Trabalho de Psicologia Social

No século XX, Emile Durkheim (1978) desenvolveu sua teoria sobre representações, chamada de representações coletivas. Ele teve seu trabalho influenciado pelas ideias marxistas, pelo objetivismo e pelo positivismo vigentes na época. O homem para ele era um ser sociável por causa da convivência em grupo, costumes, aprendendo hábitos, reproduzindo mitos, em uma sociedade religiosidade unificadora. As representações coletivas são constituídas por uma grande quantidade de conhecimentos adquiridos e repassados na sociedade, de forma inconsciente

Moscovici (2011) elabora o conceito das representações sociais, onde o indivíduo faz parte da construção da representação, ou seja, ele faz parte da individualidade da elaboração.O objetivo da teoria das representações sociais é explicar os facontecimentos do homem de uma perspetiva coletiva. Portanto, ela está principalmente ligada ao estudo das trocas simbólicas infinitamente desenvolvidas em nossos ambientes sociais e nas nossas relações interpessoais.

As representações sociais são formas de conhecimento socialmente elaboradas e compartilhadas que têm como objetivo tornar familiar e compreensível o mundo em que vivemos. Elas são construídas a partir das experiências individuais e coletivas e são influenciadas por fatores como cultura, história, valores, crenças e ideologias.

 Moscovici (2011) categorizar alguma coisa significa escolher um dos paradigmas estocados em nossa memória e estabelecer uma relação positiva ou negativa dele.Na psicologia, as representações sociais são estudadas como um fenômeno psicossocial que tem implicações para a compreensão das relações interpessoais, das identidades sociais e das práticas cotidianas. A teoria das representações sociais propõe que as pessoas constroem suas representações a partir de dois processos: a objetivação e a ancoragem.

Moscovici (2011) afirma que: “[...] é impossível classificar sem, ao mesmo tempo, dar nomes. Na verdade, essas são duas atividades distintas. Em nossa sociedade, nomear, colocar um nome em alguma coisa ou em alguém, possui um significado muito especial, quase solene. Ao nomear algo, nós o libertamos de um anonimato perturbador, para dotá-lo de uma genealogia e para incluí-lo em um complexo de palavras específicas, para localizá-lo, de fato, na matriz de identidade de nossa cultura.”A objetivação é o processo pelo qual as experiências individuais e coletivas são transformadas em símbolos e imagens que podem ser compartilhados socialmente. A ancoragem é o processo pelo qual esses símbolos e imagens são ligados a valores, normas e práticas sociais que orientam o comportamento das pessoas.

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