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Étodos De Pesquisa Em Psicologia Social

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Por:   •  6/4/2014  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  670 Visualizações

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FICHAMENTO

MICHENER, H. A.; DELAMATER, J. D. & MYERS, D. J. (2005). Métodos de pesquisa em Psicologia Social. In: ________. Psicologia Social. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. p. 31- 61.

Michener, Delamater e Myers (2005) iniciam o texto conceituando a pesquisa empírica “enquanto investigação sistemática de fenômenos observáveis (comportamentos, fatos) no Universo” (p. 23). Para a investigação a respeito desses fenômenos é utilizada uma metodologia, a qual consiste em um conjunto de passos sistemáticos que irão orientar a coleta e análise dos dados.

Cada estudo tem o seu objetivo central e esse objetivo pode ser relacionado a um ou vários destes itens: descrição da realidade, identificação da correlação entre as variáveis, testes de hipóteses causais e desenvolvimento e teste de teorias (MICHENER; DELAMATER; MYERS, 2005).

No caso da descrição o objetivo principal do investigador diz respeito à descrição da realidade em termos precisos e exatos, caracterizando algum comportamento ou descrevendo os aspectos de um processo social. Outro objetivo consiste em verificar a existência de correlação entre dois ou mais comportamentos ou atributos. Os testes de hipóteses causais incluem a descoberta das causas de algum comportamento ou de algum acontecimento. Por fim, o quarto objetivo que é o teste de teorias tem como finalidade testas as teorias existentes e desenvolver outras (MICHENER; DELAMATER; MYERS, 2005).

Com relação à hipótese de pesquisa Michener, Delamater e Myers (2005) afirmam que ela é uma suposição da relação entre duas ou mais variáveis. Há varias tipos de hipóteses: natureza não-causal, proporcionam suposições sobre as relações observadas entre variáveis, mas podem falhar fazendo algumas indicações. As de natureza causal incluem no mínimo duas variáveis e a relação delas. A variável extrínseca é outro tipo e se refere a qualquer variável não expressamente incluída hipóteses, mas que da mesma forma tem impacto causal na variável dependente.

No que diz respeito à validade das descobertas em nenhum estudo são encontradas de imediato. Existem dois tipos de descoberta em um estudo: a validade a interna e a externa. A primeira está livre de contaminação de variáveis externa, é uma questão de grau. Já a validade externa se refere à possibilidade de generalizara relação de causa, quando identificada em um ambiente especifico com uma população especifica. A existência de uma validade interna não é condição para existência da validade externa (MICHENER; DELAMATER; MYERS, 2005).

Há diversas maneiras de coletar dados sobre o comportamento social. Michener, Delamater e Myers (2005) destacam o levantamento amostral enquanto procedimento para coletar informações através de diversas perguntas feitas aos membros de qualquer população e a gravação das respostas dadas e geralmente tem como propósito: obter relatos de indivíduos sobre seus próprios atributos, levantar amostras para obter dados sobre diversos problemas sociais oferecendo assim contribuições teóricas básicas para a psicologia social. Dentre os tipos se destacam o levantamento com entrevista e o questionário.

Os levantamentos amostrais têm a qualidade de medição como aspecto importante a ser considerado. A preocupação central é a confiabilidade e a validade dos instrumentos. A confiabilidade “refere-se ao grau de repetição dos resultados produzidos por um instrumento cada vez que é utilizado para medir um construto em determinadas condições” ((MICHENER; DELAMATER; MYERS, 2005, p. 38). Quando há confiabilidade de medição a próxima preocupação é a sua validade. Ela se refere à relação entre o conceito teórico e o que se deseja medir.

Quanto mais precisa e focada a pergunta, maior será sua confiabilidade e validade. É necessário ter em vista quem são os entrevistados, a extensão das perguntas e o tópico da investigação quando é potencialmente delicado ou embaraçoso (sexo, dinheiro, drogas, etc.) (MICHENER; DELAMATER; MYERS, 2005).

Para medição de atitude torna-se necessário o questionamento em sua verificação uma vez que os estados mentais não podem ser observados diretamente. Para isso os psicólogos sociais usam diversos métodos: as escalas Likert e de diferencial semântico. A primeira técnica é baseada na soma de classificações e fornece informações sobre o sentimento da pessoa com relação ao objeto de interesse e também pode comparar a atitude do entrevistado com a de outro indivíduo. As escalas de Diferencial Semântico é uma técnica para medição do significado conotativo do objeto para o entrevistado (MICHENER; DELAMATER; MYERS, 2005).

A amostra do estudo diz respeito a um subconjunto que representa a população a ser entrevistada. Na amostra aleatória simples o pesquisador seleciona unidades da população sendo que cada uma delas deve apresentar uma mesma probabilidade de ser incluída. Após a criação dessa amostra o pesquisador deve se esforçar para obter uma alta taxa de respostas. Já a amostra estratificada divide a população em grupos com base em características importantes, uma amostra aleatória é selecionada e, assim, é criada uma amostra de indivíduos em cada grupo selecionado (MICHENER; DELAMATER; MYERS, 2005).

Alguns psicólogos sociais começaram a utilizar técnicas computadorizadas mais sofisticadas para ajudar

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