A QUESTÃO SOCIAL
Por: cristianesouzas • 7/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.137 Palavras (9 Páginas) • 273 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................05
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................08
4 REFERÊNCIAS .....................................................................................................09
- INTRODUÇÃO[pic 14]
Este trabalho visa analisar desde o surgimento do Serviço Social em meio ao capitalismo monopolista como a classe trabalhadora influenciou o surgimento das políticas publicas, as mudanças e implementações no serviço social até nossos dias, quais fatores influenciaram as mudanças para constituição de 1988.
- DESENVOLVIMENTO[pic 15]
Para entendermos a questão social primeiro é necessário entender seu processo de desenvolvimento, onde temos primeiro a “questão social” que surgiu juntamente com o período industrial que estava diretamente ligada a protestos de diversas formas como desaprovação da burguesia, a questão social entra para o vocabulário conservador como uma defesa da ordem burguesa, assim a questão social gradativamente perde força, nesse momento as manifestações eram vistas como características difíceis de ser eliminadas então para reduzir era preciso à intervenção política.
As questões sociais em sentido universal é o conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos que o surgimento da classe operária impôs na constituição da sociedade capitalista. Assim a situação torna possível a emergência do Serviço Social como profissão. No séc. XIX profundas modificações na dinâmica e estrutura social no período histórico em que o capitalismo dos monopólios ficou conhecido como estagio imperialista entre 1890 e 1940, onde o capitalismo mostra que a sociedade burguesa e
a possibilidade de desenvolvimento, a constituição da organização monopólica tinha por objetivo primário o acréscimo dos lucros capitalista através do controle dos mercados, onde o preço das mercadorias produzidas pelo monopólio cresce, tornando a média de lucro maior, a taxa de acumulação se eleva o que aumenta a média de lucro e o subconsumo, os investimentos ficam concentrados no setor onde a concorrência é maior e a taxa de lucro que determina a opção de investimento é reduzida, a tendência de economizar o trabalho humano com introdução de novas tecnologias, os custos de venda sobe com um sistema de distribuição hipertrofiado diminuindo os lucros adicionais dos monopólios e aumentado o contingente de consumidores improdutivos.
O processo de acumulação é alterado e a maior parte dos investimentos é feito no exterior, a monopolização trás a tona a natureza parasitaria da burguesia, que trouxe uma burocratização da vida social onde os grupos de monopólios tinham controle, com o ingresso do capitalismo no estagio imperialista o capitalismo monopolista e as funções políticas do estado se contradizem organicamente com as funções econômicas, onde a intervenção estatal na idade do monopólio é direcionada para garantir os super lucros dos monopólios, e o poder político e econômico o estado desempenha multiplicidade de funções, o estado funcional ao capitalismo monopolista opera para propiciar condições necessárias a acumulação e valorização do capital monopolista, sendo o estado obrigado não só assegurar a reprodução e manutenção da força de trabalho. Nesse período o estado age no sentido de propiciar um conjunto de condições que eram necessárias a acumulação e valorização do capital monopolista, desse modo a preservação e controle contínuo da força de trabalho em que o estado capturado pelo monopólio abre as demandas da classe trabalhadora e passa a intervir na questão social deixando como alvo as políticas sociais.
Assim o estado se vê obrigado devido às pressões da classe trabalhadora a incorporar alguns interesses desde que não atrapalhe a classe capitalista, essa intervenção é conhecida como medidas de políticas sociais, que consistia na implantação da assistência social prestação de serviços sociais, essas políticas sociais surgiram com intuito de amenizar a precariedade de direitos humanos tendo sido inserida na constituição de 1988. As ações das políticas sociais desenvolvidas tiveram caráter apenas incipiente, servindo prioritariamente como método de controle dos movimentos sociais emergentes e de reafirmação da legislação social corporativa, incorporando de forma parcial e controlada as reivindicações populares, através de procedimentos clientelistas na relação entre o Estado e os setores organizados da sociedade civil.
A própria preocupação com o tema da ordem econômica e social na Constituição de 1934 decorreu, primariamente, das mudanças que se faziam sentir nas relações econômicas e sociais que se originavam do desenvolvimento industrial recente. O crescimento econômico e a organização da força de trabalho industrial, aliados às péssimas condições de trabalho, desencadeavam o que se passou a chamar embate entre capital e trabalho. O crescimento e a organização da burocracia estatal, além de certa autonomia do Estado em relação à sociedade, traziam à luz um segundo embate entre a iniciativa privada e a estatização. Correlatamente, começa a surgir uma terceira questão referente à expansão do capital através da propriedade da terra, A disputa aqui envolverá o capital privado, o trabalho e o Estado.
Constituição de 1937 as ações das políticas sociais desenvolvidas tiveram caráter apenas incipiente, servindo prioritariamente como método de controle dos movimentos sociais emergentes e de reafirmação da legislação social corporativa, incorporando de forma parcial e controlada as reivindicações populares, através de procedimentos clientelistas na relação entre o Estado e os setores organizados da sociedade civil. Nestes termos, como mediadoras da relação entre capital e trabalho, que se desenvolveram as iniciativas governamentais da época, com destaque para a criação da Legião Brasileira de Assistência em 1938 e do Departamento Nacional da Criança, vinculado ao Ministério da Saúde.
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