TRABALHO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Por: rebekatata • 12/11/2019 • Trabalho acadêmico • 2.178 Palavras (9 Páginas) • 243 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
PSICOLOGIA
Fernanda Nucci N258AG-4
Gabriel Ribeiro N30701-3
Giovana Correia D54DIB-9
Italo Tavares N31949-6
Julia Bueno N25437-8
Raiane Clara N3481F-9
Rebeka Oliveira D64062-3
TRABALHO DE ÉTICA PROFISSIONAL
A TRAGETÓRIA DA LUTA ANTIMANICOMIAL
SANTANA DE PARAIBA
2018
Fernanda Nucci N258AG-4
Gabriel Ribeiro N30701-3
Giovana Correia D54DIB-9
Italo Tavares N31949-6
Julia Bueno N25437-8
Raiane Clara N3481F-9
Rebeka Oliveira D64062-3
A TRAGETÓRIA DA LUTA ANTIMANICOMIAL
Trabalho de tema emergente em psicologia e suas implicações éticas apresentado como exigência do curso de Psicologia à Universidade Paulista.
Área de concentração: Ética Profissional
Orientador: Prof. Edson Pinheiro
SANTANA DE PARNAIBA
2018
Sumário
1.INTRODUÇÃO 4
2. A HISTÓRIA DA LOUCURA 5
2.1 Os surgimento dos hospícios no Brasil 7
3. LUTA ANTIMANICOMIAL 9
Reforma psiquiátrica no Brasil 9
3.1 CAPS 9
3.2 Lei Paulo Delgado (10.216/2001) 10
4. CONCLUSÃO 10
BIBLIOGRAFIA 12
1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo abordar a trajetória do movimento da luta
Antimanicomial. Suas iniciativas alem de apresentar a historia de um árduo processo de transformação, almejam trazer à conscientização da população sobre situações de desrespeito às quais eram submetidas as pessoas com transtorno mental, ou consideradas fora de um padrão exigido pela sociedade, ou seja, “anormais”, sendo então condicionadas a passar por uma espécie de “higienização social”.
Ressalta-se, que este movimento passa a protagonizar e a construir a partir deste período, a denúncia da violência dos manicômios e da mercantilização da loucura.
Um dos maiores desafios nessa luta é que existam políticas efetivas para realizar um serviço de qualidade aos seus usuários, prestando acolhimento, orientação e apresentando comprometimento com a demanda em questão, possibilitando que profissionais da saúde mental, atuem como mediadores do processo em construção.
Assim, o texto analisa o fato de que usuários, familiares e trabalhadores devem
ser os protagonistas de uma nova forma de cuidado em saúde mental.
2. A HISTÓRIA DA LOUCURA
A história da loucura na Idade Clássica surgiu a partir da tese de doutorado de
Michael Foucault (1926 – 1984) Francês; publicado em 1961. No século XV
toda tese de Foucault era em busca de entender a estrutura da exclusão em
relação a loucura. Nessa época os que eram considerados loucos, eram
levados para “A nau dos loucos” uma espécie de navio que tinha como idéia de
purificação pela água.
A partir de um certo momento da história, a loucura é percebida como o oposto
da razão, então uma pessoa que é considerada louca, ela se torna desfeita das
suas razões e suas capacidades mentais, mas quando exatamente a loucura
passa a ser propriamente dita e trancafiada e vai parar em locais fechados?
Tudo começou com a idéia de se tratar a lepra, chamada de hanseníase, e
com o aumento de muitas pessoas com a doença, foi criado os leprosários que
era um local onde pudesse conter a lepra, com o intuito de afastá-los da
sociedade, mas não tinham intenção de curá-los. Tentaram isolar os “loucos”,
mantendo-os afastados da população, até chegarmos à lógica médica-psiquiátrica de internação. Essa lógica de manter a pessoa em sofrimento psíquico (um termo mais adequado) sob constante vigilância e punição foi muito discutido por Michel Foucault em suas obras ‘Vigiar e punir’ e ‘A história da loucura’. Essa lógica contribuiu para a criação dos manicômios, que davam
um tratamento moral aos pacientes, isolando a doença do resto do sujeito, e
para Foucault a grande internação da loucura é quando ela se torna percebida
na pobreza, quando essas pessoas se tornam incapazes para o trabalho e/ou
de produzir algo.
A loucura passar a ser chamada de “Alienação Mental” termo desenvolvido por
Philippe Pinel (1745 – 1826) que começa inserir a medicina no intuito de tratar
a loucura. Com a idéia estrutura de começar excluir a loucura, surge a
Fundação de hospitais gerais em Paris, inaugurando a internação dos pobres e
logo a libertação de acorrentados por Pinel, que na verdade é um hospital que
abriga todos os doentes mentais. E quando Pinel se torna médico, ele decide
tratar os loucos libertando eles das correntes. O tratamento dentro dessas
instituições pode ser considerado como, no mínimo, desumano e insuficiente.
Baseado em medicação, métodos violentos como o eletrochoque, total descaso
com os pacientes, que eram deixados “às traças”, sem qualquer tipo de
cuidado. Não havia o intuito de promover a emancipação do sujeito, sua
auto-suficiência, pois esses eram privados da liberdade e interação social. O
que ocorria era a total alienação e a perda de identidade.
Importante lembrar que existiu Samuel Turke (1784 – 1857) espécie de
...