimento sexual, tipo de informação recebida dos pais e a atitude destes em relação a questões relacionadas a sexo, masturbação, qual o padrão de relacionamentos anteriores, experiências sexuais, primeira relação e qual a satisfação nas relações sexuais anteriores e verificar possível histórico de abuso sexual. Também se avaliam os aspectos mencionados anteriormente sobre o relacionamento atual. Antecedentes clínicos e psiquiátricos, assim como uma avaliação clínica e laboratorial também merecem atenção, visto que podem estar relacionados ou, até mesmo, ocasionando a disfunção sexual (ARGIMON et al., 2011, p.410)

Tess e Savoia (2004, n.p.) citados por Argimon et al. (2011, p.410) dizem que: “Com a terapia sexual objetiva-se atingir a satisfação sexual, assim como melhorar o relacionamento do casal como um todo”.

Segundo Lara et al. (2008, online), é também necessário identificar a fase da resposta sexual afetada e estabelecer o tempo de ocorrência da disfunção. E deve-se verificar se a queixa se associa a algum acontecimento.

Hawton (1985, n.p.) citado por Argimon et al. (2011, p. 410) complementa que: “Com o intuito de objetivar a avaliação, é útil agrupar as influências da disfunção em fatores predisponentes, precipitantes e mantenedores”.

1.1.1. Medicação e terapia sexual na TCC

Lara et al. (2008, online), sobre os anticoncepcionais, comentam que:

Em particular os de baixa concentração de estrogênios, podem causar diminuição da lubrificação vaginal e alterações no trofismo da parede vaginal, levando à dispareunia, com repercussões negativas na fase da excitação genital.

Os mesmo autores ainda dizem que “Alguns antidepressivos, particularmente os inibidores da recaptação da serotonina [...], podem cursar também com disfunção

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