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ANALISE DO FILME: O DISCURSO DO REI RELACIONADO À PSICANALISE

Por:   •  17/10/2015  •  Resenha  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  2.823 Visualizações

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  1. CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

ATIVIDADE PROGRAMADA: ANALISE DO FILME: O DISCURSO DO REI RELACIONADO À PSICANALISE.

SALVADOR

2015

ATIVIDADE PROGRAMADA: ANALISE DO FILME: O DISCURSO DO REI RELACIONADO À PSICANALISE

Trabalho da disciplina Introdução à Psicologia, apresentado ao curso de Serviço Social do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge) como requisito à avaliação semestral, sob orientação da Profª. Corolina dos Anjos Abrantes.

SALVADOR

2015

O filme “o discurso do rei” retrata a historia real do duque, de York, segundo sucessor ao trono da Inglaterra, filho do rei George V. Este recebe a designação de fazer um pronunciamento à nação após uma exposição em Wembley em Londres, o que termina em um completo fracasso, pois o mesmo sofre de gagueira, o que torna impossível que se pronuncie para multidões. Diante dessa situação, o mesmo, contando sempre com a ajuda de sua esposa Elizabeth consulta-se com especialista da área, porém sem sucesso. Diante de tal situação o Duque de York desiste de buscar a cura para seu problema, no entanto sua esposa encontra um terapeuta da fala (Lionel Lougue), que promete curar seu marido se ele se submeter aos seus métodos, sem reserva.

Durante sua primeira consulta, o profissional tenta manter um relacionamento bem informal e amistoso com o paciente (Bertie), que se mostra bem defensivo. Quando o mesmo lhe pergunta qual é a sua memória mais antiga e qual a sua primeira lembrança, o Duque lhe responde que não está ali para falar de problemas pessoais, e que objetivo é apenas ser curado da gagueira e pede a Lionel que cuide apenas da parte mecânica do seu problema, porém ele percebe que esse método não foi o suficiente para cura-lo e volta a procurar o especialista que novamente volta a lhe perguntar sobre acontecimentos ligados a sua infância. O Duque reluta a princípio e no decorrer da conversa, com alguma dificuldade relata que era canhoto e sofreu alguns castigos para aprender a escrever com a mão direita, que tinha as pernas tortas e teve que usar palas para que pudesse andar normal, e quando perguntado sobre seu relacionamento com os pais ele relata que passava a maior parte do tempo com as babas.

 Para a psicanálise a atitude do príncipe, de não querer falar de sua infância esta associada à força psíquica denominada resistência, ou seja, barreiras para impedir que acontecimentos de nossa vida passada, voltem a nossa mente uma vez que não sabemos lidar com eles antes. Ao ser questionado sobre como era sua convivência com as babas o Duque de York demonstra muita angustia, mas com o auxilio de Lionel o mesmo relata os maltrato que sofria da mesma, tais como ser beliscado e ficar sem refeições por grande espaço de tempo, o que lhe causou mais tarde problemas estomacais. A esse comportamento Freud vai chamar de repressão, pois esse processo psíquico tem por objetivo fazer sumir de nossa consciência  aquilo que é forte demais (emoções ligadas a situação),que está na origem do sintoma.

Ao ser questionado sobre quando o problema começou, ele responde que sempre foi assim, o especialista da fala lhe responde que ninguém nasce gago e após alguma insistência o mesmo acrescenta que a gagueira teve inicio quando o mesmo se encontrava entre quatro e cinco anos de idade. Quando perguntado se ele gaguejava quando falava consigo mesmo ele responde que não. Lionel lhe responde então que o problema em questão não é parte dele e sim um sintoma.

    Segundo Ana Bock (2008, P. 49), explicando alguns conceitos psicanalíticos:

         “Sintoma, na teoria psicanalítica, é uma produção – quer seja um comportamento quer seja um pensamento-resultante de um conflito psíquico entre os desejos e  os mecanismos de defesa.O sintoma ao mesmo tempo que sinaliza busca encobrir um conflito,substituir a satisfação do desejo.Ele é ou pode ser o ponto de partida da investigação psicanalítica na tentativa de descobrir os processos psíquicos encobertos que determinam a sua formação.”[1]

Outra teoria psicanalítica que pode ser obsevada através das atitudes do Duque de York é a segunda teoria do aparelho psíquico denominadas de Id, Ego e Superego.

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