Tecnologia Assistiva

O relato etnográfico teve como objetivo mostrar as diferenças e semelhanças do papel da mulher na sociedade oriental (filme “fonte das mulheres”) e ocidental como, também sua cultura e o relativismo cultural. O local da realização da pesquisa foi na residência da entrevistada (Débora Guerra). O critério de escolha do membro familiar refere-se a um grupo que tem aumentado no Brasil que é o da mulher independente, solteira e sem filhos.

Débora Guerra foi a mulher entrevistada, 44 anos, solteira por opção, evangélica, formada em Ciências Contábeis, Brasileira natural de Aracaju. Ela ocupa o papel de homem e mulher no seu grupo familiar, trabalha fora e cuida da casa, não tem filhos. Em relação à violência contra a mulher, ela diz: “É todo ato praticado contra a vontade da mulher quando o homem utiliza da sua força física para agredi-la e impuser a vontade dele”, porém afirma que nunca sofreu nenhum tipo de agressão. A mulher destacada no filme “Fonte das Mulheres” é diferente da mulher que entrevistei, pois a mulher do filme era casada, submissa ao marido, tinha filhos, religião islâmica, “dona do lar”, não trabalha fora, é analfabeta por não ter oportunidade de estudar e ainda sofria agressões verbais e físicas. A única semelhança observada entre a mulher entrevista e a mulher destacada no filme foi que ambas “cuidam do lar”.

Na sociedade ocidental atual a mulher está ocupando cada vez mais seu espaço, reconhecendo seu valor e equilibrando o “cuidado do lar” com o trabalho fora, algumas mulheres optam por não casarem e se sentem completas, em virtude de serem independentes, têm autonomia, impões seus desejos e suas necessidades para a sociedade em que vivem.

Foi percebido nessa atividade que a mulher do século XXI tem um papel transformador na sociedade em que vive, é um ser pensante com atitudes e desejos, que se impõe e enfrenta todos os obstáculos para ocupar seu lugar em nossa sociedade.