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CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  17/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.579 Palavras (7 Páginas)  •  216 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

serviço social

ygor marcelo chalega do prado

CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960

A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL

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Corumbá

2015

Ygor marcelo chalega do prado

CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960

A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social)  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Estatisticas e Indicadores Sociais, Economia Política, Piscicologia Social, Fundamentos Histórico e Teóricos so SSOC. II.

Prof. Clarisse da Luz Kernkamp, Sergio de Goes Barboza, Maria Fernanda Caleiro e Danillo Ferreira de Brito.

Corumbá

                        2015

SUMÁRIO

        

INTRODUÇÃO4

CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL5

CONSIDERAÇÕES FINAIS7

REFERÊNCIAS9


INTRODUÇÃO

                

        Este presente trabalho apresenta as políticas sociais e o serviço social no período que abrange 1960 a 1980, compreendendo suas várias vertentes, e como cada um era influenciado pelos movimentos sociais e o governo. Fazendo assim um apanhado geral de todo um período de mudanças e interferências sofridas pelos governos de maneira negativa.

        Políticas Sociais são políticas adotas entre o governo e a população visando sempre a qualidade de vida da população, porém não é sempre assim que ocorre, essas políticas podem ser usadas para manipular, calar e reprimir a sociedade. É de função de estas oferecerem: Saúde, educação, Assistência Social, Justiça, direitos, saneamento, habitação, previdência social e meio ambiente.

        É de função de o assistente social ser o intermediador de cobrar estes serviços que devem ser fornecidos pelo governo, acompanhar os investimentos feitos nessas áreas e controlar os orçamentos.

        Entenderemos então durante o decorrer deste trabalho se o governo cumpria suas funções, se as políticas sociais eram voltadas em favor do bem estar da população ou apenas um meio de assistencialismo, e se o assistente social cumpria com seu dever e podia exercer suas funções.

        Lembrando que todo este trabalho esta embasado em dados históricos e referencias que foram cedidos por assistentes sociais, psicólogos e historiadores.


CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960

A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL

As primeiras políticas sociais que vou abordar são as que antecederam o regime militar, e foram influenciadas pelos movimentos sociais sindicalistas revolucionários que aconteceram por causa da Reforma de Base sugerida por João Gullar, essas reformas de base interferiam na questão agrária, o que não foi aceito de bom agrado a burguesia que não queria aceitar, e ao mesmo tempo incitou o proletariado que com isto criou movimentos sociais, e então vemos o primeiro equivoco dentro das políticas se é que assim podemos chamar. Lembrando que o proletário já estava esgotado do governo populista que vinha reinando.

        O poder público para tirar todo o poder da população começa então uma política de exclusão da população em qualquer forma de interferência e controle nas políticas desenvolvidas desde então.        Vemos então como as políticas sócias no Brasil sofrem interferências do setor econômico e do poder publico, isso ocorre porque as políticas sociais são estritamente ligadas ao desenvolvimento industrial, e usadas para desenvolvimento da economia também, uma vez que o proletariado sofre para que a economia cresça, esquecendo-se então o foco das políticas sócias que são o inverso de sofrer.

        Acontece então o Golpe Militar que vem com caráter revolucionário e mudando o quadro referente aos subalternizados, que nesse momento passam por restrição aos direitos humanos e direito a cidadania prevista por legislação. Essa violação foi feita por meio de medidas administrativas, a fim de entrar com um regime rígido que cortava investimentos em infra-estrutura e controlava os orçamentos públicos, tudo isso interferindo nas políticas sociais que parecem ser praticamente nulas nesse período.

                As políticas sociais usadas tinham um teor mais ligado ao crescimento econômico do que visar o bem estar do proletário. Foras estas criações: Fundo de garantia por tempo de serviço, o banco nacional de habitação. Sendo legitimado o que chamaram de “milagre econômico”.

        Mas tudo isso ocorreu por uma submissão ao mercado externo e também com políticas sociais como o arrocho salarial e a restrição de crédito, fatores que interferiu na sociedade como classes, sendo o proletário esmagado por falta de direitos e uma péssima qualidade de vida.

        Na década de 1960, os assistentes sociais organizaram vários encontros – nacionais e regionais – para por em pauta assuntos de grande interesse para a categoria. Em 1961, no Rio de Janeiro ocorreu o II Congresso Brasileiro, onde o tema central foi “Desenvolvimento nacional para o bem-estar social”. No ano seguinte A conferência internacional ocorrida em 1962, ocorrida em Petrópolis enfocou o tema “Desenvolvimento de comunidades urbanas e rurais”. Estes fatos foram apresentados para mostrar o posicionamento da categoria mediante a iniciativa internacional que neste período apoiava as estratégias desenvolvimentistas do país:
“Configura-se então, o que passa a denominar de Movimento de Reconceituação do Serviço Social, determinado por uma conjuntura de crise e de dependência político-econômica em relação ao imperialismo norte-americano.” (Ozanira, pág.71)
        O Serviço Social adota o tradicionalismo e busca uma ruptura com o conservadorismo, ficando mais próximo dos movimentos sociais de “esquerda” principalmente aos sindicados. Nesse mesmo contexto começa então a questionar se estão sendo usados como instrumentos do capitalismo.                 
 Em meados da década de 70, um grupo de assistentes sociais começa a pensar sua prática a partir da vertente instrumental técnico, na busca de alcançar a eficácia de sua ação. Este período é denominado por Netto de Processo de Renovação do Serviço Social. Podemos citar o encontro de Araxá – ocorrido em 1967 – conhecido por I Seminário de Teorização do Serviço Social, o que culminou em mais Sete encontros para debater os pontos elencados neste seminário citado.
        Mas a profissão foi ganhando espaço e reconhecimento com os eventos democráticos dos anos 1980, inaugura-se o debate da ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo. Segundo Netto, a partir da década de 80, sob a influência crítica da vertente Marxista, a profissão aponta a “Perspectiva de Intenção de Ruptura” de um profissional engendrado em oriundas perspectivas de atuação.

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