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A Assistência Social como política de proteção social

Por:   •  16/1/2018  •  Resenha  •  2.063 Palavras (9 Páginas)  •  437 Visualizações

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CAMPUS RIO VERDE DE MATO GROSSO/MS

SERVIÇO SOCIAL

 MARIA SUERDA DE LIMA RA: 385177

RAYANNE ALEXANDRE ALMEIDA RA: 386396

GILVANA PEREIRA DA SILVA RA: 385178

LUCIANE MOREIRA WESSLER ARCE RA: 403496

DESAFIO PROFISSIONAL

TUTORA: ALINE LOUBET DA SILVA

RIO VERDE DE MATO GROSSO

ABRIL/2016


MARIA SUERDA DE LIMA RA: 385177

RAYANNE ALEXANDRE ALMEIDA RA: 386396

GILVANA PEREIRA DA SILVA RA: 385178

LUCIANE MOREIRA WESSLER ARCE RA: 403496

DESAFIO PROFISSIONAL

Este desafio profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem norteador das disciplinas do 9º semestre como requisito parcial para a conclusão do curso de Serviço Social da Anhanguera-Uniderp.

RIO VERDE DE MATO GROSSO/MS

ABRIL/2016

DESAFIO PROFISSIONAL

INTRODUÇÃO

A Assistência Social como política de proteção social configura-se como mecanismo de garantia de um padrão básico de inclusão social. Esta concepção de proteção supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais das pessoas sujeitos de sua ação, bem como os recursos necessários para afiançar segurança social. Nesta ótica, é imprescindível conhecer os riscos e as possibilidades de enfrentá-los.

Para a consolidação da Política de Assistência Social e implementação do SUAS faz-se urgente a formulação e implantação de um sistema de monitoramento e avaliação e um sistema de informação, que permitam a mensuração da eficiência e da eficácia das ações previstas nos planos de Assistência Social; a transparência; o acompanhamento; a avaliação do sistema e a realização de estudos, pesquisas e diagnósticos a fim de contribuir para a formulação da política pelas três esferas de governo.

O monitoramento e a avaliação constituem-se ainda como parte integrante de planejamento institucional “como um componente estrutural do sistema descentralizado e participativo”, e que precisam ser tratados como setores estratégicos de gestão.

Com o avanço tecnológico, os órgãos públicos devem acompanhar estas mudanças, com a informatização vem se obtendo grande resultados como agilidade dos serviços, eficiência no atendimento é um meio de guardar grandes volumes de informações em pequenos espaços.

A Secretaria Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul, por meio da Coordenadoria de Atendimento a Pessoa Idosa e em parceria com uma Organização Internacional de Direitos Humanos, vem com a proposta de desenvolver um sistema de monitoramento para acompanhamento das ações articuladas entre os municípios do estado. Tal projeto implicou na necessidade de definição de metas e resultados a serem alcançados, na sistematização de um novo tipo de planejamento, de construção de novos instrumentos de coleta de dados, que não faziam parte da cultura organizacional até então.

Cabe destacar que o Estado de Mato Grosso do sul, possui cerca de 600 mil idosos e dentre estes, mais de 300 mil estão cadastrados em um dos 74 projetos realizados pelas secretarias de cada um dos 79 municípios do estado. É importante salientar que grande parte desta população é atendida pelos Centros de Referência de Assistência Social, com benefícios eventuais, encaminhamentos para Benefício de Prestação Continuada, auxílio funeral, encaminhamentos para Saúde, dentre outros. Há o acompanhamento, também, pelos Centros de Referência Especializado de Assistência Social, quanto a casos de negligência e/ou violência contra este público. Estes trabalhos favorecem o fortalecimento de vínculos familiares e garantia de direitos sociais, todos previstos na Constituição Federal, Estatuto do Idoso, bem como na lei que preconiza o Sistema Único da Assistência Social.

Foi constatado que já não era possível ter um controle eficaz sem o uso dos recursos tecnológicos, só com o uso da informática será possível ter um controle das informações. Através do gerenciamento de recursos e pessoas em Tecnologia da informação, deve se focar na melhoria e no desempenho, traçar planos através do planejamento, controle e método de análise.

A adequação dos instrumentos, a redefinição dos serviços, a pactuação de metas que atrelam resultados a recursos, impactam fortemente a organização do processo de trabalho na Secretaria Estadual e esta nova ferramenta vem para quantificar e qualificar o trabalho já exercido, garantindo assim maior efetividade nas políticas públicas.

O sistema tem como objetivo o de organizar o gerenciamento administrativo, permitindo aos profissionais melhorarem o seu trabalho através de um controle mais ágil e eficaz a partir de cadastro e relatórios. O sistema poderá ser ajustado conforme a necessidade de cada programa social. Para tanto propomos a implantação do sistema informatizado de monitoramento e avaliação para melhorar o atendimento já prestado.

JUSTIFICATIVA

        Hoje a situação da fome, pobreza, habitação e saúde no Brasil é o problema impactante na administração publica. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome desenvolve através de seus programas a erradicação da fome, integram a política social e se configura como um direito do cidadão e dever do estado.

        A desatualização tecnológica em alguns setores, a falta de armazenamento de informações a não integração entre as secretarias e autarquias provocam prejuízos incomparáveis, que vão desde a demora a resolução de um problema simples, até a falta de motivação entre servidores.  Através de uma política tecnológica atrelada a políticas industriais, coerente a política publica viabilizando condição especifica para cada setor, sendo capaz de transformar e processar informações com eficiência.

        Com todas estás mudanças e com a evolução das novas tecnologias, veio a liberdade da comunicação e uma serie de aplicações, transformando os bit em informações para estes profissionais da área social.

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) expresso na nova Política Nacional de Assistência Social “define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de Assistência Social, possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socioassistencial.

A PNAS destaca, dentre inúmeras questões, que o SUAS prevê no seu desenho operacional, dois níveis de atenção social: proteção social básica e proteção social especial de média e alta complexidade. Através destes níveis de proteção social, o SUAS busca regular, em todo território brasileiro, a hierarquia, os vínculos e as responsabilidades do sistema de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, de caráter continuado, prestados diretamente – ou através de convênios com organizações sem fins lucrativos – por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público e em articulação com iniciativas da sociedade civil (MDS, 2006).

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