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Trabalho Bancário E Saude Mental

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Por:   •  18/2/2015  •  3.269 Palavras (14 Páginas)  •  532 Visualizações

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Turma:AM2 e CCM2

ELIZETE GALVÃO

PSICOLOGIA

Trabalho Bancário e Saúde Mental No Paradigma Da Excelência

Aparecida de Goiânia, 31 de Outubro de 2014

INTRODUÇÃO

 Agravos á saúde mental e LER/DORT: perfil de sofrimento no trabalho contemporâneo e relações com a organização do trabalho

 Transformações da organização do trabalho no setor Bancário e impactos sobre a saúde mental dos trabalhadores

 A relação saúde/doença mental e trabalho

 O estresse e a depressão no trabalho Bancário

 Assédio moral no trabalho e implicações psíquicas

AGRAVOS Á SAÚDE MENTAL E LER/DORT: PERFIL DE SOFRIMENTO NO TRABALHO CONTEMPORÂNEO E RELAÇÕES COM A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Nos últimos anos houve uma crescente quando falamos em saúde mental, as organizações tem exigido cada vez mais de seus colaboradores, essa problema tem de aumentar ainda mais, enxugamento no quadro de funcionários, inovações tecnológicas, formas de gestão, reestruturação na cadeia produtiva, essas são algumas cousas que estão ligadas diretamente a desenvolver as doenças mentais. Entre os transtornos de saúde e mentais esses são alguns fatores dos principais fatores que estão contribuindo para o afastamento dos trabalhadores de seus postos de trabalho, com isso nas últimas décadas do século xx o Brasil ocupava o 3º posição no ranking de pessoas dependentes dos benefícios previdenciários (INSS), essas doenças se alastram pelo fato de não serem doenças visíveis so conseguem diagnosticas por meio exames que comprovem.

O trabalho está ligado diretamente inclusão ao meio social, e nos dar posição ao meio social, a final e com trabalho que desenvolvemos habilidades, competências.

AGRAVOS A SAUDE MENTAL E LER/DORT: PERFIL DE SOFRIMENTO NO TRABALHO CONTEMPORÂNEO E RELAÇOES COM A ORGANIZAÇAO DO TRABALHO.

A saúde mental sofre alterações não apenas físicos com exposição a agentes tóxicos. As organizações contribuem com uma grande parcela para que isso seja desenvolvida desde a sua estrutura, política de gestão, estrutura hierárquica, as formas de comunicações internas, percebe-se grandes indícios que a forma que é feito a organização dos tarefas dentro da organização oferecem grandes riscos a saúde mental, o trabalho como um todo está propicio a contribuir com doenças mentais, e com desenvolvimento das Ler.

Com desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas de trabalho, facilita com que a cobrança por resultados aumenta, juntamente com a instabilidade no trabalho, faz com que o psicológico do colaborador, sofre alterações com acúmulo do trabalho.

A tempos atrás achavam que os problemas de LER, eram causados apenas por problemas psicológicos, com passar dos anos constatou-se que as problemas estão relacionados também, a longa jornada de trabalho, a longa permanência na posição sentada, os sofrimentos psicológicos se agravam ainda mais quando pela rapidez, atenção e responsabilidades exigidas na tarefas a serem desenvolvidas. Os números comprovam que há mais de trezentos anos os escriturários que são os bancários nos dias atuais, sofrem com os mesmos problemas de forma recorrente. Os telefonistas por sua vez são os que mais sofrem com problemas mentais, por conta da carga laboral a atenção, responsabilidade, automatismo e as formas pelo quais controlados os processo de trabalho.

As Transformações da organização do trabalho no setor bancário e impactos sobre a saúde mental dos trabalhadores.

O tipo de organização do trabalho utilizado no setor bancário, afeta diretamente no trabalhador dessa área, deixando-o expostos a estresse físico e mental juntamente com distúrbios psicológicos de forma geral, inclusive assédio moral e depressão. As transformações dos processos organizacionais internos de reestruturação produtiva introduzidos pelo modelo de gestão, prioriza a obtenção de lucros de todas as formas possíveis, deixando de lado o objetivo social do banco e por com sequencia, desvalorizando o funcionário, que sofre com a intensificação do trabalho.

Neste modelo de gestão permanece apenas os funcionários que lidam melhor com o intenso ritmo de trabalho, com flexibilidade na capacidade de realizar diferentes tipos de tarefas exigidas, tipo uma pressão para tal qualificação que é transferida individualmente para os trabalhadores associado a empregabilidade, cabe ao gerenciamento implicar no enxugamento de pessoal,ou seja, o bancário é responsabilizado pela sua manutenção no mercado de trabalho e o possível desemprego gerador de sentimento de culpa, quadros de ansiedade, baixa auto estima e depressão. Essa forma de organização no setor bancário,vinda de inovações tecnológicas frequentes exigindo cada vez mais de funcionários a sempre se adaptar a inúmeras atualizações,isso trás transtornos psíquicos encontrados no ritmo excessivo de tarefas, com a remuneração baseada em cálculos de produtividade,gerando competição interna entre os mesmos,tendo até comprometimento das relações sociais entre colegas. O maior problema é o estresse causado pela pressão em atingir metas absurdas, e a constante imposição de produtos a clientes. Desta forma, o gerenciamento advindo de uma tensão propositadamente criada, para que os problemas apareçam e o ritmo de produção aumente, sem prejuízo no sistema técnico. Isso exige uma boa qualificação dos funcionários, tanto sobre aspectos técnicos e responsabilidade de ocupação de função, como aspectos comportamentais no atendimento a clientes, e pra conseguir atender a demanda, exige disposição e habilidade para vender produtos e serviços, ser amável, comunicativo equilibrado, enfim saber fidelizar o cliente e ser capaz de adaptar-se ao intenso ritmo de trabalho, além de tolerar a pressão e o estresse.

Constata-se, que as características dessa organização do trabalho bancário, contribui significativamente, para gerar sofrimentos e transtornos psíquicos, com a frequente

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