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Treinmaneto e desenvolvimento

Por:   •  5/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.659 Palavras (11 Páginas)  •  315 Visualizações

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PROGRAMA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL¹

Ivinna Menezes²

Thatyele Fontenele, Larissa Silva³

RESUMO

Buscou-se apresentar os tipos de programa de treinamento dentro do trabalho do psicólogo nas grandes empresas para aperfeiçoamento de habilidades dos profissionais para melhor rendimento deste e suas dificuldades no manejo desse proposito. Será demonstrado também os tipos de treinamentos que serão feitos de acordo com cada objetivo final para cada grupo. E por fim os resultados destas intervenções, tanto para funcionários quanto para a empresa.

Palavra chave: Treinamento; Psicologia Organizacional; Psicólogo no Treinamento

ABSTRACT

Sought to introduce the work of the psychologist within large companies in the category, training program of professional skills, for better performance of this process and difficulties in managing this purpose.  It will be shown also the types of training that will be made according to each ultimate goal for each group. And finally the results of these interventions, both for employees and for the company.

Key words: Training, Organizational psychology; Psychologist in Training

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa, identificar as vantagens do programa de treinamento de pessoas nas organizações, a importância do psicólogo no treinamento e desenvolvimento de pessoas na organização, acreditando que, este promove melhor rendimento do funcionário, possibilitando o alinhamento do perfil profissional e pessoal do colaborador e a resolução de circunstâncias passadas ou futuras na organização. Este artigo procura responder á seguinte questão-problema: Quais as vantagens do programa de treinamento dentro das organizações

Desde os primeiros relatos históricos sobre a vida humana na terra, já destaca-se as habilidades do homem na caça e pesca para sua sobrevivência.  Habilidade essa que foi repassada de pai para filho e assim por diante ao longo dos anos, e que são presentes ate nossos dias atuais. Lembrando que, as nossas habilidades e ensino delas, passaram por algumas transformações e adaptações a nossa era contemporânea, onde o homem foi e continua se descobrindo e aperfeiçoando suas habilidades, um exemplo bem característico seria as empresas e o desenvolvimento delas.

Foi a partir do século XVII que sentiu-se a necessidade de treinar pessoas, pois existia uma grande carência de trabalhadores/operadores, que na época era um obstáculo para o desenvolvimento dos primeiros sistemas de fábricas. Mas foi somente no século XX, que surgiu de forma mais sistemática o treinamento e desenvolvimento de pessoas nas organizações e segundo Silveira (2004) sugere três etapas para o processo de treinamento: diagnosticar, planejar, executar e avaliar.

Por meio históricos, a mais de 20 anos que o trabalho do psicólogo é mencionado nas empresas, tem como função adentrar no campo de aprendizagem, e possui um papel de facilitador, a fim de reestruturar os comportamentos para melhor rendimento sem torna-los repetitivos e causando-lhes maus hábitos. Se é compreendido que para o sujeito aprender algo, precisa-se estar interessado em aprender, e é exatamente por esse caminho que as empresas percorrem, manter o funcionário motivado estimulando sua aprendizagem.

A importância da ferramenta dentro da empresa è nítida para ambos, empresa e treinando, pois, resulta em aperfeiçoamento e novas habilidades ganhas a partir do treinamento, levando a satisfação dos clientes e para com as novas chances que o mercado globalizado está proporcionando. E referente as empresas,  terão condições de apresentar aos seus funcionários formas de treinamentos, sendo possível obter,  pessoas qualificadas e treinadas alcançando bons resultados.

O QUE É O TREINAMENTO?

As primeiras considerações com o desenvolvimento de programas relacionados ao treinamento de pessoas vem desde o início do século XX, devido à influência da Escola Clássica. A intenção característica desses programas era de preparar os indivíduos para atingir o maior grau de produtividade possível. Como o homem era visto como um ser que trabalhava essencialmente em troca de dinheiro, sem nenhuma vinculação com organizações, o treinamento apenas considerava, os aspectos mecânicos do trabalho desta época.

Milkovich e Bourdreau (2010) conceituam o treinamento como sendo um processo sistematizado com o intuito de promover a aquisição de habilidades, regras e atitudes resultando numa melhor adequação entre as características dos colaboradores e as exigências diante de sua função.

Com a Escola das Relações Humanas, que é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929, o treinamento nas empresas passou a também agregar os aspectos psicossociais dos respectivos indivíduos e dessa forma, os programas de treinamento, além de tencionar a capacitação dos trabalhadores para o desempenho de tarefas, passaram a incluir também objetivos voltados ao relacionamento interpessoal e sua integração à organização. Também se observou, que, no início da década de 40, durante o episódio da Segunda Guerra Mundial, havia uma certa precaução com o desenvolvimento de programas com objetivo de  preparar chefes e supervisores. E, com o final desse momento, as empresas começam a enfatizar também programas destinados ao desenvolvimento de lideranças.

Chiavenato (2009) define o treinamento como sendo o processo educacional de curto prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada. O treinamento é uma fonte de lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os resultados do negócio, sendo uma maneira eficaz de agregar as pessoas, a organização e os clientes (CHIAVENATO, 2010).

Segundo Almeida (2007) as funções de treinamento e desenvolvimento de pessoas nas organizações adquire um papel de preparação de indivíduos para o exercício satisfatório de suas atividades, especificamente no cargo que ocupam. Ultimamente visualiza-se no treinamento e no desenvolvimento uma maneira eficaz para ampliação de competências que aumentam a produtividade e a criatividade, como também, à competitividade no atual mercado.

FASES DO TREINAMENTO

De acordo com Reis (2002), as organizações têm buscado profissionais cada vez mais autônomos, capazes de agir com independência, com capacidade de trabalhar em grupo e mobilizando esta competência dentro da realidade organizacional. Tudo isso significa que, nestes processos de mudança, uma das questões essenciais está atrelada às competências, pois o seu desenvolvimento é o mediador entre os projetos de mudança e sua consolidação.

O ano de 1980 representou um marco importante para a área do desenvolvimento das organizações de trabalho no Brasil, pois nesse ano foi editado o Manual de Treinamento e Desenvolvimento da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD, 1980). Esse Manual reuniu 32 artigos de vários estudiosos e profissionais dedicados à área. Agrupados em sete seções: a função de treinamento e desenvolvimento; o processo de treinamento; métodos. técnicas e recursos de treinamento; treinamento e sua clientela; sistemas formadores de mão-de-obra; treinamento e seu relacionamento com processos afins; aspectos gerais de treinamento.

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