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TRÊS VISÕES SOBRE TEORIAS DA PERSONALIDADE

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Por:   •  10/9/2014  •  2.368 Palavras (10 Páginas)  •  739 Visualizações

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TRÊS VISÕES SOBRE TEORIAS DA PERSONALIDADE

Campinas

2005

Introdução

‘Dado que os teóricos da personalidade têm o mesmo objeto de estudo (o homem), também são interessados em estudar o mesmo aspecto: o comportamento.

A organização de vários comportamentos indicam a personalidade do indivíduo.

Personalidade é uma organização ou estrutura interna de elementos de modo à formar um sistema relativamente estável, este se encontra em contraste com processos nos quais são uma série de eventos ou fenômenos acompanhados de seqüências, ou seja, a totalidade dos eventos. O processo não é aleatório ele visa um resultado, têm dinamismo, é ativo e está freqüentemente em mudanças (instável). Estes aspectos irão refletir nos padrões de pensamento (estilo cognitivo), reação emocional (afetivos), percepção e comportamento, estes irão construir a individualidade de forma à caracterizar o homem, tornando-o singular e diferente, sendo que não existem duas pessoas com a mesma personalidade nem mesmo gêmeos idênticos.

Allport sugere também uma definição biofísica que baseia firmemente a personalidade em característica ou qualidades do sujeito. A personalidade tem um lado orgânico, citando assim o temperamento como parte biológica, o temperamento consiste na base constitucional inata com grande influência na formação da personalidade, está relacionada ao humor como aspecto emocional bruto, em grande parte hereditário, é o substrato natural da vida afetiva. São quatro os tipos de temperamento: Colérico(explosivo, irritado); Melancólico (deprimido, frustrado); Sangüíneo (impulsivo, ativo) e Fleumático(indiferente, passivo). Assim como um lado aparente que pode ser vinculado a qualidade específica do sujeito suscetíveis à descrição e à mensuração objetivas.

Assim como o temperamento é inato cada indivíduo também possui sua subjetividade em virtude de suas experiências, o que é intrinsecamente inacessível à observação, este é o resultado da dinâmica da estrutura interna. O homem tem a sua subjetividade e consequentemente seu caráter como juízos de valores. Para alguns teóricos europeus caráter tem o mesmo significado de personalidade (serve para designar hábitos, traços, atitudes e interesses).

Os teóricos da personalidade não só exploram diferentes aspectos do

comportamento humano, mas também usam diferentes métodos, fazendo uso das teorias da personalidade. Teorias da personalidade, consiste em organizar o conhecimento acumulado numa dada área sob uma forma que o torne utilizável e comunicável à outras pessoas, as teorias permitem a formulação de hipóteses e a aplicação do conhecimento organizado e um modo útil de ordenar e simplificar os fatos em leis ou proposições gerais. As teorias servem aos mesmos propósitos gerais de outros tipos de teorias científicas. Há uma concordância quase unânime entre os diferentes teóricos acerca das funções específicas de uma teoria da personalidade. A maioria sustenta que a teoria deve-se basear em fenômenos importantes, explicar os fatos, estimular novas pesquisas, incorporar os dados empíricos conhecidos, simplificar as complexidades do comportamento humano.

Serão enfatizados três teorias da personalidade neste trabalho:

· Teoria Psicanalítica clássica de Freud

· Teoria Behaviorista radical de Skinner

· Teoria Humanista centrada na pessoa de Rogers

Contexto histórico de Sigmund Freud

Freud nasceu em 1856, em Freiberg na Morávia (naquela época parte do império austro-húngaro, mas atualmente parte da Tchecoslováquia) era uma cidade predominantemente católica, aos quatro anos Freud e sua família mudou-se para Viena, onde viveu quase oitenta anos, tendo deixado a cidade quando os nazistas ocuparam a Áustria.

Freud estudou medicina na Universidade de Viena, especializando-se em Neurologia. Pretendia tornar-se acadêmico e já havia publicado cinco estudos aos vinte e seis anos. À luz de sua teoria posterior, conhecida pôr sua ênfase na sexualidade, um dado histórico interessante é que um dos seus relatórios de pesquisa descrevia a descoberta de gônadas numa enguia. Com a discriminação dos judeus tornava-se improvável que ele alcançasse a posição de destaque, assim dedicando-se à prática privada como neurologista clínico, atendia em sua clínica uma grande variedade de pacientes psiquiátricos, entre os quais muitos com diagnósticos de histeria (Distúrbio psicológico que produz sintomas orgânicos, sem prejuízos físicos).

Em 1933, os nazistas queimaram as obras de Freud e de outros autores como parte de seus ataques aos intelectuais judeus, invadiram várias vezes sua casa em Viena, anos anteriores à Segunda Guerra Mundial.

Freud estava com sua saúde debilitada, devido a um câncer na boca, agravada pelo hábito de fumar. Abandonou finalmente Viena em 1938, aos oitenta e dois anos e foi para Londres, onde morreu em 1939.

A concepção de ser humano para Freud

Freud tinha uma visão pessimista, acreditava que o ser humano tem uma tendência inata a destruição, sendo que sua teoria é embasada na sexualidade. È determinista, e acreditava que o comportamento não ocorre por acaso. E os determinantes encontram-se no inconsciente que levam às técnicas de associação e análise de sonhos.

Para Freud diferentes aspectos são fundamentais nas várias idades devido às mudanças decorrentes da maturação (isto é, mudanças físicas

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