UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE
Por: Nathalia Vicentin • 6/11/2018 • Seminário • 6.995 Palavras (28 Páginas) • 354 Visualizações
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE
Curso De Graduação em Psicologia
GABRIELLY SANTANA
JÉSSICA DA SILVA MACEDO
JHONATAN REIS LIMA
JULIANA BERGGREN
LORENA ARAUJO DE OLIVEIRA SILVA
KAREN NICOLY DIAS DELIBERALI SANTOS
NATHALIA MAGALHÃES VICENTIN
TRANSTORNO DO PÂNICO
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2017
GABRIELLY SANTANA
JÉSSICA DA SILVA MACEDO
JHONATAN REIS LIMA
JULIANA BERGGREN
LORENA ARAUJO DE OLIVEIRA SILVA
KAREN NICOLY DIAS DELIBERALI SANTOS
NATHALIA MAGALHÃES VICENTIN
TRANSTORNO DO PÂNICO
Trabalho apresentado no curso de Graduação em Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo Escola de Ciências Médicas e da Saúde orientado pelo professor César Roberto Pinheiro
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2017
RESUMO
O transtorno do pânico é um conjunto de alterações fisiológicas, comportamentais e emocionais, caracterizado pela manifestação de sintomas e emoções de pânico, medo e ansiedade que surgem espontaneamente. É definido como transtorno do pânico quando apresenta mais de quatro dos treze sintomas apontados pelo DSM e ocorre. Existem três tipos de ataques de pânico, os inesperados, os ligados às situações e evocados por situações. Entre suas possíveis causas, estão fatores genéticos, fisiológicos e ambientais e a evolução do distúrbio pode dar-se por diferentes motivos, ainda discutidos por pesquisadores. No Brasil, 12% da população possui transtorno de ansiedade, ocupando o primeiro lugar no ranking mundial de pessoas afetadas. Entre todos os tipos de tratamento, o que tem se mostrado mais eficaz é o cognitivo-comportamental aliado ao tratamento medicamentoso e à prática de exercícios físicos, embora também exista a possibilidade se optar somente pelo cognitivo, pelo comportamental, ou pela psicanálise.
ABSTRACT
The panic disorder is a conjunct of physiological, behavioral, and emotional factors, determined by the manifestation of spontaneously occurring symptoms and emotions related to panic, fear, and anxiety. It is defined as a panic crisis the occurring of more than four of the thirteen symptoms pointed out by DSM. There are three types of panic attacks: the unexpected ones, those linked to situations and those evoked by situations. Among its possible causes are found genetic, physiological and environmental influences and the evolution of the disorder can be caused for different reasons, still discussed by researchers. In Brazil, 12% of the population has anxiety disorder, which puts the country as first in the world ranking of affected people. By all of the types of treatment, the one that has been shown to be most effective is cognitive-behavioral allied to drug treatment and physical exercise, although there is also the possibility of choosing only cognitive, behavioral, or psychoanalysis treatment.
SUMÁRIO
I. Introdução 6
II. Definições 8
III. Aspectos Históricos 10
IV. Aspectos Genéticos 12
V. Aspectos Fisiológicos 14
VI. Relação Entre Percepção e o Transtorno do Pânico 18
VII.Tratamento 21
VIII. Considerações Finais 24
IX. Referências 26
I. INTRODUÇÃO
No trabalho a ser redigido, serão apresentados os aspectos que o transtorno compreende e seus respectivos vínculos com a percepção. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V, 2013) o transtorno do pânico caracteriza-se por uma súbita sensação intensa de medo ou desconforto, relacionada à pensamentos de desastre iminente; a duração dos episódios geralmente varia de dez a vinte minutos (atingindo seu ápice no máximo aos dez minutos) e é acompanhada de sintomas cognitivos e fisiológicos que serão melhor apresentados mais à frente no texto.
Do ponto de vista histórico, o transtorno foi definido como uma entidade diagnóstica tardiamente, apenas em 1987, pela terceira edição do DSM. Sigmund Freud (1856-1939), porém, já no fim do século XIX, falava sobre as neuroses - entre elas a neurose de ansiedade. Os estudos de Freud sobre tal distúrbio evoluíram até que, em 1960, Donald Franklin Klein (1928-2006) experimentaria a droga imipramina em seus pacientes que apresentavam a chamada neurose ansiosa e realizaria grandes avanços na pesquisa sobre o que hoje se conhece como transtorno do pânico. Esse é um distúrbio que afeta, no século XXI, 25% da população mundial.
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