Trabalho da disciplina: Atenção psicossocial e o uso de álcool e drogas
Por: li55555 • 10/3/2021 • Resenha • 1.080 Palavras (5 Páginas) • 165 Visualizações
[pic 1]
[pic 2]
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SAUDE MENTAL E ATENÇAO PSICOSSOCIAL
Resenha Crítica de Caso
Nome do aluno (Lívia Maciel)
Trabalho da disciplina:
Atenção psicossocial e o uso de álcool e drogas
Tutor: Prof. Ralph Ribeiro
Petrópolis
2021
1
CASO FAMÍLIA FLORES
Referência:
DESCONHECIDO, Autor. Caso Família Flores. Disponível em:
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/downloadArquivo.asp?
CodAnexo=48321&NomeArquivoSistema=Biblioteca_48321&NomeArquivo=CA
SO%20FAM%C3%8DLIA%20FLORES.doc&IdCurso=PG0079. Acesso em: 22 de fevereiro de 2021.
Introdução
O estudo de caso apresentado, nos mostra a importância de se oferecer um cuidado integrado em rede. Fala também da RAPS (rede de atenção psicossocial), que possibilita acesso e tratamento humanizado de forma a olhar o sujeito como um todo, como um ser biopsicossocial e a importância de haver profissionais capacitados nos serviços de saúde para identificar, encaminhar e referenciar demandas de ordem que sejam da saúde mental.
Apresenta-nos assim os membros da família flores com suas singularidades que vinham acessando a rede e deixando de receber atendimentos adequados e integrados, refrentes a saúde mental, mesmo sendo apresentados sintomas, (como alteração de comportamento, uso abusivo de drogas, entre outros), estes não eram reconhecidos e encaminhados a especialidades como preciso.
Desenvolvimento
A família flores, a qual é citada no estudo de caso é composta por quatro membros que possuem demandas psicossociais. Compondo os membros desta família estão: Vilma a mãe (62 anos), o filho Sérgio (27 anos), o filho João (30 anos) e o filho Raony (35 anos), todos apresentam necessidades de acompanhamento da Raps (rede de atenção psicossocial).
O caps ( centro de atenção psicossocial) entra na historia da família flores através de vizinhos que solicitaram ajuda, não foi uma demanda espontânea, no entanto, foi articulada uma VD (visita domiciliar) para avaliação do caso, porém a mãe Vilma recebeu essa vizita de uma forma negativa, dizendo que não precisavam de ajuda. Com essa VD, foi verificada que a família morava em condições insalubres, uma casa de três cômodos em um terreno terroso no alto de um morro, não tendo acesso. A rede de água e esgoto, sem geladeira e um ambiente de desorganização, onde um dos filhos dormia em uma barraca do lado de fora com muito lixo acumulado.
O filho mais novo, Sergio, fazia uso abusivo de múltiplas drogas (cachaça, maconha e cocaína), possivelmente com diagnostico (F19. 2), tinha crises rápidas e confusão mental. Na sua narrativa sobre seu pai já falecido que era oficial de justiça e havia deixado uma pensão, contudo Sergio é inteligente, concluiu o ensino médio e pretendendo ir para faculdade. João, o filho do meio, consegue trabalhar é inteligente, mas devido às crises apresenta dificuldades de se manter nos trabalhos. Nessas crises faz uso abusivo de drogas, chegando a se colocar sua vida em risco.
A mãe Vilma apresenta episódios maníacos de conteúdo místico religioso com episódios depressivos d prostração e isolamento. A mesma durante uma crise com delírios que segundo ela alterava sua PA (pressão arterial, procurou a UBS (unidade de básica da família) no seu território, onde era referenciada, onde foi atendida pela equipe de enfermagem e encaminhada para casa dizendo que estava bem).
Aparentemente nesse momento houve uma ruptura de vinculo, Vilma ficou descompensada e disse que nunca mais voltaria à unidade. A família vinha acessando a rede por vários motivos, Sérgio em um momento foi a UBS por estar com bicho de pé, porem teve seu atendimento negado por estar alcoolizado, mesmo tendo sido cordial com todos. Logo após esse episódio foi ao CAPS relatando de forma alterada e confusão que havia ocorrido na UBS.
...