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Dependência Química Mães de Dependentes Químicos Residentes no Parque Vila Nova

Por:   •  15/12/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.237 Palavras (13 Páginas)  •  407 Visualizações

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FACULDADE DUQUE DE CAXIAS

SERVIÇO SOCIAL

JUREMA CRISTINA SILVA COSTA

PESQUISA SOCIAL

Duque de Caxias

Dez., 2016.

Jurema Cristina Silva Costa

Dependência Química

Mães de Dependentes Químicos Residentes no Parque Vila Nova

Duque de Caxias

Dez., 2016

Tema:

Dependência Química

Objeto de Estudo:

As mães dos dependentes químicos residentes no Parque Vila Nova

Objetivo Geral:

Conhecer as dificuldades vividas pelas mães dos dependentes químicos residentes no Parque Vila Nova.

Objetivos Específicos:

•        Traçar o perfil socioeconômico de uma amostra das mães dos dependentes químicos residentes no Parque Vila Nova.

•        Verificar quais instituições as mães dos dependentes químicos residentes no Parque Vila Nova procuraram para tratamento dos mesmos e orientações para si.

•        Verificar quais os apoios as mães dos dependentes químicos residentes no Parque Vila Nova receberam.

Categorias Teóricas:

•        Dependência Química

•        Gênero

•        Maternidade

   

Motivação:

     A escolha por esse tema foi mediante o convívio de perto com essa realidade e poder constatar como as famílias ficam inertes mediante esse dilema. Foram longos anos de adversidades, acompanhando tudo de forma apática, pois foram sucedidas diversas tentativas de internações em clínicas de reabilitação, acompanhamentos em N.As, e todas outras dificuldades vivenciadas ao longo desse tempo.

         A cada melhora surgia uma recaída e voltava todo aquele turbilhão de emoções e todos tinham que buscar forças novamente para recomeçar. Porém, hoje alguns desses dependentes se encontram reabilitados e atuam de forma voluntária mostrando que é possível conseguir se reabilitar com força de vontade e principalmente com o auxílio da família.

         Por ser moradora da localidade há vinte anos e conhecer muitas dessas famílias e boa parte delas terem  conhecimento do meu envolvimento na área de Serviço Social algumas me procuram na  busca de  informações de como proceder, aonde ir, com quem falar. Eu as direciono ao CAPS mais próximo de sua residência, onde poderão fazer acompanhamentos médico e psicológico e se for necessário, encaminhados para internação.

       Acredito que essas famílias  recebendo apoio profissional, e sendo acompanhadas por assistentes sociais e psicólogos,  conseguirão buscar a melhor forma de como lidar com os dependentes e a lutar pelos seus objetivos, pois com o apoio profissional e familiar entende-se que fica mais fácil obter êxito no processo de reabilitação.

Revisão Teórica

Visando os elementos desse objeto de pesquisa temos três categorias teóricas:

•        Dependência Química

•        Gênero

•        Maternidade

Dependência Química

           Dependência, em latim adictere, significa estar preso ou escravizado. O ser humano escolhe formas de dependência, e tem uma gama de opções – financeira, emocional, relacional, química. Toda dependência tem um comportamento biológico, psicológico, social, familiar ou espiritual. (AFORNALI, 2011).

           Dependência química é o comportamento de um sujeito na relação com uma substância psicoativa, ou seja, qualquer droga que altere o comportamento e que possa causar dependência tais como: o álcool, maconha, cocaína, crack e medicamentos para emagrecer a base de anfetaminas, calmantes indutores de dependência ou faixa preta e nicotina. (PADILHA, 2012).

          A dependência química é uma doença que atinge 10% (dez por cento) da população mundial, é uma doença totalmente democrática que não escolhe raça, religião, estada social, ou região do mundo, ocorre nos palácios, nas favelas e na classe média. (GONÇALVES, 2010).

         Para Afornali:

A dependência química abrange todos os componentes envolvidos nas demais dependências, sendo, assim, um problema de ordem biológica, psicológica, familiar e espiritual, e ainda carrega consigo um fenômeno chamado co-dependência. (2011, P.16)

        A dependência pode ser considerada como atingindo não somente o dependente, mas também a sua família. Os familiares de dependentes, muitas vezes adoecem emocionalmente, sendo essencial que a família se trate, receba orientações a respeito de como lidar com os sentimentos do dependente. (PADILHA, 2012).

        Ainda segundo a autora, o dependente por sua vez sofre a dependência física, caracterizada pela presença de sintomas físicos desagradáveis, que surgem quando interrompe o uso, diminui de forma abrupta ou em abstinência. A dependência psicológica tem como características o intenso estado de mal estar psíquico, sintomas de ansiedade, depressão, dificuldades de concentração entre outros, a partir do momento em que o indivíduo para de ingerir a droga na frequência e quantidade habitual. Socialmente sofre pela aceitação da sociedade que o exclui e não vê com bons olhos e também não procura ajudar.

       As primeiras experiências com drogas ocorrem, frequentemente, na adolescência. Vários trabalhos, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS) têm evidenciado a precocidade da faixa etária do início do uso de drogas, geralmente dentro da adolescência, entre 10 e 19 anos. São várias as situações que levam jovens e adultos a experimentar drogas, entre elas estão desajustes familiares e dificuldades de adaptação social, perda de um ente querido, timidez, curiosidade, sensação de risco, busca de aventura. (BALLONE, 2010).

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