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Bairro da lagoa

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.285 Palavras (14 Páginas)  •  191 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ESPECIALIZAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

MARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA DOS SANTOS

MULHERES CHEFES DE FAMÍLIA

Porto Velho

2014

MARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA DOS SANTOS

MULHERES CHEFES DE FAMÍLIA

Trabalho apresentado ao Curso Especialização em Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.Disciplina: estatística e Indicadores Sociais, Processo de Trabalho  e SSOC e Comunicação na Pratica do Assistente Social.

Orientadores: Professores; Amanda B. Gonçalves,Clarice da Luz Kemkamp e Rodrigo Eduardo Zambon.

Porto Velho

2014

1 INTRODUÇÃO

        Durante todo o século XVIII, o modelo das famílias foi, indelevelmente, marcado pelo modelo nuclear da burguesia da época, onde os membros da família eram compostos, basicamente, por pai, mãe e filhos. Agora, no momento em que a família se afastava desse modelo era assinalada como incompleta ou desestruturada.

        Atualmente, observa-se que a família de tempos atrás está sendo inserida na categoria interpretativa, de modo que o tipo ideal fosse concreto, de forma que as famílias fossem consideradas modelos padrões todas bem estruturadas pelo menos no amor, e os novos relacionamentos são tidos como fora do padrão, gerando assim um conflito no modelo já estabelecido ou hegemônico.

        Os primeiros contornos normativos acerca dos direitos das mulheres começaram a surgir aos poucos no cenário brasileiro, tendo o seu ápice com a criação da Constituição Federal de 1988, servindo como pilar para dois grandes momentos da história que foram a criação do Estatuto da Mulher Casada e da Lei do Divórcio.

        Até a metade do século passado, as mães solteiras eram vistas pela sociedade como um grupo marginalizado, ao qual a legislação não concedia qualquer direito.

        Com o decorrer dos anos, as mães solteiras conquistaram os mesmos direitos que antes pertenciam somente às mulheres casadas.

        Como mencionado anteriormente, a família tem sofrido profundas modificações em sua estrutura ao longo dos anos, onde as mulheres começaram a assumir a chefia da família gradativamente.

        A evolução da mulher começa desde os primórdios, mas somente começou a ganhar uma atenção lá pela Grécia e Roma, quando começaram os primeiros estudos em torno das famílias.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

        Porque as famílias brasileiras chegaram ao nível de desestabilização encontrados no dias atuais. Antigamente, encontrávamos famílias consideradas normais como: pai, mãe e filhos. Hoje, encontramos todos os tipos de combinações de membros, como: mãe e filhos; pai e filhos; filhos morando com parentes, etc;

        O presente trabalho estudará as mulheres que são chefes de família, ou seja, aquelas que trabalham para sustentarem o lar.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

        Explicar porque a família mudou do modo clássico para o modo atual. Quais as repercussões que esta modernidade trouxe para as famílias atuais.

3.2 Objetivo Específico

        Adentrar na problemática da família atual após as mulheres saírem do leito de seus lares para fazerem o papel que foi imposto pela natureza aos homens.

4 JUSTIFICATIVA

        Nos dias atuais, pessoas ignorantes e sem conhecimento ironizam o casamento tradicional, aquele compromisso assumido perante o padre casamenteiro da igreja e a sociedade.

        É do conhecimento de todos que o convívio entre duas pessoas diferentes muitas vezes não é fácil, mas é assim que as pessoas são geradas para o mundo, pois o individualismo criado pela “sociedade capitalista” em que vivemos acabou por disseminar desconfiança entre as pessoas, e isso é um péssimo caminho para a manutenção da amizade e da concórdia que tanto se sonha para as famílias resultando em mulheres que saem de casa para cumprir o papel dos maridos.  

5 METODOLOGIA

        A metodologia empregada neste trabalho é, exclusivamente bibliográfica, abrangendo livros impressos e obras artigos virtuais.

        O que seria deste expediente se não fossem os ilustríssimos estudiosos da área em dedicar-se na busca da causa que levou estas mulheres a abandonarem o leito de suas casas para buscarem do sustento da sua família.

6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6.1 As mulheres chefes de famílias e suas conquistas

        Como mencionado anteriormente, a família tem sofrido profundas modificações em sua estrutura ao longo dos anos, onde as mulheres começaram a assumir a chefia da família gradativamente.

        A evolução da mulher começa desde os primórdios, mas somente começou a ganhar uma atenção lá pela Grécia e Roma, quando começaram os primeiros estudos em torno das famílias.

        Acerca dessa questão, Silva segue complementando que:

A constituição da família greco-romana está profundamente relacionada com as crenças antigas. Nesta época, a religião se manifestava dentro de casa e não nos templos, isto é, “a religião antiga era estritamente doméstica [...]” . Os religiosos acreditavam que os deuses habitavam os lares de cada indivíduo. Cada lar tinha seus deuses. Cada família era independente, cada uma tinha a sua regra, cada qual cultivava seus deuses e nenhum poder externo tinha a capacidade de interferir, estabelecer regras e normas de crença e culto, na religião de cada família. Sendo assim, a religião era a razão pela qual a civilização romana estava dividida em grupos familiares, mesmo não sendo ela quem coordenava as regras de como a civilização deveria estar estruturada.

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