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A QUESTÃO SOCIAL NAS DÉCADAS DE 1930 E 1940

Por:   •  15/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  245 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL

ROSANI DE OLIVEIRA CRUZ

A QUESTÃO SOCIAL NAS DÉCADAS DE 30 E 40

Pelotas

2007

ROSANI DE OLIVEIRA CRUZ

A QUESTÃO SOCIAL NAS DÉCADAS DE 1930 E 1940

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina . Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II.

Orientador: Prof. Adarli Moreira Goes.

Pelotas

2007

SUMÁRIO

Introdução .........................................................................................................4

A questão social nas décadas de 1930 e 1940.................................................5

Conclusão ........................................................................................................9

Bibliografia........................................................................................................10

INTRODUÇÃO

Através do capitalismo se institui a sociedade de classes e se plasma um novo modo de relações sociais, surgindo assim uma nova estrutura social, o aparecimento de uma nova classe social que era constituída por aqueles que tinham somente a sua força de trabalho, o proletáriado.

O Serviço Social surge com a ascenção da sociedade burguesa, que através do sistema capitalista explorava o proletariado e mistificava a ilusão de servir, coibindo assim qualque tipo de manifestação e rebeldia do proletariado.

A seguir será feito uma análise do enfrentamento da questão social nas décadas de 1930 e 1940 e seu contexto histórico.

A QUESTÃO SOCIAL NAS DÉCADAS DE 1930 E 1940.

A profissão Serviço Social foi criada para cumprir determinadas tarefas na sociedade capitalista, carregando em seu interior contradições e antagonismos que se explicitam na análise de sua trajetória histórica de prática com as classes sociais.

Tendo como atribuição realizar intermediação entre o poder institucional que executa as políticas oficiais e a população “receptora” dessas políticas.

A assistência social se desenvolveu a partir da mobilização do movimento leigo da Igreja católica a partir da segunda metade da década de 20. O reconhecimento do serviço social como profissão institucionalizada só acontecerá quando a Igreja católica, organiza-se para assumir um papel ativo na chamada “questão social”, somente na segunda metade da década de 30 que a Igreja resolve intervir nesse processo.

A “questão social” está intimamente relacionada com o desenvolvimento dos grandes centros urbanos, pela intensificação do processo industrial que tem como conseqüência a presença política das classes fundamentais e o intenso processo de luta que desencadeiam pela defesa de seus interesses antagônicos.

O reconhecimento da classe operária a nível do Estado vai ocorrer no momento em que os seus protestos e reivindicações atestam ser insustentáveis os níveis de exploração a que é submetida.

O conjunto de leis sociais implementado pelo Estado corporativista, significa o reconhecimento da política da classe operária e da necessidade de que seus interesses sejam considerados pelo Estado, e a “questão social” passa a ser o centro das contradições sociais.

O nascimento do serviço social se situa no processo de regulamentação do mercado de trabalho e do controle externo da força de trabalho proletária.

O serviço social passa a ser utilizado como na implantação do projeto político corporativo da Igreja.

O serviço social vai surgir na década de 30 a partir da iniciativa de grupos sociais femininos vinculados à Igreja católica, cuja origem se localiza na burguesia e aristocratas da época.

A criação da primeira escola de serviço social no Brasil se dá em São Paulo, em 1936, num contexto político conturbado, as vésperas da ditadura que implanta o Estado Novo.

O serviço social surge como um departamento especializado de ação social, que funciona como alternativa à caridade e à repressão, onde o sentido é minimizar as seqüelas do desenvolvimento capitalista e seus subprodutos indesejáveis, principalmente no que se refere às mulheres e crianças.

A Igreja católica lançará mão de todos os recursos a seu alcance para a formulação e execução de uma estratégia política que lhe garanta posições de influência no estado. Sua disposição era de intervir junto ao proletariado, principalmente na família operária , no sentido de recupera-la de sua situação de “degradação moral e física”, através de um trabalho educativo de edificação moral da família operária.

As leis sociais e a origem do próprio serviço social se explicam através da perspectiva de abolir a luta de classes e substituí-la pela colaboração e solidariedade dando lugar a necessidade de prevenção da pobreza.

As medidas repressivas e autoritarismo, assumida

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