UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CURSO DE PSICOLOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO IV
Por: AndreRibeirro1 • 1/12/2019 • Trabalho acadêmico • 2.593 Palavras (11 Páginas) • 282 Visualizações
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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURSO DE PSICOLOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO IV
Ana Carolina Ripper
André Luiz Ribeiro Andrade
Bruno Camargo Soares
Carinny Christiny Frazão Santos
Pamely Vianna da Silva Costa
Larissa Freitas Pacheco Gomes
Rio de Janeiro
Abril de 2019
Ana Carolina Ripper/20181106487
André Luiz Ribeiro Andrade/20182101879
Bruno Camargo Soares:/20181104694
Pamely Vianna da Silva Costa/20161108363
Larissa Freitas Pacheco Gomes /20171106202
Carinny Christiny Frazão Santos /20172103470
RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO SUPERVISIONADO IV
Relatório Parcial do Estágio Básico Supervisionado IV apresentado ao curso de Psicologia, da Universidade Veiga de Almeida, entregue à professora Lucia Helena Jorge Alves, da disciplina Avaliação em Psicologia.
Rio de Janeiro
Abril de 2019
SUMÁRIO
- Ficha Síntese .............................................................................04
- Considerações Iniciais..............................................................04
- Fundamentação teórica.............................................................05
- História da memória.............................................................05
- Tipos de memória.......................................................................07
- Idoso e memória.........................................................................09
5.1 Testes Psicológicos.............................................................10
- Referências.................................................................................12
- FICHA SÍNTESE
- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A avaliação psicológica é um procedimento presente em todas as áreas de atuação profissional do psicólogo. Embora técnico, pode-se dizer que tal procedimento se apresenta intuitivamente no cotidiano deste profissional uma vez que, ao iniciar qualquer intervenção psicológica, faz-se necessário analisar o indivíduo que se apresenta buscando a compreensão mais global viável – como se veste, como caminha como senta, como posta sua voz, como se comunica, como se reorganiza quando sua realidade é modificada.
Trata-se, portanto, de uma área que perpassa as mais diversas disciplinas, integrantes de um pano de fundo essencial à análise e à interpretação dos dados coletados através da sua aplicação. Contudo, para além de viabilizar a apreensão dos métodos e técnicas para a aplicação dos testes já existentes no mercado, ao profissional da área de Psicologia é dada ainda a capacidade de criação, isto é, o desenvolvimento de instrumentos de avaliação psicológica.
Diante deste desafio, a disciplina de Avaliação em Psicologia traz como um dos pré-requisitos para a conclusão do Estágio Básico Supervisionado IV a elaboração de um teste psicológico para aplicação e análise em uma pequena amostragem – de 5 indivíduos – cuja escolha da faixa do desenvolvimento é livre, porém abordando necessariamente um dos processos psicológicos básicos – a memória.
Destarte, a seguir apresentam-se alguns conhecimentos que servirão de embasamento para a construção e desenvolvimento do instrumento de avaliação psicológica, partindo do conceito de memória, sua história contada sucintamente e sua classificação, bem como um breve panorama sobre a fase do desenvolvimento humano escolhido – idoso – e sua frequente relação com testes psicológicos nesta área.
- Fundamentação teórica
3.1 A História da Memória.
Em nosso cotidiano a memória se apresenta como um importante processo psicológico que nos ajuda a arquivar e conservar informações em nosso cérebro, sejam essas informações antigas, informações recentes ou até mesmo informações auditivas, olfativas, visuais e táteis. O primeiro relato que temos sobre a descrição da memória foi feito por Simônides de Ceos (cc 556-468 a. C), um poeta famoso da sua época por utilizar um conjunto de pequenas técnicas para a memorização em forma oral como retrata Quintilano (35-95) em seu testemunho (Rey, 2001).
O primeiro registro que fora de fato publicado, aconteceu com Aristóteles (cc 384 – 324 a.C) em seu livro – On memory and reminiscense – aonde, em uma primeira análise ele descreve o processo da reminiscência, ou seja anterioridade temporal que leva em consideração os efeitos do tempo e da idade ou do temperamento na conservação das lembranças e de suas informações. Platão (cc 427 – 348 a.C) também estudou e diferente de Aristóteles, ele praticamente desconsidera o tempo de sua reflexão, na qual ele afirma que a memória e a imaginação podem confundir-se (Nunes,1974).
Saindo dos estudos filosóficos e partindo para os primórdios dos estudos científicos sobre a memória, no final da década de 50, Donald Olding Hebb (1904-1985) um psicólogo canadense descreve a Teoria Hebbiana que contribuiu grandemente para as pesquisas de neuropsicologia, deixando um legado e a sua teoria, pois ele propôs que a memória resulta de alterações nas conexões sinápticas (GAZZANIGA,2018).
A partir dos anos 60, Atikinson e Shiffrin, desenvolveram e ampliaram o modelo de William James introduzindo o conceito da memória sensorial. Que é usado para descrever e reter informações dos nossos 5 sentidos, que funcionam em paralelo e permitem a passagem de informação à memória primária, ou seja, a memória de curto prazo. O modelo articula uma memória em curto prazo com uma memória a longo prazo, análoga a uma memória central de computador e a um processo de controle, semelhante aos das máquinas. A sua versão mais avançada permite o reconhecimento mnésico, através da associação de um mecanismo de avaliação da familiaridade com um processo de investigação serial numa memória constituída como estoque de conhecimentos (MCLEOD, 2007).
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