A Quanto vale ou é por quilo?

Quanto vale ou é por quilo?

O filme do diretor Sérgio Bianchi lançado em 2005, nos relata uma comparação entre o período da escravidão e da sociedade brasileira contemporânea, apontando o crime, a lavagem de dinheiro, corrupção, escravidão, pobreza, mais-valia e o marketing social como ponto principal da história.

Logo no primeiro episodio do filme mostra um senhor branco raptando o escravo de uma negra, que possuía os documentos legais sobre ele. Decidida  então ela vai atrás de seus direitos e acaba sendo julgada por invadir a propriedade de um branco. Os escravos que ali desejavam a sua liberdade teriam que comprar a sua auforia.

 Posteriormente, o filme coloca em questão as empresas e ONGs que dizem fazer o “bem” em troca de um interesse comum, o lucro. A empresa Stiner investe em um projeto chamado informática na periferia com o intuito de lavagem de dinheiro. Mas o povo que reside no local não ficou muito satisfeito com essa ação.

Com o desemprego e a falta de oportunidade acaba levando as pessoas para o mundo do crime, Candinho foi um deles que desempregado decide entrar no crime, e em busca de dinheiro acaba tirando a vida de outras pessoas.

O sistema capitalista onde o dinheiro é mais importante que o ser humano, induz a sociedade ser mais consumista e cada vez mais individualista. Esse sistema gerador de desigualdade social e opressor divide a sociedade em classes sociais. Atualmente presenciamos todos os dias na televisão cenas de corrupção, lavagem de dinheiro e criminalidade que a maioria das vezes acaba sendo mascarada.

Quanto mais lucro e consumo esse sistema se fortalece gerando um círculo vicioso onde induz o ser humano a querer cada vez mais, aumentando a sim seu próprio ego. A desigualdade social acaba levando ao individuo a se utilizar de meios como a criminalidade para conseguir algo que precisa ou então pela própria necessidade de consumir.