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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE MOVIMENTOS SOCIAIS

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.540 Palavras (11 Páginas)  •  277 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP- POLO SÃO LUÍS

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE

MOVIMENTOS SOCIAIS

Trabalho acadêmico apresentado à Uniderp, como um dos requisitos para obtenção de nota da disciplina Competências Profissionais.

        O que podemos verificar é que os movimentos sociais mobilizados na America latina tomaram proporção expansiva se difundido em vários cenários para discutir, suas formas, demandas, identidade que constroem redes, que se estruturam em prol de objetivos, manifestações culturais, políticas e sociais que se articulam visando o bem do todos. Hoje os movimentos apresentam caráter educativo social que leva a palavra tão usada no mundo globalizado, que é a Inclusão Social, podemos percebe ainda que sejam movimentos civilizados, com práticas e ações organizadas, que lutam por identidades próprias, reconhecimento da diversidade cultural, há neles igualdade, fraternidade e liberdade, os protagonistas dos movimentos buscam sem um caráter educativo de aprendizagem a cada encontro, pois se atualizam e buscam parceria com entidade da sociedade civil e política tem grande poder de controle social e constroem modelos e projetos de inovações sociais.

O novo milênio apresentou conjuntura social e política extremamente contraditória na America latina. Em outros países os movimentos sociais obtiveram mais organizações tanto interna como externa, perderam força política por diferentes razões, esses são extremamente diferenciados segundo o tipo e grau de organização, demandas, articulações, projeto político, trajetória histórica, experiências vivenciadas no plano político-organizativo. Em outros países houve uma radicalização do processo democrático e o ressurgimento de lutas sociais tidas como tradicionais, a exemplo de movimentos étnicos (indígenas). Os indígenas acenderam na cena pública como agentes de novos conflitos e renovação dos movimentos e lutas sociais coletivas, onde elegeram representantes de supremos, suas lideranças. A luta hoje é elemento novo e a forma e o caráter que estas lutas por direitos, reconhecimentos de suas culturas e da própria existência redistribuição de terras em seus territórios de seus ancestrais escolarização na própria língua etc.

Outros movimentos que sempre estiveram á sombra e tratados como insurgentes e emergem com força organizatória. Outros ainda se articulam em redes compostas de movimento sociais globais como o MST (Movimento Sem Terra) e a via Campesina e passam a ser discriminados e criminalizados pela mídia e alguns órgãos público. Fóruns globais articulam vários destes movimentos em mega eventos como o Fórum Social. Movimento ambientalista, que são executados em algumas regiões sendo politizadas, por Ex: Rio São Francisco: na construção de barragens em várias partes do Brasil.

O movimento negro, ou afro-descendente, avançou em suas pautas de lutas, Ex: com a política de cotas nas universidades programa PROUNI etc. com bastante suporte de política pública e movimentos dos estudantes por melhores condições e direitos em universidades. Além da ampliação dos sujeitos protagonistas de ações coletivas, ocorreram alterações, na forma de mobilização e na forma de atuação.

Agora em redes, que resultam do alongamento das fronteiras dos conflitos e tensões sociais em virtude da nova geopolítica que e a globalização econômica e cultural tem gerado. Assim podemos dizer que o movimento social no mundo globalizado mudou de nome adquiriu varias vertentes e novas conjunturas, enfrentando enormes desafios, mas com novos tipos de propostas tem sido governamentais e agencias multilaterais em processos massivos e sistemático de participação comunitária.

Novas formas de organizações, criadas como Fórum específico transversais ou transacionais assim como novas redes temáticas tem se formado em articulações eventuais ou mais permanentes, se juntam movimentos, moradia, saneamento, transporte de jovens, mulheres, negros, grupos culturais, atividades artística e ativista ambientais e sindicais etc. fazendo dos problemas sociais e das políticas publica e objeto de renovação de ação.

 A nova realidade no campo do associativismo onde se localizam as instituições são inscritas tem como pressuposto um modelo diferente daquele que ocorreu no Brasil no ano de 1980, a era movimentalista dos movimentos sociais. Atualmente, mobilizar pessoas envolve não apenas um chamamento para uma ação diretamente relacionada com um interesse de sua categoria ou classe social.

No novo paradigma, mobilizar pessoas dever ser uma tarefa integral: mobilizar corpos, emoções, pensamentos e ação de forma a provocar mudanças nos hábitos e nos comportamentos dos indivíduos, alterando o resultado de sua participação social, inserido na comunidade própria, colaborando para desenvolver “espírito comunitário”.

Podemos observar que de acordo com musica “preso a liberdade” – quer dizer muito para nós brasileiros, os direitos dos cidadãos na maioria das vezes não é reconhecido na hora mais esperada, o poder econômico extrapolado por uma parte da população em quanto a grande maioria vive abaixo da linha da pobreza, nas condições mais sub-humanas possíveis “ver mas não poder ter”.

Esta música nos apresenta as limitações diante do poder do governo, criar, divulgar, propagar, mas não chegar diretamente ao publico alvo. Já que a vontade legitima é mana de cidadão que passam a serem parceiros.

Democracia é um regime político que por se basear na vontade do povo, tende a gerar melhores condições de vida para a população, pode ser também a participação pode ocorrer através de eleições, plebiscito. Democracia vem da palavra grega “DEMOS’ que significa povo, costuma-se dizer é governo do povo pelo povo e para o povo. Por outro lado, os paradigmas do nosso tempo têm consolidado um egocentrismo em detrimento da solidariedade. Por isso, a Democracia, nos dias de hoje, exige também uma real cidadania, enquanto direito, mas também enquanto dever e qualidade. Qualidade de quem é cidadão nesta grande cidade que é o Mundo, com o dever de respeitar os direitos dos outros.

A Democracia precisa, ainda, do oxigênio da solidariedade, pois o individualismo neoliberal e a ganância especulativa são, na verdade, os seus principais inimigos.

As democracias não se podem isolar, mas também não podem servir de estratégias de exploração e de neo-colonização dos fortes sobres os fracos para onde viajarão os subprodutos dispensados pelo fastio do consumo dos produtos dos primeiros. O poder do Povo tem a ver com o progresso, com o bem e com a justiça.

Esta dita globalização é sobre tudo de pendor econômico e infelizmente sem sinais  de solidariedade para com os países mais pobres.

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