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Vida Afetiva

Por:   •  18/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.538 Palavras (7 Páginas)  •  268 Visualizações

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Vida Afetiva

São nossos afetos e emoções que nos fazem viver.

Os psicólogos precisam falar da vida afetiva porque ela é parte integrante de nossa vida psíquica. Nossas expressões não podem ser compreendidas se não considerarmos os afetos que as acompanham. Em muitas situações de vida, são os afetos, as emoções que orientam nosso comportamento.

As emoções e afetos têm sido vistos como deformadores do conhecimento objetivo.

Os estímulos que recebemos através de nossos sentidos pelo meio físico e social chegam ao nosso mundo interno e recebem significações. Esse tipo de reação psíquica exprime um estado afetivo que pode ser penoso ou agradável, vago ou qualificado. O termo afeto é utilizado para se fazer referencia à vida afetiva em geral. Nossa vida afetiva é composta pelo amor e pelo ódio. Freud concebeu o complexo de Édipo como o conflito desses afetos.

A emoção dá-se como experiência interna, algo sentido, essa experiência inclui a percepção de modificações que ocorrem no organismo, como os batimentos cardíacos acelerados, por isso acreditava-se que o coração era o lugar das emoções.

As reações do organismo nos servem como identificadores das emoções e a partir de cada reação podem distingui-las, ou seja, podemos distinguir o choro da alegria do choro da tristeza ou o riso da alegria do riso do nervosismo.

As emoções estão ligadas também à consciência, o que nos permite dizer ao outro o que sentimos.

As emoções estão ligadas diretamente à vida afetiva como aos sentimentos básicos como o amor e o ódio estão também ligadas à sexualidade.

Não há necessidade de escondermos nossas emoções, elas são nossa própria vida, são uma linguagem que expressa nossas percepções internas.

O amor e o ódio além de se apresentarem como emoções, são também sentimentos. Os sentimentos são mais duradouros que as emoções, sendo assim a paixão, por exemplo, é considerada uma emoção e o amor um sentimento.

É importante compreender que a vida afetiva compõe o homem e é um aspecto de fundamental importância na vida psíquica.



Bater ou não bater, eis a questão.

Desde os primórdios, o castigo físico sempre foi utilizado como forma de educar.

Durante muitos anos, em muitas culturas, o fato de bater – principalmente nas crianças –foi visto como uma forma natural de educar e, até mesmo, cuidar.

        Talvez cansada de apanhar, a nova geração trouxe à tona a discussão sobre o teor educativo do castigo físico – discussão não bem vinda antes do século XVIII.

        A palmada se tornou algo tão difundido que, surpreendentemente em uma pesquisa realizada em 2001, comprovou-se que muitas crianças e adolescentes entrevistados afirmaram concordar com a prática que vai se perpetuando de geração à geração.

        A partir do século XVIII, a criança passou a ser valorizada como ser humano que necessita de cuidados e atenção e, muito foram os estudiosos que pesquisaram sobre a tão sonhada “boa educação”.

        Skinner (1976) provou experimentalmente que a punição física não funciona a longo prazo e que traz efeitos maléficos – depois de um tempo sem a punição, o problema reaparece.

        Um dos problemas da punição física é o fato de ela apenas mostrar o que não deve ser feito, sem ensinar o que deve.

Baumrin(1996) propôs o estilo autoritativo como sendo a melhor forma de controle dos filhos. Tal estilo mescla exigência e responsividade. Diversas pesquisas da época demonstraram ser o estilo autoritativo aquele que produz melhores efeitos na formação dos filhos, como: melhor desempenho escolar, maior facilidade na escolha profissional, menor índice de depressão e delinquência.

        No estilo autoritativo, o pai deve estabelecer regras consistentes e lógicas, além de manter supervisão constante (dimensão da exigência). E, se houver respostas dos pais aos comportamentos dos filhos (incluindo o uso de reforçadores) e incentivo à autonomia da criança e o fortalecimento da auto-estima, não sobrará tempo para a ocorrência de comportamento inadequados e não seja necessária a edição de uma lei ( a da palmada) para coibir o abuso dos pais em agressões aos filhos.



O que falta é afeto

Nos dias atuais os pais vivem se questionando sobre como criar seus filhos, se estão sendo muito duros , permissivos , autoritários etc. , é uma fonte inesgotável de indagações . Porém segundo a psicóloga Lídia Weber já foram consolidados certezas sobre o assunto.  De acordo com a psicóloga a maneira de educar os filhos são pais seguirem sua consciência obedecendo seus valores , onde o sucesso na criação passa pelo fortalecimento da auto-estima das crianças se fazendo mais com elogios do que com punições .

          Os pais hoje são muito assustados no que diz respeito a educação dos filhos por duas razões principais a realidade violenta do mundo atual e a quebra da solidariedade entre os adultos . A melhor maneira de lidarem com esses medos é aprender a confiar ,  retomando da rede de segurança ( contando com familiares e amigos próximos ), isso conforta e da segurança. Não se deve perder tempo com preocupações menores , devendo sempre se questionar sobre suas ressalvas , pois isso so provoca angustia e insegurança . Além do mais, a obsessão com a segurança pode ser mais danosa que os próprios riscos.

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