Teoria do Traço Fatorial
Por: Adriane Téo • 11/9/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 635 Palavras (3 Páginas) • 368 Visualizações
Teoria do Traço Fatorial- Raymond Cattell: a personalidade são traços que não são mais do que a forma constante de comportamento que o individuo adota sob estimulação do meio ambiente. Assim, tem-se tendência para classificar as pessoas por grupos compostos por características especificas, como, por exemplo, os tímidos ou os extrovertidos. Para ele o traço é uma estrutura mental, uma interferência feita a partir do comportamento observado para explicar a regularidade ou a consistência nesse comportamento. Cattell da à distinção entre traços de superfícies, que representam agrupamentos de variáveis manifestas que parecem ocorrer juntas, e traço de origem que representam variáveis subjacentes que entram na determinação de múltiplas manifestações de superfícies.
Cattell considera os traços de origem mais importante do que os traços de superfície, não só porque os traços de origem prometem maior economia de descrição, como especialmente porque os traços de origem prometem serem as influências estruturais reais por trás da personalidade necessários para lidarmos com problemas desenvolvi mentais, psicossomáticos e problemas de interação dinâmica.
Na visão de Cattell, existem três fontes mais importantes de dados sobre a personalidade: os registros de vida, ou dados I (envolvem registros reais do comportamento da pessoa na sociedade); o questionário de auto-avaliação, ou dados Q (envolve as declarações da própria pessoa sobre seu comportamento); e o teste objetivo, ou dados T (a criação de situações especiais em que o comportamento da pessoa pode ser objetivamente pontuado).
Um determinante critico do resultado de uma analise fatorial é o ponto de partida, as variáveis de superfícies com as quais começamos e Cattell enfatizou consideravelmente a importância de amostrar adequadamente toda a esfera da personalidade no inicio da pesquisa exploratória.
Erg é um traço de origem dinâmico e constitucional. É este conceito que permite a Cattell representar adequadamente a importância dos impulsores do comportamento inatamente determinados, mas modificáveis.
Sentimentos é um traço de origem dinâmico e moldado pelo ambiente. Os sentimentos são importantes estruturas adquiridas de traços dinâmicos que fazem com que seu possuidor preste atenção a certos objetos ou classes de objetos, e sinta e reaja de certa maneira em relação a eles.
Cattell sugere o uso de dimensões objetivas para descrever grupos. Essas dimensões representam a sintalidade do grupo que é equivalente a personalidade do individuo.
Teoria do Traço Biológico- Hans Eysenck: ele propõe que o estudo da personalidade tem dois aspectos interligados. O primeiro aspecto é descritivo ou taxonômico e enfoca o estabelecimento de unidades a serem usadas para resumir as maneiras pelas quais os indivíduos se diferem. O segundo refere-se aos elementos casuais, e é aqui que Eysenck faz uma de suas contribuições distintivas. Ele reconhece o papel critico desempenhado pela aprendizagem e pelas forças ambientais. Sua abordagem à personalidade é virtualmente única no sentido de que especifica uma cadeia causal em que um substrato biológico é responsável pelas diferenças individuais em dimensões fundamentais da personalidade. O comportamento resulta da posição da pessoa nessas dimensões. O comportamento reflete tipicamente uma interação das tendências da pessoa e das forças ambientais. Assim ele focaliza as dimensões biológicas da personalidade e sua abordagem é biossocial no sentido de que o funcionamento do sistema nervoso central predispõe os indivíduos a responder de certas maneiras ao ambiente. Ao desenvolver seu modelo para a descrição da organização da personalidade Eysenck distingue entre os conceitos de traço e tipo. Um traço se refere a um conjunto de comportamentos relacionados que co-variam ou ocorrem juntos repetidamente. Um tipo é um constructo de ordem superior ou supra-ordenado, compreendendo um conjunto de traços correlacionados.
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