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Um Estrnho No Ninho

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Por:   •  15/10/2014  •  294 Palavras (2 Páginas)  •  374 Visualizações

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‘’Um estranho no ninho’’, do diretor Milos Forman, relata a história de um prisioneiro que não deseja trabalhar e finge estar insano. No entanto, McMurphy - personagem interpretado por Jack Nicholson - é levado ao hospital psiquiátrico para ser avaliado e passar por alguns ‘’testes’’. A rígida administração do local e a próxima enfermeira chefe deixam clara a presença de um universo cruel e perverso, em que não é tolerado nenhum tipo de comportamento fora dos padrões da instituição. Cenas como a grupo-terapia, em que a enfermeira tenta dialogar com o grupo. Porém, sua figura não é reconhecida e ao mesmo tempo em que se percebe que não há compreensão pelos profissionais.

O filme demostra como eram os atendimentos aos doentes no passado, e a forma desumana em que esses eram submetidos. Se por um lado têm-se as formas violentas de como essas instituições tratavam seus pacientes, por outro se tem uma sociedade que permitia esses tipos de tratamentos, aproveitando, na maioria das vezes, dessa exclusão para passar uma imagem de sociedade saudável, abandonando homens e mulheres em verdadeiras prisões.

Ao longo da história humana, o espaço dos loucos foi o da exclusão. Desde 1652, com a criação do Hospital Geral, os indivíduos considerados inaptos, loucos, imorais, mendigos ou sem razão eram mantidos longe do convívio social. Durante a passagem do século XIX para o século XX, as formas de classificação, bem como de tratamento, dos doentes mentais também foram alvo de severas críticas, por parte de diversos profissionais (médicos psiquiátricos, filósofos, sociólogos etc.). Nota-se ao longo do século que a “loucura”, em seu aspecto patológico, não depende apenas do indivíduo. Mas também da sociedade e do contexto em que ele está inserido, bem como daquilo que é considerado pela maioria como “normal” ou “patológico”.

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