Articulação dos Conteúdos dos Seminários Temáticos

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO E PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ASSISTENCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE LAURENTINO......................................4

SECRETARIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E SUA ATUAÇÃO...............................10

CONCLUSÃO............................................................................................................16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................17

INTRODUÇÃO

Pretende-se através deste trabalho produzir uma articulação dos conteúdos dos seminários temáticos estudados com a relação da prática do cotidiano profissional.

Para isso, através deste, procurou-se demonstrar o perfil da população de um município pequeno, destacando as principais atividades da Secretaria da Assistência Social em seu trabalho diário, finalizando com atitudes que poderiam ser tomadas diante da situação atual.

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO E PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ASSISTENCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE LAURENTINO.

Breve caracterização do município, para que se possa entender melhor a área da atuação em que a Assistência Social está inserida.

Com o processo de colonização em 1910 através da vinda João V. Pereira e posteriormente de italianos, açorianos, alemães e demais etnias, surge o município de Laurentino. Situado na região do Alto Vale do Itajaí e emancipado de Rio do Sul em 12 de junho de 1962, o município faz divisa ao norte com Presidente Getúlio, ao sul com Agronômica e Trombudo Central, ao leste com Rio do Sul e a oeste com Rio do Oeste. Está situado entre a Serra do Mar e a Serra Geral, a 345m acima do nível do mar, com topografia excessivamente irregular e com área de 79,7km2. Possui clima subtropical temperado, com temperaturas que oscilam entre 12ºC e 14ºC no inverno e 28ºC e 31ºC no verão.

Laurentino possui uma vegetação primitiva de Mata Atlântica, bastante densa, atingindo alguns metros de altura. É um município essencialmente agrícola, com grande cultivo e secagem de fumo, fazendo com que o consumo de lenhas aumente, gerando a diminuição dessa matéria-prima, bem como ocasionando problemas ambientais pela falta de vegetação natural e pela aplicação elevada de agrotóxicos, atingindo também a saúde da população.

Segundo a Contagem da População – 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa populacional em 01 de julho de 2008 no município é de 5.697 habitantes. Nos últimos tempos, nota-se um aumento de migrações das áreas consideradas rurais para a urbana, bem como o aumento das migrações de famílias advindas de outras regiões do Estado, especialmente Norte e Planalto Serrano; população esta que muitas vezes não tem acesso à escolarização, nem à qualificação profissional, passando a viver em más condições de habitação, subemprego, contribuindo assim para o aumento do número de famílias em situação de vulnerabilidade social no Município.

No período de colonização, a economia era voltada para a sobrevivência, sendo a agricultura trabalhada de forma bastante rudimentar. Com o processo de modernização e o auxílio de transporte fluvial, os moradores iniciaram a comercialização de alguns produtos. Primeiramente, com a exploração da madeira, o que representa hoje inúmeros problemas ambientais e sociais, como a degradação do solo, assoreamento dos rios, contaminação da flora e fauna. Atualmente, a economia do Município baseia-se na agricultura, na indústria e no comércio, sendo que a estrutura fundiária caracteriza-se pelo minifúndio, com área média das propriedades rurais de 12 hectares. Dentre as culturas agrícolas, encontram-se o fumo de galpão, fumo de estufa, fumo em corda, feijão, milho, olericultura, mudas frutíferas e ornamentais. A atividade industrial caracteriza-se pela industrialização dos produtos agrícolas (conservas, doces, fumo picado), confecção, marcenaria, oficinas mecânicas e manufaturas de tecido.

Os recursos utilizados na área da saúde provêm do Governo Federal, Estadual e Municipal. Atualmente o município de Laurentino possui uma unidade de atendimento à saúde (Posto de Saúde). Na Unidade Básica de Saúde (tipo B), são oferecidas, consultas médicas, notificação de doenças, distribuição de medicamentos, Programa de Saúde da Família (PSF), entre outros. Quando se apresenta a necessidade de internação hospitalar, todos os atendimentos são encaminhados para o município de Rio do Sul e outros Centros de Referência.

Em 2001 foi implantado o PSF, que conta com uma equipe de: 10 agentes de saúde, 01 enfermeira, 01 dentista, 01 auxiliar de consultório dentário, 01 médico (clínico geral) e 01 auxiliar de enfermagem.

No espaço denominado Casa da Cidadania, são desenvolvidas ações de vigilância sanitária e epidemiológica, além de ser o espaço de atendimento da Assistência Social.

Desde 1981, grande parte da população do Município é abastecida com a rede de água e rede de esgoto no perímetro urbano através da Companhia Catarinense de Água e Saneamento (CASAN), mas sem tratamento final de resíduos. Com base nos dados do Cadastramento Único, referente ao mês de novembro de 2008 que reúne famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família bem como aquelas com renda per capita de até meio salário mínimo residentes no Município, verificamos que quanto ao tipo de abastecimento de água, 55% da população cadastrada têm acesso à água através de poço ou nascente e 45% através da rede pública (CASAN).

Na zona rural do município, apenas 13% dos domicílios tem acesso a água fornecida pela rede pública, sendo que na