A QUESTÃO SOCIAL

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Esplanada

2014

sandra maria de matos

A Questão Social

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Trabalho interdisciplinar apresentada ao Universidade Norte do paraná UNOPAR como requisito parcial para obtenção de média semestral na Disciplina de Estatística e indicadores, Economia política, Psicologia social, Fundamentos Históricos Teóricos do ssoc. II.

Prof.: Marcia Bastos, Clarice Kernkamp, Sergio Góes, Marilucia Ricieri e Paulo Sérgio Aragão.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO________________________________________________04

TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLITICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

DESENVOLVIMENTO___________________________________________04

CONSIDERAÇÕES FINAIS______________________________________05

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS_______________________________06

TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLITICAS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

Nos anos de 1960 se tem novas configurações que caracterizam a expansão do capitalismo mundial, impondo a América Latina um estilo de desenvolvimento excluído e subordinado. Diante do crescimento da desigualdade social e da concentração do Capital, o Serviço Social assume certas inquietações e questionamentos que sua visão tradicional e conservadora de mundo não conseguem responder. Diante disso, um amplo movimento de reformulações teóricas, politicas, metodológicas e operativas surgem no Serviço Social, impondo uma necessidade de construção de um novo projeto profissional comprometido com as demandas da classe trabalhista. No âmbito do movimento de reconceituação se confrontaram diversas tendências, resultado de conjunturas sociais particulares, como as ditaduras e as impossibilidades de contestações politicas.

1 INTRODUÇÃO

A proposta desse trabalho é tentar uma releitura critica a respeito da trajetória do Serviço Social no Brasil, desde a sua implantação, suas dificuldades na intermediação entre o estado e a Sociedade civil, sua reconceituação e ainda seu reconhecimento profissão.

Verificar os possíveis avanços na efetivação das politicas publica a pratica profissional do assistente social, abordando a importância da atuação no campo principalmente na educação infantil campo.

Dentro de uma dinâmica de produção de conhecimento cada vez maior no âmbito do serviço social, pergunta-se onde estão as publicações e ainserção do profissional nas mais variadas áreas no mercado de trabalho.

Percebendo o serviço social como instrumento de transformação social, acredita-se que esta deve ter um espaço privilegiado em nosso trabalho onde pretendemos vincular o profissional do serviço social e profissionais de outras formações tendo neste sentido importância dessa interligação. A história do serviço social no Brasil foi marcada por grandes dilemas e transformações.

O Serviço Social é uma profissão cujo processo de construção não aconteceu de forma contínua e linear, da sua gênese á sua trajetória sócio histórico, possuem características complexas, que nem sempre são apreendidas pela sociedade e até mesmo dentro da própria categoria há apreensões divergentes quanto ao seu processo de transformação e atuação profissional. O Serviço Social é uma profissão que surge no seio da Igreja Católica, que teve sua base teórica os conceitos morais, confessional no Neotomismo, em meio a uma conjuntura sócia histórica e contexto institucional, tem hoje em sua fundamentação teórica e pratica o método dialético de Karl Marx. Iniciada ainda na década de 60 e desenvolvida nas décadas de 1970 a 1980, sob a influencia do Movimento de Reconceituação do Serviço Social, contextualizando a conjuntura histórica da época do mundo e principalmente na América Latina. No Brasil, o Serviço Social buscou afirmar-se historicamente como uma pratica de cunho humanitário, através da legitimação do Estado e da proteção da Igreja, a partir da década de 1940.

Os primeiros anos da década de 60 desencadeiam um início de mudanças significativas no serviço social, em uma conjuntura de aprofundamento do debate político na sociedade diante do agravamento da questão social e dos níveis de empobrecimento da população trabalhadora, contrastando com os índices de crescimento econômico verificado em finais dos anos 50. A insatisfação em relação ao tradicionalismo do serviço social ganha visibilidade nos primeiros anos da década de 60 do século XX.

O Serviço Social ingressou num processo de profundas mudanças, apresentando avanços e retrocessos que podem ser apontados como indicadores sócios- conjunturais de sua ação neste período histórico transcorrido entre a década de 1960 e 1980.

Desenvolvimento

As características das politicas sociais brasileiras no período de 1980 a 980 foram o primeiro padrão de mudança social se caracterizando por uma forte expansão de renda per capita acompanhada de significativos de crescimento da desigualdade da repartição da renda pessoal durante 1960 até 1980. O Brasil seguiu orientado pelo avanço do projeto industrialização nacional, com o importante impacto decorrente do movimento geral da urbanização.

Tais mudanças são apontadas por uma crise ideológica, politica e de eficácia da profissão surge na década de 1960, questionando a burocratização do Serviço Social, seu caráter importado a sua ligação com as classes dominantes. Diante da crise dos anos 80, o Brasil se encontrava, economicamente e politicamente, fragilizado, não podendo usar os recursos para enfrentar as medidas de ajuste que imperavam naquele momento.

O país enfrentava um processo circular e crômico de estabilização macroeconômica e politica: A politica econômica acabou se submetendo ao processo econômico e politico, sendo que esses dois processos caminhavam em direções opostas. Da década de 80 em diante, pouco se pode encontrar na literatura do Serviço Social sobre o princípio da autonomia ou autodeterminação como até então era chamado, ainda nos anos 80, após o Movimento Reconceituação do serviço Social, a profissão iniciou uma interlocução com a teoria social de Marx, buscando uma ruptura com o conservadorismo.