Trabalho PDTA
Por: Caroline5436 • 16/5/2016 • Trabalho acadêmico • 3.363 Palavras (14 Páginas) • 517 Visualizações
UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
“A ESCOLA COM QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR”: REFLEXÕES A PARTIR DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Ana Lígia Quaglio Tarossi RA: C44BFG-7
Anne Carolyne Lacerda De Araujo RA: C63CEI-6
Ariane Camargo Semensato RA: C70ECC-3
Aslan Kildare Liceras Panicaci RA: C6406G-0
Caroline Lopes Martins RA: C6441G-9
Campinas/SP
2015
UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Ana Lígia Quaglio Tarossi RA: C44BFG-7
Anne Carolyne Lacerda De Araujo RA: C63CEI-6
Ariane Camargo Semensato RA: C70ECC-3
Aslan Kildare Liceras Panicaci RA: C6406G-0
Caroline Lopes Martins RA: C6441G-9
“A ESCOLA COM QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR”: REFLEXÕES A PARTIR DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Trabalho apresentado à disciplina “Psicologia do Desenvolvimento e Teorias da Aprendizagem” do 2º semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.
Orientação: Profª Drª Elisana M. Machado de Souza.
Campinas/SP
2015
SUMÁRIO
Apresentação................................................................................................................... | 4 |
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Referências ............................................................................................................... 17 |
APRESENTAÇÃO
Este trabalho foi realizado com obrigatoriedade da disciplina de Psicologia do Desenvolvimento e Teorias da Aprendizagem, com orientação feita pela Professora Elisana M. Machado de Souza. O mesmo tem como objetivo nos aproximar do conteúdo dado em sala de aula durante o semestre.
O livro base deste trabalho foi: “A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir” de Rubem Alves, que foi um psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, considerado um dos maiores pedagogos já existentes no Brasil. Geralmente em seus livros ele aborda temas da educação, concebendo críticas e elogios à determinadas abordagens de ensino.
Através desse livro foi realizada uma resenha relacionando o conteúdo dado em sala de aula, sobre as abordagens de ensino – tradicional, comportamental, construtivista e com a psicanalise – com o tema abordado no livro.
I – Como é a Escola da Ponte
A Escola da Ponte localiza-se em Portugal, e é uma instituição pública de ensino. Seu diretor é José Pacheco, especialista em música, leitura e escrita. A Escola da Ponte tem características diferenciadas das escolas tradicionais, que vão desde a organização escolar até o método de ensino. Na Escola da Ponte não existe a divisão em classes ou séries, por isso é possível que um aluno portador de necessidades especiais divida com tranquilidade o mesmo espaço com outros alunos e os acompanhe nas atividades.
É importante citar que nesse modelo escolar as atividades realizadas são escolhidas pelos próprios alunos, que podem executa-las individualmente, em grupos ou duplas, assim o aprendizado é bem diversificado, com alunos de diversas faixas etárias realizando as mesmas atividades e interagindo entre si. O único critério para formação é o interesse pelo mesmo assunto.
O auxílio de um professor é solicitado pelo próprio aluno, caso o mesmo queira, desde que seja enviado para o mesmo um pedido por escrito feito pelos próprios alunos, citando o que querem aprender, o que já aprenderam e o que estão fazendo para adquirir tal conhecimento. As descobertas e estudos podem ser publicadas em um jornal. Nesse processo o professor se responsabiliza por orienta-los em suas buscas que são feitas geralmente em livros e na internet.
Diferentemente da escola tradicional, o método de avaliação pode ser variado, incluindo até mesmo a auto avaliação. A interação entre aluno e escola também é maior já que cada um tem uma função para contribuir com o funcionamento da escola, assim como os pais que podem se encontrar semanalmente nas assembleias realizadas com professores, alunos e agentes da educação para solucionar os problemas em conjunto.
Apesar de não ser dividida em séries como citada anteriormente, a escola da ponte organiza-se em três núcleos, que são ciclos da escola. São eles:
- O núcleo de iniciação: é o primeiro ciclo, busca a autonomia do aluno, e para isso ele lida com novas responsabilidades, situações que exigem cuidado, criatividade, ser participativo e comunicativo tanto na forma oral como escrita. Além disso facilita o autoconhecimento que é adquirido nas auto avaliações, na qual o aluno aprende a reconhecer seus erros e limitações. Nessas tarefas a intervenção do professor é mínima, somente quando houver de fato a necessidade de auxílio. Após desenvolver com sucesso as atividades citadas, o aluno avança para o segundo ciclo.
- O núcleo da consolidação: neste núcleo o aluno é incentivado cumprir o currículo nacional, ou seja, matérias abordadas na escola tradicional (matemática, história e etc.…) porém de forma diferenciada, tendo autonomia de escolher qual matéria ira aprender. Consolidando o que foi aprendido no primeiro ciclo.
- O núcleo de aprofundamento: este é o último núcleo e seus conteúdos dão seguimento ao ciclo anterior, assim os alunos seguem com a realização das atividades do currículo nacional, porém com a mesma autonomia. Sendo obrigatória somente a participação em laboratórios e aulas de educação física, além da possibilidade e oportunidade de realizar projetos profissionalizantes.
II – Análise a partir das teorias do desenvolvimento e da aprendizagem
1 - Abordagem Tradicional
A abordagem tradicional está presente no quadro da educação a anos, e tem como alicerce uma prática educativa rígida e na sua transmissão de conteúdo no decorrer dos anos. O professor é considerado a única fonte de conhecimento e é autoridade máxima em sala de aula, utilizando apenas da forma verbal para apresentar o conteúdo. Todo aprendizado é obtido por meio da repetição até que haja a memorização, nesse modelo o conteúdo apresenta-se distante e sem relação com o cotidiano. Além disso a visão é empirista, ou seja, o professor é considerado "pronto" e o aluno um "adulto em miniatura" que precisa ser atualizado.
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